Humanidade
a humanidade em sua característica peculiar de devoradora ,seria mais do que suficiente se devora-se sua própria ignorância .
a humanidade desde seus primeiros anos de vida ,busca o desenvolvimento de sua inteligência ,o que é muito importante,seria louvável se juntamente com a inteligência busca-se a sabedoria.
"Mama África, Mãe solteira, berço da humanidade,
rica diversidade, já sofreu tanta atrocidade,
colonialistas muito à vontade,
saquearam, que barbaridade,
escravidão e genocídios, insanidade,
Povos do africano Continente,
com a América do Sul tem afinidade
geograficamente,
já foram terras contínuas, antes do acidente,
do sismo que as separou, da mesma vertente,
ninguém pode negar, é a mesma semente
a ciência comprova, certamente
o mapa garante, é evidente."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Descobrimos nossa mortalidade quando perdemos nosso poder principal e quando nossa humanidade fala mais alto.
Diante da pergunta “O que mais o surpreende na humanidade?”, o Dalai Lama respondeu: “Que achem chato ser criança e queiram crescer rápido, para depois desejarem ser criança outra vez. Que desperdicem saúde para fazer dinheiro e depois percam o dinheiro para recuperar a saúde. Que anseiem o futuro e esqueçam o presente e desse modo não vivem nem o presente nem o futuro. Que vivam como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.”
(Hermann Hesse para desorientado)
Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, ás vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vomito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios predilectos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os grupos de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
E é sempre a mesma sucessão das mesmas frases... «E então ela disse...» e o tom diz da intriga dela. «Se não foi ele, foste tu...» e a voz que responde ergue-se no protesto que já não oiço. «Disseste, sim senhor, disseste...» e a voz da costureira afirma estridentemente «minha mãe diz que não quer...» «Eu?» e o pasmo do rapaz que traz o lanche embrulhado em papel-manteiga não me convence, nem deve convencer a loura suja. «Se calhar era...» e o riso de três das quatro raparigas cerca do meu ouvido a obscenidade que (...) «E então pus-me mesmo dia nte do gajo, e ali mesmo na cara dele — na cara dele, hem, ó Zé...» e o pobre diabo mente, pois o chefe do escritório — sei pela voz que o outro contendor era chefe do escritório que desconheço — não lhe recebeu na arena entre as secretárias o gesto de gladiador de palhinhas [?] «... E então eu fui fumar para a retrete...» ri o pequeno de fundilhos escuros.
Outros, que passam sós ou juntos, não falam, ou falam e eu não oiço, mas as vozes todas são-me claras por uma transparência intuitiva e rota. Não ouso dizer — não ouso dizê-lo a mim mesmo em escrita, ainda que logo o cortasse — o que tenho visto nos olhares casuais, na sua direcção involuntária e baixa, nos seus atravessamentos sujos. Não ouso porque, quando se provoca o vómito, é preciso provocar um.
«O gajo estava tão grosso que nem via a escada.» Ergo a cabeça. Este rapazote, ao menos descreve. E esta gente quando descreve é melhor do que quando sente, porque por descrever esquece-se de si. Passa-me a náusea. Vejo o gajo. Vejo-o fotograficamente. Até o calão inocente me anima. Bendito ar que me dá na fronte — o gajo tão grosso que nem via que era de degraus a escada — talvez a escada onde a humanidade sobe aos tombos, apalpando-se e atropelando-se na falsidade regrada do declive aquém do saguão.
A intriga a maledicência, a prosápia falada do que se não ousou fazer, o contentamento de cada pobre bicho vestido com a consciência inconsciente da própria alma, a sexualidade sem lavagem, as piadas como cócegas de macaco, a horrorosa ignorância da inimportância do que são... Tudo isto me produz a impressão de um animal monstruoso e reles, feito no involuntário dos sonhos, das côdeas húmidas dos desenhos, dos restos trincados das sensações.
“Meu único desejo é que o sofrimento da humanidade não seja tratado como efeito colateral do desenvolvimento - sempre é fruto da ganância, imbecilidade e corrupção”. Sérgio A.B. Paixão
Perdoar!...
Só Jesus, que doou sua vida pela desgraça da humanidade! O que eu posso fazer é Ignorar, e não me assemelhar! Entregar tudo ao universo para que ele cuide do resto. Esquecer? Séria hipócrita, não tenho amnésia!
A humanidade, que aja paz!
Que em 2018 possamos adquirir experiência, verdades e paz.
Feliz Ano Novo!!!
Pessoas verdadeiras são as loucas e no seu interior a humanidade delas se reflete como algo puro e verdadeiro.
Grande mesmo é a misericórdia de Deus para com a humanidade,porque ainda hoje tolera as malícias deste mundo
Não há gesto de humanidade mais elevado do que ceder escuta ao Sujeito que sofre. Amor também é abrigar palavras que não são suas.
A humanidade definha, agoniza, grita, e se corrói, e mesmo assim estamos aqui. O ser humano é sem dúvidas o mais resistente entre os microorganismos. Vive pela teimosia ou pela esperança.