Idas e Voltas
As vezes... o profundo se pressupõe que não tem fim
As vezes a ida parace não ter volta
As vezes... a lagrima insiste em rolar, e parece ser sem fim
As vezes pensamos estar só, e não ter um ombro proximo para nos acalentar
As vezes odiar é muito facil, amar complicado...
Todos os caminhos que percorremos tem ida e volta. Na ida não sabemos o que vamos encontrar pela frente, então caminhamos com medo... Mas na volta, já conhecemos o caminho e sabemos o que vamos encontrar lá na frente. Ainda que estejamos derrotadas, os nossos passos serão firmes, pois temos a certeza de que podemos recomeçar, sem medo de enfrentar as adversidades da vida.
Comemoremos o Dia do trabalhador!
Pelas 4 horas de ida e volta para casa todos os dias. Pela carga horária de 40 horas semanais. Pelo salário digno que recebemos, que por incrível que pareça dá somente para sobrevivermos até o mês seguinte. Comemore também a Lei Áurea, que deu liberdade aos escravos, porque se não fosse ela, estaríamos trabalhando sem estes direitos e benefícios.
Feliz dia a você, trabalhador.
"A ida alonga, a volta contorce, tanto dobra que quase ouço,
faz mais interessante, estende, o doce pormenor suspiro,
paramenta a palavra murmurada, a cada centímetro da folha,
enquanto todo o entorno, a minha volta, desaparece a vista,
escrita à mão, os braços arrepiam, pois enlevam os desejos, de
num abraço, colar em ti, como o mais vivo viés, de tuas vestes."
Em qualquer passeio a ida sempre é mais longe e mais demorada que a volta. O tempo e a distância são os mesmos. O que interfere é nossa percepção da viagem.
Eu sou desses
Motorista da minha vida
Não sou esses
Que vai e volta. Minha viagem é só de ida
Eu apareço e desapareço
Mudo e me reinvento
Nascendo e renascendo
Nunca me contento
Eu sou desses bicho do mato
Cheio de gíria e não sei de nada
Gosto de campo e sou um agricultor nato
Eu sou desses da cidade
Gosto da tecnologia e da evolução
Não me importo muito com a idade
Desde que sempre tenha uma revolução
Eu sou desses religiosos
Sempre estou em uma igreja
Do grupo de cristãos rigorosos
De nada adianta viver se não é Deus que você almeja
Eu sou desses pagãos
Faço bruxarias e cultuo os deuses
Os bruxos e bruxas são meus irmãos
E estou nisso a meses
Eu sou a indagação
A pergunta, a dúvida e a questão
Sou a rebeldia fora do padrão
Sou o religioso sem religião
O rico sem um tostão
O popular dançando com a solidão
Eu sou o que dá na telha
Não me prendo em conceitos de lobo e ovelha
Eu formo o meu próprio mundo
Crio conceitos rasos ou muito profundos
E se eu não me contentar, eu destruo
E começo tudo outra vez...
O pêndulo da vida não para, entre ida e volta o equilíbrio se faz, num ciclo infinito no qual os sábios balançam sem aflição.
"Muito melhor se nossas desavenças políticas fossem decididas em 2 jogos, ida e volta, com gol qualificado, sem prorrogação"
Cantam as vozes aos poetas!
no ritmo kissange, da volta e da ida,
aos atlétas, às poetisas do dia,
que antes da partida,
dão riso ao riso e alegria à alegria.
Cantam as vozes aos poetas!
no transpirar da poeira,
rito aos deuses africanos!
que gingam na inspiração derradeira,
na voz d'Angola Avante,
que canta às missionárias verdadeiras.
Cantam. Ao amor.
As vozes aos poetas.