Ideias
Já fomos crianças
Já fomos crianças
Não tínhamos ideias nem ideais
Chorávamos se tínhamos fome
Qualquer coisa nos divertia
Brigávamos quando podíamos
E de nosso rival ficávamos de mal
Mas daqui a pouco estávamos ali de mãos dadas
Prontos para brigar de novo.
Hoje somos adultos
Mas
Já fomos crianças
E tudo se passou
Apareceram ideias de paz
Repartíamos nosso pão
Se alguém tinha fome ao nosso lado
Então, crescemos mais
Agora pense duas vezes
Somos políticos podres e ilógicos
Que pelo papel moeda
Transformamos o coração de carne em pedra
Deixamos milhares morre a nossa volta
Por falta de chão
Enquanto ouro nos sobra nas mãos
E ainda assim somos racionais
Às vezes é tão difícil
Crer que somos as criaturas consideradas
Mais inteligentes da terra
Tenho vontade de chorar quando lembro
Já fomos crianças
Nossas guerras eram de brincadeira
Nossos inimigos eram amigos.
Já fomos crianças
E hoje crescido me vejo como todos
Fazendo guerras de verdade
Contra tudo e todos
Contra mim mesmo a esmo
Já fomos crianças
E hoje isto não são nem lembranças.
Já fomos crianças
Lembremos...
Já fomos crianças!
Todas as noites antes de dormir eu troco ideias em silêncio com a Lua, peço para que ela vigie o seu sono e ilumine os seus sonhos com beleza e esperança, já que eu não posso dormir ao seu lado.
Não cesso de me surpreender com a confusão e insuficiência das idéias sobre este país, até mesmo entre homens cultos e interessados pela política, bem que o Brasil seja, sem dúvida alguma, destinado a ser um fator dos mais importantes no desenvolvimento ulterior de nosso mundo.
Andarilho insano, monólogo de uma mente incompreendida
Andarilho das idéias tortuosas, Lord das cavalgadas da profundidade das mentes que abrigam os devaneios temidos,
aqueles que são trancafiados em jaulas e tem suas chaves atiradas ao buraco negro. Voa nas asas perambulando só e desacompanhado. Não podem te levantar do torpor, e tão pouco podem ver os lampejos coloridos que revelam a insanidade perpétua. Nem na agonia mais latente, o alivio vem da mão do outro.
Cada dor pertence a um peito, e cada peito pertence a sua dor!
Monte o inabitável e saia sem rumo, trotando pelos cantos mais ignorados do mundo. E em sua jornada há apenas o que ele vê sozinho, apenas o que ele vê...
Oh Andarilho, peregrino desafortunado! Não há um par de olhos sequer para chorar suas lastimas??
E eu quebro cada relógio e derramo as horas no chão, não quero deter o tempo, deixa-lo preso em uma moldura dourada e medi-lo em ponteiros... Que o tempo escorra e não seja detido nem medido....
Os rostos são tão parecidos, diante das expressões borradas já não há como distinguir os desafortunados dos abastados.
Será que cada um tem uma maquiagem para esconder a melancolia? Assim como o palhaço que se enfeita e brinca de rir?
Ouvia dizer que se fosse bom, e fizesse minhas preces sem pressa antes de dormir, Deus me agraciaria logo que o galo cantasse. Então esperava e esperava... Talvez espere a vida toda!
De onde vem o amor? Quem o fez em tão fino trato? Quantos dobrões é preciso para comprar uma pequena dose?
Dizem que o amor é impalpável, mais se não o toco, como sei que estou sentido? Se não o vejo, como acredito?
Cavalgue depressa mais descreva as imagens que trazes nas lembranças com calma. Fale das mais belas não despejes um rio de lamúrias, já não basta os fardos nossos de cada dia? Quero só boas noticias... É para isso que o mundo te recebe e te envia de volta!
Roubaram-te a voz?
De onde vem o amor? Quem o fez em tão fino trato?
E como sempre, apenas recebi o mais endurecido e gélido silêncio...
Aquele companheiro de tantas jornadas! O silêncio que as vezes é só um vazio, mais muitas vezes poderia ser mais cheio que as palavras das pessoas.
Ah silêncio... entre-me boca a dentro e emudeça meu peito...
Emudeça meu ser barulhento!
Já que a alma perdida não fora encontrada, não me colocarei a duelar desalmado.
Eis aqui um andarilho fadigado, que não tem nem quês, nem porquês... Eis me aqui um homem de preces sutis que se cansou de cruzar os dedos e olhar o queimar da vela...
E se o silêncio é tudo que mereço, farei bom uso....
Nunca mais ouviu-se noticias do Lord, sumido nas brumas.
Só restou sombras e silêncios.
Tenho muitas metas, muitos sonhos, muitos desejos, muitas vontades, muitas ideias para por em prática. Às vezes me perco em meio a tanta coisa que, de repente, descubro que curto. Fico pensando em estratégias para conseguir fazer tudo! E na minha cabeça meu plano é infalível. Me sinto quase o cérebro do Pink e o Cérebro que sempre quer dominar o mundo. Mas o que eu quero dominar é minha vida, mais ainda. Pois eu me dei conta de que amo minha liberdade de escolha, de poder ir e vir, fazer e desfazer. Quando você percebe que tem a força de vontade ideal para alcançar seus objetivos, você dá um jeito de arrumar as ferramentas necessárias para construir e fazer acontecer aquilo que só sua mente consegue desenhar.
O mundo de hoje precisa ouvir mais verdades, ser mais sincero. Não camuflar idéias. Hoje em dia eu vejo que as pessoas preferem falar pelas costas, mentir, trair porque ninguém mais aceita a verdade. A verdade é grosseira, dói, magoa, às vezes destrói, e a última coisa que as pessoas querem agora é se machucar. Custa muito tempo pra se ganhar confiança no outro. Mas dura um segundo para perdê-la . Mas sabe, eu não vou mentir, eu já fingi muito, e vou continuar mentindo, mas quando precisar falar a verdade eu falo. Porque o maior mentiroso é aquele que diz que nunca mente, que usa a omissão como desculpa pra tudo, e a dor da verdade depois passa e até te ajuda a crescer como pessoa. Mas e a mentira? Uma verdade linda, que quando desmascarada não há mais nada que você possa fazer pra controlar. Já foi, já era! Eu agora prefiro assim, ser grossa por ser verdadeira do que ser amada fingindo ser quem não sou pra agradar meia dúzia que nunca souberam o que é ser gente de verdade.
“As idéias não passam de máscaras, usadas para envaidecer alguns indivíduos. Quando muito boas; ninguém os pode conhecer, se não por seus vícios”.
As ideias são propriedade comum de toda a gente; só os autores de vaudevilles reclamam contra o plágio.