Humanismo
O ser humano sempre desejou viver mais e pra isso acha necessário ter a tal "qualidade de vida". Porém hoje, a comunidade científica percebe que, diante do aumento populacional a tal "qualidade de vida" se torna cada vez mais impossível, justamente pelo condicionamento estrutural da vida. Justamente porque somos finito e nosso tempo útil, não condiz com a realidade necessária para que possamos encontrar a formula da eterna juventude. O ser humano só conhece um caminho, que é o da morte e por isso se acha incapaz de ir muito mais além. A questão é: VIVER MAIS PRA SABER MAIS, porém isso só cabe a poucos. Então como proposta de eternidade, mesmo sendo ela dúbia, o ser humano nos tempos de hoje tenta se maquinar para conseguir longevidade e então com isso,creditar ao trans-humanismo a imortalidade. Essa é minha opinião, valeu?
TEXTO de Almany Sol
Alguém pode me informar onde tem um lugar onde se encontra pessoas que querem seguir o Caminho, onde não se usa a estratégia da culpa, medo e da ganância? Onde o pós-modernismo em seu humanismo, pluralismo e o relativismo não seja a tônica do caminhar para o homem que precisa caminhar ao lado de algo superior...
"Entender o outro é um ato humanista, é entender a si próprio. Atacá-lo deliberadamente é a maior covardia que praticamos contra nossa existência."
Thiago Oliveira (1986 a)
Desafio qualquer político a não mais se referir à economia como estando em perigo, num momento tão duro e fatal para a humanidade.
A economia recupera-se, mas nenhum político poderá alguma vez recuperar a vida dos seus cidadãos.
Falemos, isso sim, com veemência,
em ECONOMIA DE VIDAS HUMANAS.
SOLIDÁRIOS & SOLITÁRIOS
Se ainda não leram o “Fenómeno Humano” do jesuíta e filósofo francês Pierre Chardin (1881-1955), recomendo vivamente. Teilhard de Chardin foi uma “persona non grata”, na sua época, tendo sido ostracizado pela Igreja, de um lado, e pela Ciência, do outro, e acabando por ser submetido ao exílio na China.
Só mais tarde, com João Paulo II, Bento XVI e, mais recentemente, pelo Papa Francisco, é que a sua obra foi reconhecida e citada.
Deixo-vos descobrir livremente o autor e a sua obra. Apenas desejo realçar uma simples e curta frase da sua autoria: “a alma humana é feita para não estar sozinha.”
De facto, não viemos a este mundo para nos sentirmos sós. Viemos, tal como todos os seres humanos, com uma força invisível que nos une. Uma certa magia grandiosa nos liga, nos prende e nos vincula. No fundo, acabamos por não estarmos sós. Como podemos sentir-nos sós, quando conhecemos o caminho similar e tão profundo da condição humana?
Hoje, com a pandemia que assola o mundo, sentimos que essa força tão viva, tão acesa e tão frágil está presente.
Cada vez estamos mais próximos uns dos outros, porque um mesmo desígnio anda a planar sobre as nossas almas. E cada vez mais sentimos a necessidade do calor humano, do abraço, do beijo, do olhar, do diálogo, da compreensão e da solidariedade de todos. Sentimos a necessidade profunda de dar e de receber, não de bens materiais, mas sim de afetos, de amor, de vida!
Hoje, começamos este caminho individual e global; esta aventura de nunca nos sentirmos sós, mas de nos sentirmos UNOS, mais do que nunca. Mais do que nunca!
A todos, os meus votos de uma encantadora caminhada, cheia de alegria e de esperança, nas vossas almas nunca sós.
2020, José Paulo Santos
#COVID19
Sobre a co-responsabilidade do Mundo em que vivemos.
Vou lhes relatar um dos processos de renascimento que vivi na minha caminhada em busca da iluminação e da expansão da consciência.;; Foi uma experiência riquíssima para mim que ocorreu em agosto de 2017 na sede do Padma em Curitiba-Pr.
Apesar de acreditar que essa busca pessoal "da iluminação" não se finda para um ser em aprendizado nesse Planeta..
Recebi um mantra em forma de frequência mental durante um exercício meditativo que para mim e para a humanidade veio a trazer uma mensagem importante. Traduzo aqui de forma respeitosa e integral para os irmãos desse planeta a experiência mais intensa que já vivi ;
"Eu pertenço à humanidade e a humanidade me pertence" - Quem me passou essa mensagem foi Buda - O Iluminado.
A partir desse momento, e como tenho feito com todos os ensinamentos e tudo que eu leio, passei a refletir: de que forma poderia aplicar esse valioso ensinamento de Buda em minha vida, de que maneira fazer isso ficar ainda mais aprimorado?
Não obstante, concluí: Todos pertencemos uns aos outros. Todos somos responsáveis uns pelos outros nesse Planeta. Todos devemos ter a oportunidade de construir relações positivas em busca do auto-conhecimento, da harmonia interior, da paz, da igualdade, da vida plena, da preservação da natureza e da raça humana e da iluminação.
Dessa forma estaremos todos no mesmo caminho. No caminho da Luz. Dessa forma faríamos valer todos os direitos humanos pregados nos códigos e não colocados em prática. Dessa forma teríamos que começar a ter uma postura diferenciada diante da vida;.
Essa é uma das supremas verdade para a humanidade transcender. Esse é um dos mistério revelados pela Criação através de um Mestre ascensionado a mim apresentado como BUDA. De que somos responsáveis uns pelos outros. Somos pertencentes uns aos outros. Somos unidade com a Fonte.
Essa experiência veio a reforçar um conceito que eu já havia integrado em meu ser sobre o humanismo religioso: "O Humanismo nos ensina que é imoral esperar que Deus aja por nós. Devemos agir para acabar com as guerras, os crimes e a brutalidade desta e das futuras eras. Temos poderes notáveis. Termos um alto grau de liberdade para escolher o que havemos de fazer.O humanismo nos diz que não importa qual seja a nossa filosofia a respeito do universo, a responsabilidade pelo tipo de mundo em que vivemos, em última análise, cabe a nós mesmos".
Dessa forma me coloquei no mundo como um contribuinte para a construção de novas realidades. Enquanto eu viver nesse plano e nesse corpo e espírito, essa será minha missão.
Quando fomos censurados descobrimos realmente estarmos pensando corretamente numa sociedade doente e que não se libertou. Gratidão.
Petrarca busca um mundo ideal que é diferente da sua realidade concreta. Ele discorda dos filósofos de sua época e procura nos antigos uma perfeição intelectual que ele não encontra no mundo que o rodeia. Sobre a possível oposição entre o humanismo e o cristianismo ele afirma que os filósofos antigos não tinham a fé cristã, mas tinham a virtude e na virtude o pensamento antigo e o cristão se encontram e não estão em contradição.
(sobre a filosofia de Petrarca)
Você não pode estudar um Pensador humanista....você pode estar nele mas não estudá-lo. Pq não é um objetivo de estudo. É um modo de viver e ver a vida.
A expansão do nosso corpo e da nossa alma só acontece no reencontro desta liberdade em nós de promover o humanismo e a alegria de viver em amor, por amor.
A alegria nasce no amor, logo o silêncio é também ele amor.
Quando eu entro em contato com as minhas emoções, afetos e sentimentos, fica mais fácil para eu compreender o outro, para tocar o mundo do outro com delicadeza. É como se, aos poucos, a seara fosse inundando intempestivamente o meu peito cheio de sentimentos soterrados, e que sempre estiveram ali. Quando me permito, deixo transbordar o melhor que há em mim, eu posso ser o que genuinamente sou: um ser humano. Sou feito de afetos e emoções, por vezes, emudeço e silencio-os, mas não por muito tempo. Eles gritam! e, vêm sorrateiramente bradando em meu peito o desejo de voar. De criar conexões. De abrir janelas. De pular muros. De viver intensamente cada emoção. O frio gélido que muito se demonstra, vai se transformando numa labareda cada vez mais quente e presente, diria que afetuosa. Quando entro em contato comigo, me permito viver, me permito sentir, me permito tocar-me para além da imaginação. É coisa de louco! E é dessa loucura que precisamos para nos tornarmos mais humanos: ser congruente com as nossas emoções!
O hoje é incerto, pois depende da natureza humana e a natureza humana é falha e deriva de seus interesses particulares.