Ideias
Quero me fazer cria da filosofia e do conhecimento a minha prole. Desta forma, não posso me amarrar aos dogmas e às gavetas rotuladoras, busco o conhecimento por amor e não por agrado advindo de ideias que me padecem.
A incitação ao pensamento filosófico pressupõe uma via de duas mãos, afinal, se em uma conversa orientada à reflexão os indivíduos fazem, cada um, um monólogo semi-interativo, onde há uma cusparada bilateral de ideias, sem sequer ter espaço para os pontos de reflexão apresentados pelo outro serem objetos de pensamento, temos que esta dita conversa não pode ser considerada "reflexiva". Algo assim se torna uma guerra cega, travada através de palavras, tendo como sua justificativa o "eu estou certo", e como seu fim a perda do respeito pelo outro.
Existe um pensamento de que a filosofia é algo exclusivo para determinado grupo de pessoas. Pessoas que "possuem uma sabedoria superior". Isso é uma bobagem! A filosofia é dotada da racionalidade, e a racionalidade é algo que todos os homens possuem, ou ao menos dizem possuir.
Não me agrada a ideia de puramente te fazer pensar como eu, na verdade, não me interessa se você vai discordar ou concordar de meu pensamento, pois o que mais vale, ao meu ver, é a reflexão e a troca de ideias.
Não há ideia, por mais estapafúrdia que seja que não encontre pessoas que se identifiquem com ela e a defenda até a morte. E eu não sei se isso tranquiliza-me ou me assusta.
As sinapses me obrigam a escrever sem ao menos pedir licença, de repente, BUM! Lá estão elas, as ideias loucas.
De quem eu gosto? Quem é essa pessoa? Não é mentira. Gosto das palavras dele. Passo o dia ansiosa para escrever para ele, ouvir suas ideias sobre as coisas.
Só Deus pode criar.
Deus é Aquele que é, o Ser em si mesmo.
Deus contém em si mesmo todas as idéias como arquétipo das coisas.
Existem dois modos distintos de ler os autores: um deles é muito bom e útil; o outro, inútil e até mesmo perigoso. É muito útil ler quando se medita sobre o que é lido; quando se procura, pelo esforço da mente, resolver as questões que os títulos dos capítulos propõem, mesmo antes de se começar a lê-los; quando se ordenam e comparam as idéias umas com as outras; em suma, quando se usa a razão.
Pelo contrário, é inútil ler quando não entendemos o que lemos, e perigoso ler e formar conceitos daquilo que lemos quando não examinamos suficientemente o que foi lido para julgar com cuidado, sobretudo se temos memória bastante para reter os conceitos firmados e imprudência bastante para concordar com eles.
O primeiro modo de ler ilumina e fortifica a mente, aumentando o entendimento. O segundo diminui o entendimento e gradualmente o torna fraco, obscuro e confuso. Ocorre que a maior parte daqueles que se vangloriam de conhecer as opiniões dos outros estuda apenas do segundo modo. Quanto mais lêem, portanto, mais fracas e mais confusas se tornam as suas mentes.
O indivíduo nasce nu, cego e sem senso crítico algum. A leitura é a bússola que o guiará até a fonte do conhecimento e, este por sua vez, é a luz que lhe afasta as trevas da ignorância, que busca a todo custo e por intermédio de todos os artifícios, ofuscar esta mesma luz.
Homens de intelecto elevado às vezes obtêm seus maiores avanços quando trabalham menos (...) uma vez que suas mentes então se ocupam com suas ideias e com o aperfeiçoamento dos conceitos aos quais mais tarde darão forma.
Quando os ventos soprarem na direção oposta da que você espera para seu barco, não há nada que se possa fazer.
A menos que você queira ter controle da situação. Aí você pode mudar a direção das velas...
Quando você aceita atingir o mundo com a sua ideia, deve ter a nobre coragem de ser atingido também por alguns, que não compreenderão o sentido de sua grandeza.
Não precisa fingir ser alguém legal, amigão ou " pessoa perfeitinha" para agradar ninguém. Caso tenha caráter, será realmente transparente, mostrando seu verdadeiro “eu”. A questão de gosto não se discute e não ligo para que você gosta.