Ideologia
Ser professor é ir além do currículo. É não corroborar com a ideologia neoliberal que o transforma em colaborador de um sistema de ensino que faz da escola um aparelho ideológico do Estado.
Muitas pessoas querem uma ideologia que justifique suas ideias, mas desconhecem que a principal sabedoria está na coerência.
Os crimes do ateísmo geralmente foram perpetrados através de uma ideologia arrogante que vê o homem, não Deus, como o criador de valores. Usando as últimas técnicas de ciência e tecnologia, o homem procura deslocar Deus e criar uma utopia secular aqui na Terra. É claro que, se algumas pessoas – os judeus, os proprietários de terras, os impróprios ou os deficientes – devem ser eliminados para alcançar essa utopia, esse é um preço que os tiranos ateus e seus apologistas se mostraram dispostos a pagar. Assim, eles confirmam a verdade do dito de Fyodor Dostoyevsky: “Se Deus não existe, tudo é permitido”.
A idéia do futuro é central na ideologia e energia do século XX e, de muitas maneiras, está misturada à idéia de utopia.
A cultura popular incorpora elementos da ideologia e da cultura dominantes que, ao se converterem em senso comum, penetram nas massas.
As artes foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural, baseada na ideia e na prática do consumo de “produtos culturais” fabricados em série. As obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo.
Não é a ideologia que faz a pessoa, mas as pessoas é que deturpam e emburrecem as ideologias que abraçam.
O homem que se liberta de ideologia política faz o mesmo que o fanático que descobre que Deus não existe: torna-se dono de si.
As pessoas ainda não perceberam que não é a ideologia de um governo que mata, mas sim aquele que governa. Tanto o comunismo quanto o liberalismo seriam bons regimes, se fossem regidos por boas pessoas. Mas as pessoas são invariavelmente umas cretinas (tanto as que governam quanto as que são governadas), e os resultados disso conhecemos muito bem. Após tanto tempo e depois de tantas desgraças, ainda não percebemos que não são ideias postas num papel que matam, mas aqueles que as corrompem em sua execução.
Seu argumento só será válido quando você tirar ele da cabeça e testar o poder da sua ideologia na reação alheia.
Mirar em uma pessoa é tortura.
Como vai ser a sua construção sentimental?
Sem ação não há reação, tudo que está parado não evolui.
A razão da vida é a coleção de sentimentos bons que podemos ter.
Só você sabe sua forma de sentir, e se não souber, vai trilhar a história de alguém.
A luz que brilha, resplandece sua face, abre os desejos a uma nova ideologia, um novo momento, uma nova oportunidade. Por que se desvalorizar se existe o outro dia para consertar? Aprimore seus conhecimentos e não deixe de viver, não deixe de sonhar ou buscar. Deus nos dar 24 horas para caminharmos em busca de concertos e não subestima nossa capacidade. Não desacredite em suas qualidades, mas agradeça por tudo que fizeste. Caminhe incessantemente em busca de seus ideais e responda para si mesmo o que um dia você perguntou.
Fique em paz.
É UMA QUESTÃO DE IDEOLOGIA POLÍTICA
Comparo a ideologia política que defende veementemente à igualdade social , com o enredo da história do desenho animado caverna do dragão. Lá o mestre dos magos promete sempre aos garotos a passagem de volta para o mundo real, os faz fazer vários sacrifícios em troco de nada. A ideia que se dá, é que o verdadeiro vilão da história não é o vingador, mas sim o próprio mestre.
Fazendo uma correlação com a política brasileira, comparo a ideologia política igualitária, com o mestre dos magos. Vive sempre com a melhor das intenções lutando pela igualdade e liberdade do seu povo, no entanto, veridicamente, não os quer livres. Senão o propósito da sua existência, o seu espectro político deixa de existir, para que uma filosofia política que luta pelo igualitarismo se todos alcançarem a igualdade tão prometida?
Abril de 2023
Não sou cristão nem ateu, sou poeta!!!
Não tenho cor nem ideologia
Não sou a favor da morte
Nem a favor da vida, sob a pena capital
Da neutralidade e da covardia
Se julgo as razões de outrem
Faço isto à revelia...
Sou escravo de uma ilusão de liberdade
Não sou,
nem nunca serei
escravo de ideologia
nem escravo do amor
nem da alegria...
Sou livre
assim penso e vivo
tenho um coração calmo,
ativo com muito defeito
um coração que ama
que ri, que chora e sangra.
Escravo do riso eu seria,
se não soubesse
como tolos são os que riem à toa
contudo, no meu universo
não há espaço para distração
de natureza humana.
Há contradição no meu discurso
e confusão no curso da minha epígrafe
enquanto escrevo e penso
outra ideia surge, no subterrâneo
onde o meu inconsciente
trava luta com minha lucidez
superficial.
Sou escravo de mim mesmo
dos meus servos-heterônimos
que conscientemente me guiam
quando eu divago sobre as suas teses
e admito que na obscuridade,
na verdade, são todas minhas.