Identidade
Propósito para 2021: novo ano, a mesma identidade.
Compromisso com o trabalho, com o meu crescimento pessoal e com as relações que quero preservar.
Identidade e ousadia eu carrego todo dia
Em uma bandeira e posso me orgulhar
Eu retiro de você todo direito que acha que tem
Mas nunca teve de me julgar
Testemunho de uma criança de 521 anos.
Qual a verdadeira identidade dessa criança!!
Ora, a bagagem da civilização.
Chorei, sangrei, uma cruz feroz tronco.
Oh! Parece que o céu havia negado me.
O corpo meu, como fruto de ira, ódio, fúria, ganância.
Porque eu pai, tão pequeno, veja que a alma de uma criança chorona, meus prantos não cessam, minha sede arde, sedento é a semente do meu coração.
Ora, quem falas, sim, amados, não conheces a mim, não reconhece minha alma?
Sou eu que nasci nos flancos baianos, ora, o antes, talvez da árvore de Noé, de uma promessa Abraâmica, talvez de um povo ferido pela maldição, sou eu o próprio leite mel, quem?
Brasil, meu, Memeu, de um povo, de um gente, que criou até igual para igual e igual para desigual, quel, quem, não pertenço a essa constituição de ira, sou liberdade, sou perseverante, sou eu que envergonho o inimigo, meu útero gera a mais frondosa natureza, meu seio alimenta sem cessar o prazer sublime.
O chão brasileiro, o sangue de Cristo, uma árvore especial, um carvalho de 521 anos, meu amor, meu Deus, meu Altíssimo, meu poderoso, meu infinito, quem vos escreve é um simples Memeu.
Convosco carrego testemunho, do que cheirou morte, do que o cérebro ia explodir na colisão tecnológica, que os ossos e as veias pulsaram o mais amargo sabor, oh! Ah! Como é nobre não ter vergonha de nascer, obrigado útero materno, que mesmo enfermo, recebeste no átrio do inimaginável, o fruto do Santo Espírito, este um simples REI, da linhagem de Analina e Jesulino (Cavalinho), eis que sou eu pequeno e fraco, não sei por quanto estarei nesse intento, mas ai que desta linhagem, já preparaste o senhor, outro irmão, muito mais hábil, veloz, inteligente, sereno, bondoso e capaz, eu sou lágrimas e gratidão, por ter recebido a herança mais rica que o homem pode alcançar, SANTO ESPÍRITO DE DEUS, ESPÍRITO SANTO, sou alfa Porto Seguro, sou Macarani, sou Memeu, sou Brasil.
Giovane Silva Santos
Assim te sempre imaginei
Neste infinito de identidade
Nos teus lábios me agarrei
Rendo-me a minha liberdade
Agora sinto-me só
Vi-te desaparecer
A tua imagem se desfez em pó
Para o meu amor crescer
Sentimentos de não deitar fora
Toda eu arrepiei
Agora que foste embora
Aquele que sempre sonhei
Vida minha eu recuperei
Olhos teus eu beijei
Sonhos meus simulei
Presença tua sempre terei
(Adonis silva)05-2019)®
Na era da globalização onde tudo e todos têm que ser igual, quem tem sua própria identidade “livre” é rico e dono de si. Esse sabe o verdadeiro sentido da vida.
Lamento da Identidade
AMOR, me desculpe lhe dei um único nome. Quem dera se tu mudasses ontem, pois já não se identifica com outros hoje.
Acostumei mal esse amor repetindo sua alcunha. Presentemente lhe sugerindo nome após nome e nada da sua resposta.
Ignora os que mais o admiram e espera que eu ainda lhe chame como antes. Lamento por nós dois, mas o amor que você(Eu) deseja nunca atendeu pelo meu nome.
Se todo mundo tem ou usa, deixa de ser especial, perde-se a novidade.
A identidade é fundamental, as peculiaridades são o ar da graça, seja você e não uma cópia de alguém, seja único!
Na busca de nossa própria identidade é necessário antes passar pelo caos, pela noite escura da alma, pois nesse estado o ego aprende a esperar para que novas potencialidades se manifestem. É um momento cheio de conflitos, de ansiedades e de confusões. Mas que precede um novo nascimento e que nos mostra que nossa vida permanece eternamente fértil e eternamente incompleta.
Aceitar ser imaginado é reforçar a prisão da identidade.
O conforto existencial só é possível quando você se deixar ser conhecido pelas vias da verdade.
IDENTIDADE
Sensação de outono.
Em que folhas soltas
ao vento se perdem leves,
em total desapego.
É quando me percebo
mais amiúde, transmutada.
Sempre em profusa doação,
me acompanho: adubo da terra,
úmido limbo, absorvido
pelas pedras, sal e lama.
Entregue às estações,
desprendida, aceito o ciclo
da regeneração.
Tudo sentindo, fundo.
E ao sentir, espalho palavras,
assim como as folhas ao vento.
Renovo-me.
Assim sou parte.
A nossa identidade pessoal é o quê define a autoridade das grades sociais para demarcarem o espaço da liberdade que desejamos usufruir na nossa própria mente
Para escrever sobre a terceira identidade do estrangeiro, o filme Terra Estrangeira foi a primeira percepção que veio à mente, justamente porque o filme fala do nosso país, vendo-o do lado externo da sua
costura idiossincrática