Ideal
O ideal é o caminho pelo qual as aspirações individuais de felicidade distribuem-se nos sulcos já abertos da realidade exterior, saem da redoma do sonho e ganham um corpo no cenário maior dos fatos e das coisas.
O ideal é a bússola que assinala para a alma uma direção firme e constante por entre as incertezas. Por isto, o sentimento de insatisfação, de vazio e de tédio que experimentamos quando traímos ou esquecemos o ideal é o sinal de alarme que nos permite corrigir o rumo e reencontrar o sentido da vida.
O ideal é a medida efetiva do tempo existencial, o padrão de intensidade e profundidade da significação dos momentos. Sem ideal, os instantes e os lugares se homogeneízam na massa do indiferente, após a breve excitação casual que os torna interessantes.
O ideal é a coluna mestra e a força da personalidade. Traí-lo ou esquecê-lo é entregar-se, de ossos quebrados, nas mãos da contingência e do absurdo.
Encarado psicologicamente ou teologicamente, o ideal de perfeição humana sugerida pela imagem do divino é a meta obrigatória e universal da existência humana sobre a terra, e a perda deste ideal é, segundo [Paul] Diel, a causa das neuroses.
A exaltação imaginativa é um estado em que a mente, embevecida com o seu ideal, se identifica mais ou menos inconscientemente com ele e atribui a si as perfeições que a ele pertencem, como se já as tivesse realizado. [...] O exaltado toma o potencial por atual, imaginando possuir as perfeições a que aspira.
Uma sociedade voltada para a busca de um ideal religioso, moral ou cultural universal, e dotada dos instrumentos educacionais capazes de viabilizar a realização humana de seus membros, produz, certamente, uma esplêndida floração de individualidades vigorosas e ricas que, por sua vez, contribuem para o progresso e o brilho da sociedade.
Existem soldados que na guerra defendem um ideal, outros seus companheiros, suspeito que a segunda opção tem mais honra.
Beleza ideal
Um belo corpo não embeleza a alma, mas a beleza da alma faz do corpo seu espelho .
Cleir
Eu estou em precesso de aperfeiçoamento em busca do meu parceiro ideal que excolhi para amar e ser amada incondicional com reciprocidade respeito companheirismo amor verdadeiro e sincero com sentimentos e emoções mais profundas por todo o sempre com atração consiente busco amor além do sexo
O presente ideal!? Que eu mais gostaria? Aquele que eu trocaria por qualquer bem material? Um abraço cheio de esperança, daquela que não tem objetivo e nem motivo! E desse abraço floresça um grande amor que se torne o primeiro correspondido de forma integral na vida de ambos nesse encontro capaz de esclarecer que jamais desperdiçamos amor nessa vida, estávamos aprendendo a ouví-lo ecoar e não se perder no vazio.
Na vida da gente muitas vezes, a falta de coragem de mudanças, não nos permite no momento ideal encontrar a felicidade que tanto buscamos!
Há homens vivos que já estão mortos. E o cumprimento de seu ideal, é a RESSURREIÇÃO.
23.02.2020 às 17:03 h
SONETO DESABITADO
Ao poema que roga, desesperadamente
De saudade, separado de sua rima ideal
Onde o coração sofre o afeto ali ausente
Nas desventuras em que se vê sem o qual
Não lhe basta um amador simplesmente
Nem só o gozo duma trova que seja a tal
Nem o simples desejo, deseja vorazmente
O compasso do beijo, num versar musical
E as poéticas inspirações que lhes somem
As quais quisera... paixão cheia de pureza
A esperança de quere-las lhes consomem
E os vazios do sentimento no seu cantar
Compõe solidão, em uma maior baixeza
Escrevendo dor, sem o amor para poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/02/2020, 18´12” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O ponto ideal para a efetividade do raciocínio é a felicidade com uma ponta de tristeza – porque na euforia o pensamento se embaralha.
Diante de nossos pensares um turbilhão de pressupostos um ideal montado por meios diversos onde intuímos bem e mal, certos e errados, todos nós em igual incertezas aplicamos em fórmulas imaginárias de víveres que julgávamos dar certo mas, chegamos ao fim de uma trajetória como que já não importa mais quem ganhou ou perdeu algo dúbio de perecimentos próprio de nada meu ou nosso...