Ideia de Estado
"Uma canção pode mudar um momento.
Uma idéia pode mudar o mundo.
Um passo pode mudar sua jornada,
mas uma oração pode mudar até o impossível."
Usar o que a sociedade mais conhece e com ele passar uma ideia contrária. Um presente grego intelectual.
Não gosto da ideia de não poder controlar minha própria vida. Isso certamente me faz abominar o conceito de "destino".
Se a vida estivesse pré determinada, e se baseasse apenas nas mãos de tal "destino", perderíamos a maior arte que um dia foi posta nas mãos de um ser chamado "humano", a "arte de viver!"
"Destino" sempre levando a culpa pelos "erros e acertos". Responsável por "unir e desunir", decidindo por "acontecer ou não acontecer", por "ser e não ser".
"Destino" que tapa buracos, enterra erros, e que de certa forma, enaltece egos.
Com o "destino" não existem "erros", não existem "perdas", Apenas, "destino"!
"Viver" é arte oposta, escolhas, erros, acertos!?. O "acaso" assume o papel de coadjuvante no espetáculo, seguindo passos dados e caminhos traçados pelo protagonista.
Para alguns "destino' talvez seja questão de crença, para outros de fé. Mas a única crença que desejo levar comigo, é a de que "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído"
Quem quer ser criativo tem, obrigatoriamente, que se permitir o erro. O que diferencia a ideia genial da absolutamente equivocada é, muitas vezes, um detalhe. O raciocínio lógico e de senso comum é menos fadado ao erro. O criativo arrisca mais, inventa, testa, ousa… com isso paga seu preço: erra bem mais. Fugir do óbvio leva a territórios mais perigosos mas também muito mais férteis.
E a ideia de suicídio me vinha a cabeça, pensava em como receberiam a notícia se cometesse tal ato , iriam chorar? ou ao menos se importar? sentiriam a minha falta?… Cheguei a conclusão de que pouco se importariam, não chorariam, nem ao menos sentiriam a minha falta… Se eu mesma não me importara consigo mesma quem dirá os outros comigo… Pensei também em como cometeria o tal do suicídio, me jogando de um prédio, cortando minhas veias, ou quem sabe de overdose , mas daí me veio uma pergunta a mente, como me mataria se já havia morrido faz tempo? O que restara seria apenas um corpo frágil, cheio de cicatrizes de guerra… Tenho andado por ai como um robô sem alma, sentimentos, essência, torcendo para que alguém sinta falta do que eu era, do que eu fui… E sabe o que é o mais trágico? como já havia dito morri faz tempo, fazem anos e veja só, ninguém nunca reparou.
“Fui educada na ideia de que é preciso salvar qualquer pessoa que se afoga (mesmo que não saiba nadar), sem ter em conta a sua religião ou notoriedade”
Só Deus sabe! As vezes a gente não tem ideia do quanto a gente precisa andar pra ocupar alguns lugares na vida. Eu precisei andar pra chegar até aqui nesta noite de hoje. Eu enfrentei estradas, desbravei distâncias, descobri pessoas, fiz amigos... Muitos amigos! Gente que entrou na minha vida e tornou-se parte da minha constituição humana. Andei quilômetros, mas andei também pelas estradas misteriosas da minha alma. Interessante! Nos lugares e nas pessoas que eu encontrava eu também tinha a oportunidade de me visitar um pouco. Porque aí eu encontro esta maravilhosa experiência de me ver refletido. Eu posso dizer que sou um território sem fronteiras, sem cercas, mas quem manda aqui é Deus! Já perdi o direito de me dizer, de me definir de forma singular, eu sou plural. No meu coração eu abrigo uma multidão de maneira que hoje é inviável pronunciar o meu nome sem identificar nele, sem colocar nele muitos outros nomes. É por isso que gosto de me definir assim quando me perguntam: "quem é você, rapaz?" Eu digo: "eu? Sou um Zé da Silva e outros tantos...
Quando os relacionamentos amorosos não dão certo, por variados motivos, temos sempre a ideia que somos culpados por alguma coisa, não temos sorte e tal. Acontece que amor é entre duas pessoas, se uma não ama, não há nada a fazer e nem se culpar por isso. Segue a vida. Outro amor - quem sabe dá certo? - pode estar esperando nas esquinas da vida.
Neurônios se transformam a cada nova ideia. Por mais que não se queira mais a ideia, os neurônios nunca mais serão os mesmos. Revire sua memória. Quantas ideias boas estão esquecidas?
Me ama ou me odeia pelo que escrevo ou por quem sou? Ideia errada. Deve-se amar ou odiar a si mesmo ao descobrir o que ama ou odeia em si. No final de contas, valerá apenas o que pensa de si ou da maneira como encara a vida. Eu passo, tudo passa, apenas a vida e como se é, continua. Carpe Diem.
De quem será que foi a ideia
de inventar a morte
dividindo assim a vida em dois
Será que pensou antes no "antes"
Para que o suspense, chamado existência
lhe desse a grata satisfação
de fazer a gente aguardar tanto tempo
Pra saber o que existe depois
Será que vai causar decepção?
Então
Quem foi que inventou a vida
E jogou tanta gente no Mundo
Sem ao menos dar preparo
Quem criou o desamparo
o desespero
a espera
o inverno e a primavera
eu já sei
que quem inventou a distância
queria vender saudade
mas achei muita maldade
alguém ter criado a infância
e outro ter feito dela
uma coisa assim, tão curta
a criança inocente e absorta
não percebe que o tempo lhe foge
não vê que perde tanta coisa
enquanto brinca de querer crescer
sem saber que a discrepância
entre o ser e o querer
é uma linha muito tênue
e que ela a embaraça, ingênua
perdendo assim o lado bom
da parte que vale à pena
viver assim, sem perceber
é muita falta de sorte
Quem será que inventou a Morte?
Imagino que quando temos alguma ideia sobre a vida e alguém fala as mesmas coisas que pensamos, podemos sentir que fazemos parte da vida da outra pessoa. Normal. A realidade nunca é assim, mas nos sonhos, pode ser.
Há quem...
Autor: LCF
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Há quem não faça ideia do que está a fazer;
Mas a maldade que pratica é a alma do seu prazer.
Há quem não se submeta a testes incompreensíveis;
Mas vive momentos e situações insustentáveis.
Há quem não ria num momento de felicidade;
Mas chora num instante de atrocidade.
Há quem não lute com as suas garras;
Mas se esconde por detrás das suas sombras.
Há quem não se conforme com a situação;
Mas não perde uma chance para atacar em cada ocasião.
Há quem não saiba o que é sentir;
Pois o que só sabe fazer é mentir.