Ideal
Então, aparece na sua vida a pessoa ideal, que te trata bem e quando te trata mal te pedi milhões de desculpas, que fica com raiva de você e depois de um minuto vem fazendo carinha de cachorrinho pidão e sem falar nada se desculpa contigo. Tudo que você faz é lindo. Gosta de ficar te tocando no rosto, só pra te fazer sorrir. Liga pra dizer que está com saudade e quer muito te ver. Faz pequenas declarações por internet sem citar seu nome, mas quando você ler sabe que é pra você. Ver você toda assanhada e mesmo assim acha você linda, linda como sempre. É a pessoa que você pediu a Deus e a quem você disse adeus.
Você deseja mesmo aquele ser ordinário, mala e idiota que te faz sofrer. Que não te liga pra dizer palavras bonitas, liga só pra fazer cobranças ou pior ainda, pra dizer que em pleno sábado a noite, ele não vai sair com você porque vai jogar com os amigos. Aquele programa bacana que você fez questão de combinar semanas antes, foi trocado por uma bola. Isso se esse mala não estiver mentindo e não for dá uma caçada com os amigos.
Pois é, é esse ser que você deseja. Alguém que nunca tem dinheiro pra sair com você, mas sempre arruma pra sair com os amigos. Aquele mala que diz que vai te ligar no domingo pra irem a praia e some, o celular descarrega e o miserável só te liga na segunda. Isso mesmo, segunda, dia oficial de ligar para as pessoas que lembramos quando não temos nada pra fazer. E ele ainda te liga antes das 8:00hrs, porque ainda não está trabalhando, ocupado demais pra lembrar que você existe e esperou por ele pra tomarem um banho de mar. Ele ainda te diz que o celular descarregou de tanto ouvir músicas, já que ele sabe que você viu o celular carregando na noite de sábado.
Aquele, aquele babaca que fica bêbado com uma cerveja, fica com ciúmes do vento passando por você e ainda quer voltar pra casa dirigindo. Aquele que sempre recusa as festas das suas amigas e nunca diz onde e de quem é a festa que vocês vão. Nunca aceita suas opiniões de baladas e não gosta de nenhum, nenhum mesmo, amigo seu. Aquele que fala mal com você na frente de todos e te deixa com a cara de taxo a noite toda.
Não precisa muito pra você enxergar que a idiota aqui é você, né? A idiota, a mala, a imbecil, a inocente que ainda acredita que o sapo vai virar príncipe. Que ele vai mudar, que todos os defeitos que você reclama regularmente estão diminuindo e ele está se esforçando pra isso. Aquela anta que acredita em amor a primeira vista, que sonha que ele vai sentir o mesmo que você. Que acredita nisso e muito mais só porque quando vocês estão juntos não existe mais nada. Só porque nesse momento só existem vocês dois e mais ninguém. E por algum motivo você acredita que a história de vocês é linda. Que vocês vão ficar juntos pra sempre, felizes. Você confia mais nele do que nos seus sentimentos. Quando estão juntos você deseja que o tempo não passe mais. Que vocês nunca se separem, que seja eterno.
Com tudo isso você percebe que ainda acredita no amor porque seu coração bate mais forte quando ele te liga. Só porque ele te manda uma mensagem perguntando se já te disse que te ama hoje. Porque quando vocês estão brigando ele te olha nos olhos, bem fundo e você treme, daí ele te dá um beijo e sua pernas ficam como galhos secos, tremendo. Ele diz que está com saudade, mesmo vocês se vendo a noite anterior. Ele te diz que você é a mulher da vida dele e ele quer casar com você. Então, tudo parece simples e ele parece seu.
Pois é, aquele idiota.
O Ideal da Extroversão tem sido bem-documentado em vários estudos, apesar de essas pesquisas nunca terem sido agrupadas sob um único nome. Pessoas que falam com eloquência, por exemplo, são avaliadas como mais espertas, mais bonitas, mais interessantes e mais desejáveis como amigas. A velocidade do discurso conta tanto quanto o volume: colocamos aqueles que falam rápido como mais competentes e simpáticos que aqueles que falam devagar. A mesma dinâmica aplica-se a grupos: pesquisas mostram que os eloquentes são considerados mais inteligentes que os reticentes – apesar de não haver nenhuma correlação entre o dom da tagarelice e boas ideias.
Você dará as pessoas um ideal pelo qual lutar.Eles irão perseguir você.Irão fraquejar, irão cair. Mas com o tempo, eles te seguirão ao sol. Com o tempo, você irá ajuda-los a realizar maravilhas !
Aurélia amava mais seu amor do que seu amante; era mais poeta do que mulher; preferia o ideal ao homem.
(Senhora)
A grande, a perfeita solidão exige a companhia ideal.
Sentimento não é igual a receita de bolo, você nunca sabe o ponto ideal, se vai solar ou ficar gostoso.
Um homem não há de gostar de uma mulher que não pode passar sem ler. E que levanta para escrever. E que deita com lápis e papel debaixo do travesseiro. Por isso é que eu prefiro viver só para o meu ideal.
Um sentimento saudável de inferioridade não é resultante da comparação com os outros; e sim da comparação do eu com o eu ideal.
Todos nós precisamos ter alguém,
não que não seja possível
ser feliz sozinho. Mas a felicidade
compartilhada é felicidade duplicada.
Esse alguém não precisa ser perfeito,
mas precisa ser ideal. Ideal só para você!
Alguém tão especial que você sinta
que a sua vida não valeria a pena
se não o tivesse encontrado.
A realização de um sonho só é possível com a união de vários corações que passam a sonhar e realizar juntos!
Os ideais serão algo que se possa alcançar?
Venho manifestando já por vezes minha opinião de que cada povo e até cada indivíduo, em vez de sonhar com falsas “responsabilidades” políticas, devia refletir a fundo sobre a parte de culpa que lhe cabe da guerra e de outras misérias humanas, quer por sua atuação, por sua omissão ou por seus maus costumes; este seria provavelmente o único meio de se evitar a próxima guerra. E por isso, não me perdoam, pois se julgam todos, sem dúvida, inocentes: o Kaiser, os generais, os grandes industriais, os políticos, os jornalistas... nenhum deles tem absolutamente nada de que recriminar-se, ninguém tem culpa alguma! Poder-se-ia até pensar que tudo foi melhor assim para o mundo, embora alguns milhões de mortos estejam embaixo da terra. E saiba, Hermínia, embora esses artigos ignominiosos não me possam atingir, às vezes me entristecem. Dois terços da gente do meu país leem esta espécie de jornal; leem de manhã e à noite coisas escritas neste tom, são trabalhados permanentemente, incitados, açulados; semeia-se neles o descontentamento e a maldade, e a meta final de tudo isto é outra vez a guerra, a próxima guerra, que já está chegando e que sem dúvida alguma será muito mais horrenda do que a última. Tudo isto é claro e simples, qualquer pessoa pode compreendê-lo; com uma hora de meditação todos poderiam chegar ao mesmo resultado. Mas ninguém quer agir assim, ninguém quer evitar a próxima guerra, quer livrar-se nem livrar a seus filhos da morte aos milhares, nem quer parar um instante e pensar voluntariamente. Uma hora de reflexão, um momento de entrar em si mesmo e perguntar a parte de culpa que lhe cabe nesta desordem e na maldade que impera no mundo... mas ninguém quer fazê-lo! E assim tudo continua como estava e a próxima guerra vai-se preparando cada dia que passa, com o auxílio de milhares e milhares de pessoas diligentes. Estas coisas sempre me desesperaram: para mim não existe “pátria”, não existe “ideal” algum. Tudo isto não passa de frases inculcadas por aqueles que preparam a próxima carnificina. Não tem sentido pensar ou escrever algo que seja humano, de nada vale ter boas ideias na mente... são duas ou três pessoas que agem assim em compensação, há milhares de jornais, de revistas, de conferências, reuniões públicas ou secretas que, dia após dia, insistem no contrário e acabarão por alcançá-lo. Hermínia permaneceu ouvindo com interesse.
— Sim — disse em seguida — você tem razão. Naturalmente haverá outra guerra; não é preciso ler nos jornais para saber disto. É certo, embora isso nos entristeça, que o homem, apesar de tudo e de todos, apesar do que possa fazer, o homem tem inevitavelmente de morrer. A luta contra a morte, meu caro Harry, é sempre uma coisa bela, nobre, prodigiosa e digna, da mesma forma que a luta contra a guerra. Mas há de ser sempre uma quixotada sem esperanças.
— Talvez seja verdade — exclamei enérgico — mas com verdades semelhantes a esta de que temos todos de morrer e que, por conseguinte, tudo é igual, é que convertemos a vida em algo monótono e estúpido. Desta forma teremos de renunciar a tudo, ao espírito, às aspirações; teremos de destruir a Humanidade, teremos de permitir que reine o egoísmo e o dinheiro e esperar a próxima guerra com um copo de cerveja à mão.
Estranho foi o olhar que Hermínia me dirigiu; um olhar de regozijo, cheio de ironia e malícia, de compreensão e camaradagem, mas também cheio de arrogância, de consciência e de profunda seriedade.
— Isto não se aplica a você — disse em tom maternal. — Sua vida não será monótona nem estúpida, embora saiba que sua luta é inútil. É muito mais lisonjeiro, Harry, lutar-se por alguma coisa bela e ideal e saber ao mesmo tempo que não se conseguirá alcançá-la. Os ideais serão algo que se possa alcançar? Viveremos para acabar com a morte? Não, vivemos para temê-la e também para amá-la, e precisamente por causa da morte é que nossa vida vez por outra resplandece tão radiosa num breve instante.
(de O Lobo da Estepe)
Por mais árdua que seja a luta, por mais distante que um ideal se apresente, por mais difícil que seja a caminhada, existe sempre uma maneira de vencer: A Nossa Fé.
Um mundo ideal é feito por pessoas cheias de ideais. E o ideal é respeitar a todos e entender as diferenças.
Não existe o emprego ideal, o relacionamento ideal nem a vida ideal. Existe você, analisando tudo o tempo todo, absorvendo e sentindo as experiências de forma real, e mudando sempre que possível.
Uma nova etapa se inicia, a busca é uma constância, os valores são um ideal e os propósitos são sempre o norte.