Ideia
O meu erro
Foi me deixar levar por uma brincadeira
O meu erro foi me apaixonar por uma ideia em vez de por uma pessoa
O meu erro foi me expor quando eu já estava vulnerável
Meu erro foi esquecer o quanto eu sou frágil sentimentalmente e deixar meus sentimentos no fogo cruzado
Foi confiar em palavras em vez de fatos, foi deixar meu coração ser uma bola no meio de uma partida de futebol.
Deixar que ele fosse chutado de um lado pro outro.
Mas à cima de tudo meu principal erro foi acreditar que a gordinha risonha do fundo da sala seria amada
Sempre fui assim, sempre me apaixonei fácil, me apeguei fácil e me machuquei fácil também.
Sempre fiz o papel de ridícula, me expondo e escrevendo poesias sobre isso.
Sempre fui a gorda idiota, a Senhorita ilusão,
"tão fácil de iludi-la, não é?”, “nossa uma brincadeirinha e ela já está apaixonada?”.
Sempre acreditando no conto de fadas, no amor verdadeiro, e no príncipe encantado que vai me amar sem reparar, na minha gordura, meu cabelo e no meu nariz (olha o nariz dela!).
Sempre me deixando em segundo plano quando me apaixono.
E, quando estou no meu quarto sozinha chorando,me pergunto: Quando isso vai mudar, quando EU vou mudar e aprender? Quando alguém vai me amar, Quando vou começar a ser feliz no amor?
E a resposta vem à galope na próxima burrada: Nunca!
E mais uma vez me pego com um papel e um lápis chorando e escrevendo uma poesia.
O meu erro
Foi me deixar levar por uma brincadeira
O meu erro foi me apaixonar por uma ideia em vez de por uma pessoa
O meu erro foi me expor quando eu já estava vulnerável
Meu erro foi esquecer o quanto eu sou frágil sentimentalmente e deixar meus sentimentos no fogo cruzado
Foi confiar em palavras em vez de fatos, foi deixar meu coração ser uma bola no meio de uma partida de futebol.
Deixar que ele fosse chutado de um lado pro outro.
Mas à cima de tudo meu principal erro foi acreditar que a gordinha risonha do fundo da sala seria amada
Sempre fui assim, sempre me apaixonei fácil, me apeguei fácil e me machuquei fácil também.
Sempre fiz o papel de ridícula, me expondo e escrevendo poesias sobre isso.
Sempre fui a gorda idiota, a Senhorita ilusão,
"tão fácil de iludi-la, não é?”, “nossa uma brincadeirinha e ela já está apaixonada?”.
Sempre acreditando no conto de fadas, no amor verdadeiro, e no príncipe encantado que vai me amar sem reparar, na minha gordura, meu cabelo e no meu nariz (olha o nariz dela!).
Sempre me deixando em segundo plano quando em apaixono.
E, quando estou no meu quarto sozinha chorando,me pergunto: Quando isso vai mudra,quando eu vou mudar e aprender?Quando alguém vai me amar,Quando vou começar a ser feliz no amor?
E a resposta vem a galope na próxima burrada: Nunca!
E mais uma vez me pego com um papel e um lápis chorando e escrevendo uma poesia.
Papel, Caneta e Cronômetro
Toda e qualquer ideia de realidade é baseada na dor
É a dor que nos guia, nos forma e nos amadurece
Somos os filhos da tristeza, o que não necessariamente nos torna frutos da depressão
É fácil notar isso... você só precisa de um papel, uma caneta e um cronômetro
Em cinco minutos anote as boas lembranças que você tem
Repita o processo com as memórias ruins, coisas negativas que te marcou
Compare.
Percebe agora?
Baseando-se nisso, não acho absurdo dizer que a "felicidade" que vemos nos filmes, comerciais e idealizamos
Nada mais é um objetivo sem fundamentos que fingimos ter
Uma busca inalcançável, só um conceito errado que nos dá sentido numa vida feita pra terminar
Nós não somos capazes de sermos felizes
Até biologicamente falando
E não há nada de errado com isso.
Os políticos precisam mudar a cara, a idéia, a vontade, os objetivos. Precisam ter transparência, agilidade e comprometimento com à sociedade.
É com você meu excesso, cada rima faz a lima que esculpe e cada lume é o grito na ideia. A sina e a saudade tomam a forma que apetece. O blá, blá, blá de normas e métricas, já tarde, falece.
Criticar um pensamento, uma ideia falada, não é fazer o mal;
É expressar o que se pensa, de modo diferente, próprio e oportuno.
O maior defeito das mulheres em Moçambique é de pensar na idéia de que elas nasceram para não sofrer.
A pior maldição da criatividade é tornar uma ideia pública, pois quanto mais conhecida ela se torna, menos valor tem.
Assim como nasci do nada
Do nada me nasceu a ideia
De versar, escrever, ser poeta.
Eu que fora por Deus criado
Criados de Deus
Meus versos
Foram.
As vezes a ideia do suicídio me vem como algo a ser atingido; porém, ainda existe um tempo a ser cumprido, realizado, vivido e além de tudo intencionado. A intensidade me permite buscar algo além de qualquer fato ou ação social, me torna vontade e poder, pura imagem que se esvai além do bem e do mal.
E tudo começou como uma ideia que existia na cabeça e não tinha a menor pretensão de acontecer, mas caprichosamente os ventos do destino, trouxeram para ambos, o que realmente precisávamos, um do outro.