Humanidade
A humanidade precisa da mentira para poder sobreviver. Se a verdade fosse o objetivo primeiro, o clero, a política e a condição moral do homem se resumiria na sua total falsidade de não precisar existir!
A humanidade deve aos homens pensadores, aos empíricos, aos cientistas primitivos, aos engenheiros matemáticos da antiguidade a sua sobrevivência para poder ter o seu uso na modernidade. Se fosse pela reza, pelo culto, pelo sacrifício, a humanidade hoje estaria desenhando em cavernas e proclamando o fogo como uma divindade!
Reconhecendo a humanidade que nos passeia sem convite ou chega sem avisar, vamos encontrar novos caminhos para se compadecer do outro pelo humano que nos habita.
Uma das realizações mais incríveis da humanidade é a capacidade de criar música, arte e poesia. Essas três formas de expressão foram concebidas para liberar sentimentos guardados, transformando-os em algo extraordinário. Quando você tem emoções que estão presas, sem saber como expressá-las ou compartilhá-las, recorre à arte, criando desenhos e cores que se transformam em formas infinitas e linhas. A música é outra maneira de expressar sentimentos, cantando junto com ritmo e instrumentos para dar vida à melodia. Por fim, a poesia oferece uma saída para aqueles que não se sentem à vontade com a arte ou a música, permitindo que escrevam seus sentimentos em papel ou no celular. Transformam suas emoções em palavras, preenchendo uma folha em branco com letras e palavras que descrevem os sentimentos que estavam guardados.
Celebremos, pois, a humanidade insana,
Que, entre excrementos e almas lúridas, caminha;
Em cada passo, a razão se esvai, se engana,
Na busca vã de um sentido em vida mesquinha
Assistolia
“Aos ruídos criam-se as piores obras.
Também criaste assim a humanidade.
Inexoráveis construções da idade.
Que construístes com pequenas sobras.”
- Que me adiantou a mascara de forte?
A nova epiderme? Fidúcia às falsas formas,
Nas horas agonizantes, sobretudo, na falsária salvação.
O meu coração é um escrínio coutelho sem préstimo algum.
Glorioso dos sonhos empíricos de que nunca participou.
Viridário que se alimentou da vida de que viveram os outros.
A minha vida e todas as minhas idéias mal tomadas,
Foram esquecidas como aos rumores cristãos.
O meu altruísmo se escondeu sob a máscara da religião.
Desmascarei-o quando já estava adepto às calamidades.
Eu não consisto à palermice eterna.
Todas as verdades são desagradáveis.
Salvo as tenras verdades.
Quantos são semelhantes a mim?
Fies conhecedores de caminhos inauditos,
Nobres! - Nobres como eu, quantos?
Sou um forte padecente do suplício.
Quantos homens não se perderam, nos mesmos caminhos.
Jornada estreita; esmagadora dos corações sem raças.
Este abominável exemplo de maldade!
Que são para mim essas nódoas sanguíneas,
A se acumular entre os espaços insondáveis,
Do meu receoso coração que busca um refúgio?
O suplício! O suplício!
Se você ama Deus e ama a humanidade, todas as coisas serão cumpridas. Se você não pode fazer isto, seu treinamento espiritual terá sido em vão.
Um mundo que vive em guerra, onde está a inteligência humana? Sinceramente, a humanidade não pensa...
Mulher fruto que nunca perde o sabor
Criada por Deus pra que a humanidade
Compreenda o que é o verdadeiro amor
Quando se vai a sua falta deixa saudade.
Creio nas flores mesmo quando não há primavera. Sinto o mundo todo numa flor, toda a humanidade numa alma.
A humanidade precisa mais do que prata e ouro.
Zaqueu tinha muito dinheiro, mas só Jesus tinha a salvação.
Eu tenho medo da humanidade
Eu tenho medo de ser humana
Eu tenho medo da fragilidade
Mas eu choro sempre
Lágrimas jorram dos meus olhos
Como água jorra de uma cachoeira
Eu já fui uma vencedora
Antes da maldita metamorfose do tempo
Agora sou normal
Estou na maldita média
Aquela que prende os que não são extremamente inteligentes
E os que não são extremamente burros
Não acredite cegamente nas histórias sobre a humanidade. Elas são contadas pelos vencedores, nunca pelos vencidos.
Nunca em toda a história da humanidade, se ganhou tanto dinheiro como agora. Mas, ainda somos pobres de amor e empatia.