Identidade
Não vejo por que a pergunta pela identidade nacional deva se concentrar na busca de 'constantes'. Uma identidade nacional, como uma consciência pessoal, é sobretudo uma história, uma narrativa cujo sujeito não vem pronto, mas se forma e se deforma, se acha e se perde, se salva e se dana no curso dela mesma.
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Nenhuma conclusão frutífera se obterá sobre a questão da 'identidade nacional' sem fazer primeiro uma 'história da consciência nacional', mapeando, na vasta bibliografia disponível, o horizonte de consciência dos nossos intelectuais e suas mutações ao longo das várias gerações. Tenho a visão clara do que pode ser essa história, mas jamais terei o tempo de escrevê-la, embora alguns artigos meus sejam capítulos inteiros dela. Uma coisa eu garanto: esse horizonte de consciência jamais foi tão estreito quanto é hoje.
Ainda buscando mina própria identidade percebi que sou oque os outros querem, logo não sou ninguém...
Defender o patrimônio socioambiental,histórico e cultural é defender a vida e a identidade de um povo.(03.01.17)
A falta de identidade é como um continente sem ilhas onde o sujeito possa ancorar-se. Um espaço infinito sem referências para um Ego em constituição.
-Você é mais que uma imaginação.
Não existe outro igual a ti. Não existe outra identidade igual a sua. Não existe um mesmo determinado tempo que o seu. Tudo relacionado ao seu eu é único, raro. Não precisa de pressa. Esquece o cronograma criado pela boca do homem. A vida não é um cronograma contado pelo destino do outro. Ela é mais do que hora, do qualquer expectativa. A vida é AMOR.
A sua existência é amor, é real, é uma arte sem estimativa de valor. A sua existência é singela, é sua.
-Eu sei como é ansioso sonhar, ter o talento a flor da pele saltando dentro da alma pra se tornar real, palpável, visto pelo mundo. É uma ansiedade dolorosa, que faz a gente agir antes do tempo que não é o nosso, que faz a gente chorar sem ser de alegria, que faz a gente quase desistir. Eu sei que machuca enxergar pessoas próximas do nosso cotidiano realizando seus sonhos, passando pelo cronograma de plantar uma árvore, escrever um livro, casar e ter filhos, embora pareça que estão vivendo nesse cronograma padrão, isso não é verdade, algumas se precipitam, e o tempo aos nossos olhos parece estar certo, a gente não vê as consequências, não sente o vazio que é pular de fase, não sente o peso de não ter identidade. Você tem o privilégio de sentir na alma como é incrível passar cada fase, como é recíproco cair e levantar, como é fantástico saber quem é você.
Os teus sonhos são muito mais do que se preocupar com o tempo em que sairão de trás das estrelas para brilhar. Eles não estão escondidos, estão sendo capacitados, moldados nos mais simples detalhes para brilharem eternamente.
A identidade do escritor
é o leitor.
Particularmente, não me importa de que planeta você veio.
Não julgo, não seleciono, não condeno.
Recebo, aceito, acolho e respeito.
Se você topar faremos debates saudáveis,
afim de chegarmos em denominador comum.
O importante sempre será a troca.
Se formos simplicidade, verdade, tolerância e amor,
nos receberemos reciprocamente.
Porque se você se vê como parte de mim e me aceita,
naturalmente me vejo em você e nos aceitamos...
nas afinidades, nas diferenças,
e sobre o que ainda estiver indefinido,
descobriremos juntos...
Na minha escancarada transparência,
você poderá sempre ler tudo de mim,
enquanto escreverei para sempre dentro de você....
Valorize quem fica ao seu lado, mesmo discordando de você. Relação não é a diluição da identidade, cada um precisa preservar a própria singularidade e ainda assim, se dar bem. O amor tolera aborrecimentos, e resiste às contrariedades próprias da vida a dois. Somos metade encaixe e metade desencaixe, para nossa sorte, temos uma dimensão que nos unifica e outra que nos complementa, um acolhimento temperado com um incômodo que não nos deixa cair na preguiça e nem nos permite naturalizar as rotinas degenerantes da admiração. Algo em nós só se manifesta com esse Diferente, enquanto outro algo não permite companhia, lá é onde só podemos ser na solidão.
Um negro com vergonha de sua identidade é como uma lousa de escola particular brasileira: serve aos brancos, e mesmo sendo um quadro negro, omite-se através do verde.
Mais louco é aquele que vive na busca de sua própria identidade ou aquele que vive identidades alheias para sentir-se parte de algo que realmente nunca pertenceu ou pertencerá?
Sua identidade é o maior presente que Deus te deu.
Pois dentro dela está tudo o que você precisa para ser alguém que irá cumprir um propósito.
Muitos duvidam na existencia dos E.T( extra-terestres) porque perderam a sua identidade na terra e ja ñ sabem que ñ são daquí mais estão em passagem e quando tocar a trombeta terá de voltar para a sua casa.
Quando você tem uma identidade, e seus princípios não permitem fugir dela, você não fará mais imagem pra ninguém.
Como uma pedrinha igual a todas as outras pedrinhas,
mas com uma identidade que é só minha.
Sou feita do que você é feito,
não de qualquer jeito,
de material perfeito,
mas com alguns defeitos...
esse é o meu jeito,
desculpe-me o mau jeito...
sempre me ajeito
e me adapto ao seu jeito...
Perfeito!
Fico olhando pro mundo,
o mundo olhando pra mim,
analisando, reparando, consertando
e o tempo só passando.
Chove, faz sol,
amanhece, anoitece,
e tudo de novo acontece...
parece que nada de novo acontece.
Desde que o mundo é mundo,
há quem admire,
quem flechas mire...
Sou jogada de lá pra cá
de cá pra lá...
ao sabor do vento, ou do destino...
Vida:
total desatino,
faz de mim o que quer,
me quer preparada pro que der e vier...
Vida... vive a repetir: amadurece, amadurece, amadurece...
É como dizem por aí: água mole em pedra dura tanto bate até que fura...
Vida... bate, e fura, e fura, e fura...
de tanto furar me apodrece...
Agora... agora não tenho mais cura.
O poema é como um filho
Você não cria pra você
É preciso soltá-lo no mundo
Tem nome, identidade, registro
E de repente você vê
Que ele existe sem você
Corta os laços oriundos
“- Vai meu filho, voa alto!
Mergulha fundo! Corre os trilhos!
Come asfalto!Ganha o mundo!"
Ser cidadão não é apenas possuir certidão de nascimento ou uma carteira de identidade que indique a nacionalidade da pessoa. Tampouco basta ter um título de eleitor que obrigue ir às urnas em tempo de eleição. Exercer cidadania é ter o senso de pertencimento à nação que ajudamos a construir todos os dias, participando ativamente da vida econômica e política do país, assumindo a cultura e a dinâmica social de nossa gente como identidade e transformando o direito a voto na maneira de exercer o poder de forma justa, responsável e consciente.
A arte é a identidade senso-motora expressa de forma áudio-visual, para agradar, desagradar ou até mesmo se insensibilizar com ela.
Identidade desconhecida
Sou um poeta mirim
Desejo ser o sol no seu clarim
Cultuado ao som do tamborim
Nas suas belas sinfonias com o bandolim.
Filho bastardo deste país
Vagueando em veredas obscuras,
Da noite sombria, fruto da ilusão,
Da iluminação da luz solar,
Do dia que só se resume em sombrias trevas amenas.
Ando contente
Sou das ruas o agiota,
Alimentado diariamente pela fome imposta.
Choro ante o reflexo das minhas lágrimas
Que me exoneram numa ilhota.
Nada falo ante os que me chamam idiota.