Humanidade
Sagrado nos seja o pão, sagrado o vinho!
Vinho e pão, são no sentido mais verdadeiro e válido produtos sobrenaturais. Naturais quanto a sua matéria, mas produto sobrenatural quanto a sua forma. Dividir a carne e o sangue da Planta este é o cotidiano sagrado da humanidade
A vida moderna, esta nos distanciando da nossa natureza e origem. É preciso ficar atento, e não permitir que a evolução tecnológica elimine a nossa humanidade.
Algumas das maiores atrocidades neste mundo foram cometidas por pessoas que acreditavam estar realizando um gesto nobre a favor da humanidade.
Cuidar de alguém não me garante que serei cuidado, mas me reforça a compreensão de quão importante é minha utilidade diante das necessidades da vida.
E aquele momento eu percebi
Naquele instante eu notei que mereci viver
A vida tinha me dado uma segunda chance
Depois de um dia terrível, de repressão, de angústia
Eu chegava a pé, andando desde o terminal rodiviário até a escola
Vi o ônibus da escola, já estava quase partindo para a viagem
Eu mostrei a identidade e depois entrei ali
De rápida corrida de olhos, muita gente, muitos lugares ocupados
Muita conversa, um ambiente carregado de entusiasmo
E eu ali, possesso de ódio, de vingança, corrompido totalmente por um desejo de autopiedade, já ia caminhando para o meio do ônibus, sem muito festejo
Então ouvi uma voz baixa
''Ei, você pode sentar aqui se quiser''
Hoje posso ver
Hoje analiso, como tudo estava planejado
Como todas as condições necessárias para mim estavam ali
Me sentei ao seu lado
Você estava com fones de ouvido, e com uma energia tão boa, que chegava me comover, mesmo antes de falar qualquer coisa
Me perguntou como eu estava
Ah!
Era aquilo que eu queria
Nunca quis tanto
Aquelas palavras
Como uma chave
Abriram aos poucos o meu coração penoso
E ali eu contei
Ali eu me senti como se estivesse descarregando um caminhão de emoções
As palavras carregadas de amargura, ligadas diretamente a um propósito pesosal, rolavam como pedras em uma ladeira
E aquela nuvem negra, que chovia somente pra mim os desprazeres da vida, ia se afastando
Agora havia espaço então para o sol no horizonte
A injustiça que meu olhos juravam
Não era tão justa
E aquela autopiedade ia perdendo força
E fui vendo que eu não era o centro do universo
Suas palavras doces me acompanharam durante a viagem
Você até deitou no meu colo em determiando momento
E por mais que naquele ônibus não tivesse silêncio
Por mais que as músicas do ambiente eram extramente ruins
Tudo estava belo
Me senti amado como nunca
E por mais que não fosse sua intenção
Sua presença naquele momento, me mostrou outra perspectiva da vida
Ponto de vista este que minha visão voltada a mim mesmo e limitada ao derrotismo não via
O silêncio no meu peito agora era uma realidade
Já não havia tanta obsessão
As paisagens passavam pela janela
Como filme
Eu afagava seus cabelos
E aquela harmonia, agora fazia parte de mim
Conforto e felicidade são sentimentos razos ainda para aquela situação
Só posso dizer
Que aquela viagem, mesmo sem ter tido nada de interessante no destino
Me lavou a alma
O maior aconchego que tive daqueles tempos terríveis
De tal forma, que hoje posso reconhecer que a compaixão humana salva vidas
Sou muito grato pela sua passagem em minha vida Bruna, e que em breve possamos novamente nos encontrar.
Descrença
Esse bando de urubus pensantes deveras complexo
ora diferentes, ora lixo da homogeneidade
Esses sucumbentes de nada entendem sobre arte
congruem a escória do padrão, presos; reflexo.
Condenados a calar a própria personalidade;
moldados no ser em si de Sartre
Não há modo de viver em comunidade
Tudo de mais racional que tinha; perdera o nexo.
Mudar-me-ei para o mato; floresta.
Fauna e flora coexistem na mais plena naturalidade.
Com sorte, nunca mais verei meu reflexo.
Tempos na simplicidade, quem sabe me desinfesta.
Lava o ser, desenvolve próprias especificidades.
Não se abala com as adversidades.
Me autoisolar de quem tanto me indigesta.
Repleto de harmonia; será uma eterna festa.
Nosso mundo é tão interessante, se analisado nos detalhes, entre dúvidas e surpresas, houve o Tratado de Versalhes...
Essa época atribulada deveria nos unir, vejo um mundo de progresso, se a soberba não existir...
Idéias elaboradas, guerras de reflexão, guardem as armas meus guerreiros, chegou a hora de evolução...
Esse mundo é tão belo, mas se manchou pelo pecado, humanidade sem humanidade, vem o deixando atribulado...
É otimismo, ou viagem, mas eu creio na esperança, nova era ai quem sabe, o mundo e a paz fazendo uma aliança...
Sei que sou piegas e nostálgico às vezes, mas qual a razão de viver sem o amor, seja ele fraterno ou afetivo, e sem o poder da sensibilidade de apreciar o autêntico calor humano pulsante naqueles de bom coração.
Ao apascentar seus pensamentos negativos, sua mente desfrutará de melhores condições de ir ao encontro do novo.
Diante de um universo de mistérios inatingíveis pela compreensão humana, o impossível não passa de uma palavra qualquer.
Os humanos são estranhos. Eles valorizam a punição porque pensam que isso significa que suas ações são importantes...
A crença na existência de ‘salvadores da pátria’ é manifestação inequívoca da esperança torpe do espírito humano em milagres alhures. Seu credo é atalho preciso para umadistopia que tem a escravidão como testemuha e dogma.
Tudo pode ser tirado de você em um segundo, mas o espírito humano é muito forte. A guerra pode lhe ensinar muito sobre o mal e muito sobre o bem.
Quero te mostrar uma coisa. A mais avançada máquina de combate humanoide. O ciborgue Evangelion. Esta é a Unidade 01. A última esperança da humanidade.
Uma pessoa jamais será boa o suficiente para conseguir governar bem um país de dezenas de milhões de pessoas. No máximo, seria a menos ruim num dado momento histórico.
As habilidades necessárias para tal tarefa excedem a capacidade humana.
Quanto maior for o avanço tecnológico da civilização humana, menos estaremos em toque com nossa humanidade e mais próximos estaremos das máquinas.
Somos a única espécie que aprendeu a domesticar os sentimentos bons. E, talvez isso seja o maior retrocesso da humanidade.