Ideia de Estado
Aliás, é bom que se esclareça ante eventuais desejos sociais de um juiz herói contra o crime, que essa não é, não pode ser, função do juiz. Juiz não enfrenta crimes, juiz não é agente de segurança pública, não é controlador da moralidade social ou dos destinos políticos da nação... O juiz criminal deve conduzir o processo pela lei e Constituição, com imparcialidade e, somente ao final do processo, sopesando adequadamente as provas, reconhecer a culpa ou declarar a absolvição. Juiz não é símbolo de combate à criminalidade, é definidor da culpa provada, sem receios de criminosos, sem admitir pressões por punições imediatas.
A letra (A) tem meu nome
Eu vim da Selva
meu sobrenome é Silva
Deus é Verba !
Escravo de um homem
O Ser humano a célula
Em um estado de decomposição...
O que realmente temos alêm do que somos , o que realmente somos além do que cremos , O que existe além do que vemos ? tudo que existe nos conhecemos ? ou tudo existe no que sabemos ?
Brasil, estado ébrio e um povo conivente
Eu aqui calado, tentando gritar isolado, com meus amores e dissabores, conflitos e angústias, uma aquarela viva de muitas cores, meu estado Brasil, febril, gentil, embriagado pelo litros da ambição, eu, o povo assinando embaixo dessa depravação, quando omito a minha voz, quando não percebo o valor da ética, da moral, e me rendo a voraz loucura do carnaval, o festival de bagunça da qual acampa a condição, condição violada e constrangida, meu estado cria feridas e titubeante fica, porque eu e meus semelhantes, humanos e errantes não sabemos apurar o mel, o cultivo da honra e imparcialidade, e o umbigo é trazido ao palco, fere se amizades e padrões, mastiga se as possibilidades, coage os sonhos, oh que tristeza saber, um submundo que mergulhamos, perdoe me almas e espíritos serenos, mas a multidão está atolada, o estado alma embriagada, eu, mudo continuo, perco e morro todo dia.
Giovane Silva Santos
Ainda sobre o capitulo das " jóias de crioula" é importante ressaltar e esclarecer que a Igreja Católica no Brasil dos séculos XVIII e XIX, não era uma religião somente, ela se chamava de Clero e fazia parte do estado. A exemplo disto temos o artigo primeiro do Código Comercial Brasileiro, que proíbe a mercancia, o ato de praticar comercio entre outros os clérigos que fazem parte do estado e as mulheres casadas sem a permissão do marido. Isto bem recente, nos primeiros anos da republica no inicio do século XX. Sendo assim, mesmo que veladamente coube ao clero, imputar a idéia que o povo negro escravizado, não tinha alma e fortalecendo o poder produtivo das Fazendas Coloniais, a um custo baixo para que os Barões do Café, da Borracha e da Cana de Açúcar, pudessem ter muito lucro, afinal eram eles que bancavam literalmente o Império. Mesmo que o Estado Brasileiro, tenha assumido pelo fim da escravidão e o nefasto comercio de pessoas, após a independência em 1822, perante varias nações européias, foi a partir deste período até 1850, que foram feitos os maiores e perversos contrabandos de escravos no Brasil, a sua maior parte no Estado do Rio de Janeiro, inclusive realizados por negros libertos, também, que traiam e vendiam os melhores e mais fortes trabalhadores de seu próprio povo. A exemplo disto, temos a figura folclórica de Dom Obá, um negro que possuía diversos escravos e estava ligado ao comercio imoral de escravos junto aos coronéis.
A corrupção é um câncer que se perpetuou de governo para governo, pois, dilacera os órgãos e funções vitais do Estado de Direito e causa a mortificação da Honestidade, princípio norte da Ética na esfera pública.
É o que fazemos e o como nos sentimos quando estamos sozinhos que valida o que podemos chamar de vazio ou preenchimento existencial!
A Igreja abraça e acolhe no momento que a sociedade abandona e o estado quebra o ser humano.
31/10/2022
Quando se precisou do Estado-Justiça, um encantado semideus e estrela do serviço público virou as costas para o justo. Irresponsavelmente, deixou tudo por conta do estagiário. E hoje, esse sanguessuga do sistema vive no vazio do tempo, no ostracismo, enquanto isso, a sociedade suporta salários astronômicos, e o transgressor da norma vive sob as bazófias enganosas nos bares da vida em busca de glória na vetusta atividade de conduzir pobres de espírito rumo às trincheiras sociais.
A REGRA DO ESTADO DE EXCEÇÃO
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A Boa Classe Média só percebe as ditaduras
Quando lhe invadem as casas
Quando violentam as suas intimidades
Quando lhe pedem documentos com aquela cara
De “tu és ladrão”
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A Boa Classe Média só percebe as ditaduras
Quando não lhe deixam sair mais com a sua cor predileta
Quando a fuzilam – primeiro com os olhos –
Por causa de suas opiniões
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Também percebe a ditadura, a Boa Classe Média,
Quando lhe dirigem preconceitos de cor
Apesar dos seus ternos cuidadosamente engomados
Agora, suas mulheres ouvem piadas
E o assédio dos chefes foi liberado.
Seus filhos são preteridos,
quando tentam entrar para certas universidades,
pois estas são destinadas aos de maior patente
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A Boa Classe Média só percebe as ditaduras
Quando arrombam a porta de suas casas
Quando mancham de fardas policiais o seu lar
Quando lhe despejam o arrogante arbítrio
Como um balde gelado de água
Quando lhe tiram o emprego sem aviso prévio
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Já os pobres, estes mal percebem as ditaduras,
Pois já fazem todas essas coisas com eles
Durante todo o tempo
[publicado na revista Nós, vol.2, nº3, 2021].
Sirva o seu país, sirva o seu Estado, sirva de verdade o seu povo. Somente para falar coisas sem nexo e dar palpites mirabolantes, medíocres, simplistas e horríveis já tem gente demais.
O Estado democrático de direto nunca será democrático, enquanto houver um governo onde ambos os lados da moeda tem a mesma face!
O estado de presença permite viver este momento de forma intensa, porque o passado é inflexível à mudança e a felicidade do amanhã é reflexo do que fazemos hoje.
Meritocracia nada mais é do que fazer por merecer, saber aproveitar as oportunidades, lutar por aquilo que deseja na vida e sobretudo não viver de esmolas do Estado.
Sobretudo sob a concepção do estado, idiotas nada mais são do que corajosos perigosos independentes bem informados.
O amor em seu estado mais puro é estranhamente precioso: traz-lhe a segurança que não o permite temer a distância nem o tempo.