Identidade
O que acontece?
Quando o mundo dos sonhos se mistura com o real?
Mas, o que seria natural?
Talvez o mundo dos sonhos não seja assim tão desconexo,
Alelo,
Um paralelo,
Um paradoxo do Multiverso chamado subconsciente,
Nossa Intrínseca caixa de pandora,
Que aflora,
Vem pra fora,
De maneira exuberante,
Irritante,
Complexa demais,
Sem mais,
Na bagunça do ser um Ser.
Eu sou cozinheira e sempre serei cozinheira. É tão bom saber que somos algo, que sabemos fazer algo.
Um melhor entendimento da mente consciente poderá interferir na mente subconsciente e inconsciente e, consequentemente, contribuir para o tão almejado equilíbrio que nos aproxima do nosso verdadeiro Eu.
Os comprimidos que devemos tomar para sermos como todos os outros. Sem esse medo todo. E a tristeza. Sem a raiva. Aqueles comprimidos inibem muito mais, o nosso verdadeiro eu.
Perdoe meu jeito um tanto desligado de vivenciar as coisas, tanto do presente quanto do passado. Não é que eu não tenha sentimentos, mas mergulho muito fundo e onde estou é frio, escuro e pesado.
Pareço não me importar porque vivo encolhido a procura de conforto e calor.
Pareço o que não sou, pois nas sombras toda silhueta parece com um vilão, tudo vira terror.
Pareço ser rude pois sinto o mundo me esmagar constantemente com suas promessas e decepções, com sua falta de amor.
Não confunda meu sorriso e nunca julgue minha seriedade, pois sou profundo demais para ficar entendido entre suas meias verdades!
Eu não entendo, por que nós temos voz e não gritamos?
Quando foi que aprendemos a não sermos quem nós somos?
Quando foi que esquecemos os sentimentos que temos?
E quando foi que deixamos o amor no esquecimento?
Quando foi que mudamos ao ponto de não lembrarmos a essência da nossa existência,
Abraçarmos os erros?
Em um mundo preto e branco, eu escolho ser a COR.
Em um cenário de guerra, perco a razão, mas não a PAZ.
Não mudar pelo que pensam sobre mim é o meu LEMA.
Levar a vida com autenticidade é minha IDENTIDADE.
Já se foi o tempo em que eu não tinha VOZ própria.
Hoje, com meus próprios passos, sei fazer MINHAS ESCOLHAS.
Regar princípios diante dos embaraços da vida é o meu dever.
Buscar aprender com as adversidades, só me fará crescer.
Fé em Deus é o meu sustento para enfrentar o que vier.
Abrir mão do que me acrescentou valor jamais será uma opção.
Se abalar com afrontas dessa vida não está no meu roteiro.
Ser forte, mesmo diante das fraquezas, é o meu objetivo primeiro.
Enfim, viver o que eu sou, e não o que queiram que eu viva.
Acreditar veementemente em mim, mesmo que o senso comum me considere como apenas "mais um."
Sorrir sem depender da felicidade alheia é o meu combustível.
Amar intensamente a cada segundo do meu respirar é a minha razão de CONTINUAR em meio ao suspirar do meu existir.
Eu tenho feito muitas coisas, tanto boas quanto ruins, mas não sei se cabe falar disso neste momento. Eu poderia pedir para você evitar certos lugares, certas decisões, e há pessoas que eu preferia que você não conhecesse ou com quem você talvez não devesse se envolver, mas se você não fizer isso tudo eu deixo de ser quem sou.
É com o coração apertado, com o grito preso na garganta que mais um dia vivo aquilo que inventei de mim.
Viver o inexistente é acordar diariamente com a dor de não expor quem você realmente é... É seguir o inócuo visando agradar a sociedade... É repreender o seu ser, o seu espírito, para não ser apedrejado...
Viver o inexistente é infelizmente carregar as marcas dolorosas e uma série de consequências por não explicitar a sua essência, não pela sua vontade, mas pelo medo que o cerca e te menospreza...
É seguir a vida... flutuando nas correntes da inexistência...
Fazer o quê se sou assim
Se em cada coisa que eu toco
fica o jasmim
Fazer o quê se estou aqui
metade em você
metade em mim
Você está em tudo o que eu gosto
O que quer quando me olho?
Se em tudo que eu pulso
você vibra
Se em tudo que é certo
está teu projeto
com 3 letras teu nome
Meu sobrenome incompleto
Agora não quero
menos que tudo
E um pouco mais
não acerto
Você faz ideia de como é minha vida? Milhares de pessoas me seguem todos os dias, veem tudo o que eu faço, mas não fazem a menor ideia de quem eu sou.
Minha arte está enraizada em uma única reflexão: por que eu não sou como os outros? (...) Minha arte dá sentido à minha vida.
Ao longo da minha carreira, os executivos sempre diziam: “Uma boa moça não fica dando opinião. Uma boa moça sorri, acena e agradece.” Eu me tornei a pessoa que queriam que eu fosse.
Quem quiser saber alguma coisa sobre mim – como um artista que, por si só, é significativo – deve olhar atentamente para as minhas obras e procurar reconhecer o que sou e o que quero.
Não sabemos definir o nosso si mesmo, mas sabemos que ele está lá e que o distanciamento entre nós e ele é angustiante.