Idas
Tantos ciclos… levo na mochila memórias, momentos. Colecionadora de sorrisos. Tantas idas e vindas para me encontrar, em tantos lugares eu fui, sou, em outros lugares não mais. Quem me ver partindo não imagina que eu já cheguei sabendo que não iria ficar. A saudade já me acompanha na entrada. Assim é a vida, o presente, o respirar.
IDAS E VINDAS :'(
Parte de mim está indo embora,
mas não ache que é para sempre.
Se eu fui, tenho meus motivos
e acredite, não foram poucos.
Hoje o céu está cinza e o vento forte,
tem cheiro de sociedade extinta.
Esse som vem dos corvos,
voando na claridade.
Neles, eu prevejo o fim da humanidade.
Porém, hoje preciso ir.
E não assistirei os desastres
que vão acontecer por aqui.
A partir de hoje,
são ventos novos, mundos novos.
Os corvos abrem meus olhos,
voam entre mim.
A maturidade substituiu as dores.
O caos vai ter fim.
Uma luz no fim do túnel,
esperança de um dia incrível.
O meu novo eu vai surgir,
agora sim, só pertenço a mim.
Hoje, o céu ganha um novo querubim.
Tempos de glória.
Adeus, sociedade escória.
IDAS, IDEIAS, IDEAIS E ITENS (LUIZ MARIA BORGES DOS REIS)
Quantas idas sem volta
Quantas ideias sem ideais
E ainda assim, sem mais ou sem menos
Teimosamente caímos nos mesmos itens ou nos bis in idens.
Seria bem melhor se nós nos acautelássemos mais
Para tentar errar bem menos, porém, a pressa é tanta
Que queremos tudo em menor tempo
Atropelamos em nós mesmos em busca de algo que às vezes nem existe.
Por que será meu Deus que o mundo está tão assim
Se não temos tempo nem para respirar?
Quanto mais para agradecer, rezar e implorar
Pedindo ao nosso Deus um só tempinho para nós.
Com certeza muita coisa vai mudar
O dia em que lembrarmos que tudo passa e muito depressa
Porém, é preciso parar, pensar e respirar
Para que tudo se refaça e continuemos a andar.
Andar bem devagarinho com muito amor e carinho
Aproveitando bem o nosso tempo e até o tempinho.
Louvar mais e agradecer, parar de reclamar e assim,
Com certeza tudo irá mudar.
Castelo, ES, 04 de Dezembro de 2021.
Não está
Tudo acabado,
Isso é um novo ciclo,
Entre as idas e vindas
Dessas nossas vidas,
Algo marcante
Ainda pode acontecer,
Se é que você
Me entende.
Idas e vindas: devaneios intrínsecos.
"Ainda que devotado se expresse,
que haja relutância em firmar,
domicilia-se, pois, nas entrelinhas melindrosa maleabilidade,
frouxidão ao históriar fidedignidade
e abunda por fadiga desventuradamente.
Sedicioso, forjado em luta com o sub-reptício pensante, vislumbra.
Visto que vivenciar ressoa sabiamente mais factual.
Ocasionar infortunio para que?
Não obstante, lograr-se, foi a quaisquer anuído.
Mas sabido torna-se-á que deveras mais-querido foi.
Contudo, alanceados ingênuos não terão no remate.
Outorga-se pelejar abatido, aturar escopos sociais, privar-se a deslustrar o cânone,
preservar o cerne na mira e superentender.
Toda ou qualquer fração de seja qual for a tese a cerca desta questão, haja peito para desconversar.
Sorrateiro, ardilosamente e sem que possa perceber, incumbido estará você, um pesado fardo a carregar.
A miúda parte supradita conta.
Súplica emancipação.
Não proclama razão.
Supositício sui generis, tão só".
Nessas idas e vindas
Guiei a minúcia de instantes
Tantos lugares para viver intensamente
E perceber que a vida é breve.
entre idas e vindas o destino cruzou nossas linhas que se embaraçaram em um nó que ninguém consegue desfazer.
A fotografia
Lembro bem o dia!!!
Achei que nada mais teria neste dia, mas…
Nas idas e vindas desta vida, em dia cinza, vi.
Vi? Não. Observei atônito algo que Deus ainda não tinha me mostrado, mas sabia que Deus sempre tem suas belezas para quem está atento aos mosaicos do Eterno.
Passeando com meus olhos, andei por caminhos celestes
Não eram as ruas de ouro do céu, mas era o ouro do céu aqui na terra.
Reluzente beleza
Lapidada por mãos hábeis que, homem nenhum teria sabedoria suficiente para esculpir cada traço.
Nesta fotografia, captei as cores mais escondidas
Às colori com maestria pois, quando se tem oportunidade de ter algo tão sublime diante dos olhos?
Por fim, meus olhos captaram, e salvei todas em meu álbum, que tem nome coração.
“Idas e Vindas”
Quando eu recordei do meu antigo amor, tive um lapso de emoções variadas, ora comemorando a chegada e outrora enlutando a partida. O primeiro amor foi algo monumental pois do nada percebi a sua presença e repentinamente a vi tomando contato de cada minuto dos meus dias. Parecia que todo aquele amor não caberia dentro peito, parecia que insuflava a cada vez que eu lembrava do meu amor, a cada respirar, a cada lágrima. Porventura sentiram algo assim?
Uma história de amor com começo, meio, e fim, ou fim dos fins, fim dos finalmente, fim dos fins dos finalmente, aliás nunca houve fim! Enquanto eu viver vai difícil, seria mais fácil eu tentar novamente do que pensar em colocar um fim... Nossas idas e vindas, nossas pazes e nossas brigas, somos vasos de barro trincados, mas que ainda se pode encher!
Somos a curva do “s” da saudade, somos a luz na escuridão, somos a brisa suave que no rosto toca e névoa amanhecida sobre a rosa; somos o fogo que transporta o amor toda vez nos vemos entrelaçados um ou outro, somos a ruptura que desvenda o perigo no precipício das incertezas, somos clareza no embaralhado das estrelas; somos como a lua e o sol onde vez outra um se opõe ao outro causando um eclipse de desalinho.
Mas fácil esquecer dos dias que não te conhecia do que esquecer do primeiro olhar quando me seduzia, tua cede louca por amor quando me dominava com vigor, encravando suas unhas no meu corpo de desejo, rasgando minhas vestes em busca de um beijo, um sussurro, um gemido, um silêncio do seu grito de prazer, ensopando felizmente com lágrimas nos meus cabelos.
Quem me dera poder morrer te amando, não me vejo vivendo um minuto sem ter você em pensamento; das lembranças e das histórias do amor vivido, quem me dera ter te amado mais, sem ter me importado por apenas ter sofrido! Não me ames, não me julgues, serei eu, seu amante dos desejos mais desnudos, e se por acaso percebas, tenha certeza, será sempre minha bela, meu amor e as minhas histórias de amor mau resolvidas!
Deutes Rocha Oliveira (14-04-2022)
Escrito nas estrelas
Nesta vida de idas e vindas
te encontrei num beco sem saída
após, a sua doce acolhida
logo, na hora da partida
Foi um flerte fatal
de pasar muito mal
nunca vi nada igual
num mundo tão desigual.
É, foram muitas idas e vindas. Brigas e reconciliações. Um verdadeiro relacionamento tóxico. Foram inúmeras as vezes que jurei te deixar, mas você sempre vinha com essas promessas covardes de que só você me proporcionaria tais oportunidades e eu, acreditando, sempre cedia. Jamais imaginaria seguir minha vida longe de você.
É bem verdade que seus encantos e seus repertórios são quase que hipnotizantes.
E eu fui cedendo, cedendo e os anos passando, passando...
Geralmente relacionamentos abusivos são assim, quem está dentro não consegue enxergar. E não quer ouvir nada de ninguém de fora!
Mas eu também reconheço que me esforçava pouco para te largar, sempre foi cômodo pra mim as facilidades que me oferecia. Não posso ser ingrato e não ressaltar as conveniências, os mimos, os caprichos noturnos e dizer que você esteve sempre pronta edisponível. Me lembro com carinho do dia que quis comer comida indiana num domingo pós Fantástico e você - sem hesitar, me mostrou onde conseguir.
Uma pena que cobrava caro por isso. Não só por isso, mas seu preço sempre foi alto e você sempre deixou claro que é inegociável. Talvez isso tenha sido a gota que transbordou o copo e me fez ter coragem para te deixar.
Não sei se definitivo, se passageiro, se só preciso de um tempo pra mim. Não sei.
Mas agora estou bem e sei que você também está, como sempre esteve.
E sei também que se um dia quiser voltar a cruzar a Ipiranga com a São João você permitirá, porque essa é sua marca.
Parabéns, São Paulo! Que seus quatrocentos e sessenta e oito anos lhe traga um pouco de juízo e maturidade.
Cuide dos seus (que são muitos) que seguirei cuidando dos meus.
Ainda posso dizer que tenho orgulho de ser paulistano, paulista e são-paulino!
#SP #EXISTEAMOREMSP
"Entre idas e vindas, acertos e erros, montanhas e vales, é no encontro daqueles que compartilham uma mesma visão de mundo e jornada que alimentamos um dos nossos mais íntimos e deliciosos sentimentos humanos, o prazer de ser correspondido por alguém a quem podemos chamar de amigo."
Ainda que doa
Ainda que as idas tenham levado parte de nós
Ainda que intensidade das partidas fez um buraco em minha alma
Ainda que gotas de chuvas persistam como lágrimas a derramar as emoções e suas maresias
Eu amarei teu sorriso, teu olhar único e profundo.
"Entre idas e vindas resolvi morar com meu amor próprio.
Aprendi que se eu souber cuidar de mim, nunca vou implorar amor de ninguém !!
Seja como águia ouse...
Faça coisas diferentes e voe por cima dos obstáculos."
─By Coelhinha
"Entre Idas e Vindas: O Caminho da Vida".
Entre idas e vindas, a vida se desenha,
Como um fluxo constante, uma dança em cena.
E no meio do caminho, como bem disse Drummond,
Encontramos desafios, que nos impulsionam além.
"No meio do caminho tinha uma pedra",
Palavras imortalizadas, um verso que nos revela,
Que nem sempre o percurso é suave e tranquilo,
Há obstáculos a enfrentar, superar com estilo.
Mas, ao enfrentar as pedras no caminho,
Aprendemos lições, ganhamos o carinho,
De quem nos estende a mão, nos ajuda a seguir,
Transformando os desafios em motivos para sorrir.
E assim, entre idas e vindas, seguimos adiante,
A cada encontro e despedida, uma história vibrante,
Porque é no movimento que a vida se revela,
E é nas jornadas que encontramos a verdade mais bela.
Então, sigamos em frente, com coragem e persistência,
Com a certeza de que cada volta é uma experiência,
E que mesmo nas voltas mais difíceis da estrada,
Encontraremos o nosso destino, em cada jornada.
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