Humanidade
Tudo que você possuir em sua forma artificial provem da natureza, desse gigante planeta, algo que modificaram e suas origens eliminaram.
Aos pobres mortais restam penas desiguais, simples animais imaginam sempre serem mais.
Livres por condição, aprisionam-se por opção,
congelam sua dignidade correndo atrás apenas de falsas verdades.
Coletividade individual paira sem final.
Cada segundo passado evapora-se instantaneamente, idealizam um amanhã humilhando antecipadamente um incerto futuro desejado, fantasiado. Apenas maquiado...
Cada minuto é um minuto perdido, cada momento é único e precisa ser perfeitamente aproveitado.
Conscientes da sua própria mortalidade talvez a desgraça não reinasse e a vida plena a todos prolongasse.
Num piscar fecharam os olhos e nunca mais os abrirão, nem aqui nem em outra dimensão, apenas ossos sem nenhuma função.
Apesar de terem o cérebro, de fato, o mais complexo,
é também o mais sem reflexo.
O tempo tem que ser encarado como um investimento positivo,
sempre com respeito enriquecera-se de bons sentimentos.
Enxerguem seu fim, vigiem enfim...
CÉU SERVADOR
"Custo a aspirar ao céu
Tenso, servador, orlado, sem leito e sincrônico,
Que vigia o esquife deste mundo esguio e eclipsante,
Estende regras e aspirações indolentes,
Quebranta com ventos imperadores os domínios caducantes,
Bloqueia os discos viçosos
Na ideia de zarpar desta terra tão sulcada,
Descega os nervos e traduz os temporais,
Supera em vultos o enredo inventado
Por uma humanidade retirada."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
TEMPESTADE ELEGÍACA
"Acomodando o deslocamento da tempestade elegíaca,
Sufoquei encontros na humanidade e no êmbolo escaldante,
Condoí o culto de noites padroeiras,
Esburaquei rumores de mim,
Deslizei sobre minhas vistas carícias de tempos ruminantes
No estilo flagelador de aceitar carreamentos,
Anoiteci em chamas tocando minhas ganâncias,
Jaculei por vozes nunca extrovertidas o reto esporângio,
Salguei o caldo de meu muro ignóbil,
Liguei quases e porquês na impostação enfermiça
Imperando na terra tísica com estremecimentos postiços,
Persegui dentro do mais fino logaritmo
Aquele escrúpulo que me anula sorridente
No topo da romaria encompridada."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
ESCOMBRO MACHO
"O ancoradouro dos meus compassos
Me tensiona em polivalentes verdades
Com reticências gravitacionais.
Não amanheço sem o escombro macho que me nivela
Por querer pavimentar a ab-rupção
De trovas e pernoites contundentes.
Vagueio em meus albertinhos,
Premedito o escólio da humanidade,
Singularizo a ganância de ver enumerações leais
Do que distancio em meus guardeamentos.
Agudo o penhor da traça retinta
Que clama por conhecer o saibro de que me rogo
Em estandartes de pontualidade."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
(Poeira Cósmica )
Somos poeira,
Viemos dela e para ela voltaremos
Mas nesse meio tempo
Nos pomos a vagar ;
Nessa estrutura temporária
Ficamos a nos debater
Sempre a procura de um norte
Sempre a procura de um lugar onde nos encaixaremos,
A penar, a penar
Por essa selva de pedra
Invisíveis e tão pequenos
Nas multidões
Infinitos e gigantes dentro de si.
O planeta terra é a nossa casa, o nosso país é um dos cômodos dessa casa e a nossa cidade é um móvel desse cômodo.
Para os grandes homens uma curta existência é o bastante para eternizá-los; os medíocres, no entanto, nem mesmo uma longa vida os livra da insignificância.
O mundo não está sendo destruído por causa da ação de um homem valente, mas por ter muitos homens com reações covarde.
EM TUAS MÃOS
A vida transitória e imperfeita faz sua jornada.
Selvas, mares, desertos ... todos sentem a mão de Deus ,
agasalhando seus corpos
e os guiando em seus caminhos.
Como um sonho incerto , suave
e finito , a beleza da natureza é
mística e passageira . É a visão
mais suave , terna e verdadeira ,
que transborda em nossos olhos.
Oh ! visão triste e piedosa , que se
esconde, para não ser seguida pelos
abutres cruéis , que com suas
garras, rasgam ,devoram até as
entranhas , tudo aquilo que grita
por socorro.
Só quando todos os ventos
deixarem de soprar , as nuvens
deixarem de correr, o brilho das
estrelas virarem escuridão,
ouviremos as súplicas daqueles
que se diziam serem nossos
irmãos.
Lançai SENHOR, o olhar ao
seu redor , aonde a terra arde
sobre a brasa, seus filhos choram
suas lágrimas, suas aves já não
sustentam suas asas.
Lançai SENHOR , seu olhar para a
imensa calamidade , a viuvez a
orfandade e trazei para esse POVO,
de tantas crenças e tantas raças o
AMOR E A HUMANIDADE.
O conceito de política, arte ou ciência de governar, é um assunto o qual demonstrou ao longo da história humana, tantas uniões e patriotismo para aqueles que anseiam pela guerra, ou simplesmente de querer lutar pelo seu país.
Tolo, é aquele que pensa que alguma guerra foi vencida. Lutar por conflitos, daqueles que anseiam apenas a ganância, e não enaltece o mínimo de compaixão a sua população.
Todavia, como grandes generais e presidentes, caiba-os despertar em seus anfitriões, o quão é importante discernir um ideal, para qual há motivo para lutar.
Atualmente, a política diverge um dos outros com ideias e ideologias diferentes. Um tema a qual surge com muitas polêmicas, que gera desunião daqueles que eram considerados irmãos.
A função de um líder é muito complexa, pode levar seus guerreiros a vitória ou a morte. Assim, como um líder pode fazer a diferença, unindo o seu povo, independente de crenças, opiniões ou ideologias.
Um mundo tão perturbado, cansado e desacreditado, o qual seus habitantes sondam um novo modelo de vida. Em momentos assim, surgem novas ideias e posturas daqueles que querem mudar o meio social da humanidade.
Por Raphael Lana Soares
"Quanto mais profundo o conhecimento da natureza humana, mais repugnante e reveladora a superfície do seu caráter.
"Que não sejamos como o resto dos homens
Que não sejamos corruptos por desejos que consomem
Que não sejamos hostis para os que buscam nosso bem
Que não sejamos solitários, sem niguém
Que não sejamos só mais um nesse mar
Que não sejamos só mais um que não sabe AMAR "
"Na vida não fazemos escolhas por serem fáceis, mas por serem difíceis."
Desde que o ser humano for criado, tivemos desde sempre fazer escolhas, e essas escolhas nunca foram fáceis de tomar, mas se fossem, se calhar não estavamos aqui hoje. Esta frase também retrata a natureza do ser humano, de estar sempre a procurar fazer o mais difícil, mas também sem isso a Humanidade não tinha evoluído.
”SEM TEIMOSIA!
... E sem Rebeldia.
Sentado, neste divã... Escutando esta bela canção,
... Começo a sorrir d‛eu mesmo... Sem gozações.
- Qual o motivo de achar graça de mim mesmo?
Eis que: Prefiro ser palhaço de mim mesmo...
Do que morrer com antecipação, da aversão
Dessa trovoada, que não me deixa surdo
Desse relâmpago, que não me assusta
Dessa chuvarada, que não me irrita
Desse lamaçal, a me apetecer
Quando esta chuva cessar
Eu tropeçar de sorrir...
Música interrompida
Eu repulso o divã
Cruzo o atoleiro
Vou à padejo
Peitar o Pão...
Nosso de cada dia
Dá-me hoje, ó Senhor!
Perdoa as minhas dívidas
Assim como devo desculpar
A todos que me forem devedor
E não me deixes cair em perdições,
Mas livra-me do lamaçal; Amém!
Eu... Escutando esta canção
, assentado neste canapê,
Abocanhando este pão
Q o cão não pilou; e
Na glória do Pai!
Em nome da Filiação!
Em nome do Espírito Santo!
...não morrerei antecipadamente
S‛eu seguir escutando música
Zuando neste divã... kkkkkk
Palhaço de mim mesmo...
Ei? São 22hs. - Silencio!
Poupo o meu vizinho;
E vou repousar...
- Ter sonhos
Amanhã...
- Lidar.
... É vida!
Em nome do Pai!
Em nome do Filho!
E do Espírito Santo!
Pela Santíssima Tríade...
- Ela versa em Sabedorias!
E... Não morrerá previamente;
Visto que: A Ela meu Bem-estar
... Não morrerei antecipadamente.
SOLIDÃO – I
- A depressão.
A mão
A boca
O divã...
- Solidão.
A lembrança
A tristeza
O divã...
- Solidão.
A mesa
O telefone
O divã...
- Solidão.
Na mesa o telefone
Na saudade só tristeza
Não pegar na sua mão
Na tua boca não beijar
...
Tentando sair do divã
Na solidão não mais ficar.
Na mesa... O telefone
No divã a lembrança
Na alma o desânimo
...e esta condenada:
- Solidão!
[RJ-17/05/94]
SOLIDÃO – II
- Meu amigo dega.
Solidão!
Momento triste
Fadonho... Patético!
Maltrata... - Faz chorar.
Solidão!
Momento triste
Fadonho e Cruel
Maltrata...
Bem sei:
- Faz chorar.
Solidão!
Momento triste
Fadonho e Cruel
Amofina...
Bem sei.
- Faz chorar.
Estou triste
Sofro e choro...
- És inumano
Minuto fadonho...
- És bárbaro
Admito... bem sei:
- És Solidão!
...e faz chorar.
[RJ-24/07/97]
SOLIDÃO - III
- Na solidão...
Há Promessa!
Solidão de árvore
Da nascença
Na poda
Esperando o fruto.
Solidão de lázaro
Da vivencia
Na morte
Esperando a Cristo!
Solidão do alvo
Na distância
Na convergência
Esperando a seta.
Solidão da palavra
Na infância
Na adolescência
Esperando o poeta.
Solidão do ”Eu
Na confiança,
Mais tarde...
- Espero ”Você.
[RJ-20/01/99]
SOLIDÃO - IV.
- Reviver.
- Solidão.
No pano desta cama,
Nesta alcova negra...
Lençóis de semana
Toalhas de meses
Trincos de anos...
- Mágoas eternas.
À direita... Ilusões
À esquerda... Fantasia
Às costas... Decepções
À frente... Incertezas.
Acordado nesta cama
Neste quarto triste...
Ilusões de semana
Fantasias de meses
Decepções de anos
...dores eternas [?]
À direita extinguirei
À esquerda riscarei
As costas olvidarei
À frente... Seguirei.
Deitado nesta cama,
Nesta alcova escura
... Ó Deus!
Dormirei e Ansiarei,
E, amanhã...
Terei versado viver:
... Solidão.
[RJ- 25/12/98]