Humanidade
Talvez o único recurso para trazer a humanidade de volta aos Seres Humanos é lhes tirando o amor... Talvez.
A humanidade precisa parar de jogar pedras no espelho da Vida, antes que a janela da alma se feche para sempre...
A Nova Era chegou com grandes tecnologias e assim caminha a humanidade… Assim estamos nos tornando “ciber” e esquecendo a cada “curtida” o que é Ser Humano Realmente, (Real Mente).
O maior tesouro da humanidade nem um cofre pode guardar, Olhos não pode enxergar, mãos não pode pegar, apenas um bom coração e capaz sentir.
No imenso circo da humanidade, onde a lógica se perdeu há muito entre os truques da retórica e as acrobacias da desinformação, estamos todos presos numa marcha descontrolada em direção ao abismo. O mundo, tão amplamente ligado pela tecnologia, fragmenta-se em facções que se observam desconfiadas e se armam com tweets raivosos.
De um lado do ringue, os idealistas tocam suas flautas utópicas, clamando por justiça social e mudança climática, enquanto do outro, os reacionários erguem suas bandeiras de tradição e conservadorismo. Ambos se empurram para o precipício com uma convicção cega, ignorando que o chão está a ruir sob os seus pés.
Enquanto isso, os arautos da mídia manipulam as massas, distorcendo a verdade até que ela se desintegre num caleidoscópio de meias-verdades e mentiras convenientes. É a polarização que dita o tom, a tonalidade dissonante de um mundo que rapidamente se move em direção a um estado de disfuncionalidade global.
A ironia reside no fato de que, apesar de nos vermos cada vez mais próximos do abismo, os que empurram são os mesmos que gritam que estão a ser empurrados. E assim continuamos, numa dança sinistra de culpa e inocência percebida, enquanto o solo cede sob o peso das nossas próprias contradições.
Enquanto o mundo arde em fogueiras de indignação digital, os líderes políticos jogam xadrez com vidas humanas, cada movimento calculado para agradar os seus seguidores leais e enfurecer os seus adversários declarados. A verdade tornou-se um acessório opcional, substituída pela conveniência da narrativa que melhor se alinha aos preconceitos e receios de cada grupo.
No final, estamos todos juntos nesta queda livre em direção ao desconhecido, com o abismo à nossa frente e a desunião às nossas costas. Agarramo-nos às nossas convicções como tábua de salvação num mar de incertezas, mas talvez seja hora de reconhecer que o verdadeiro precipício não é apenas físico, mas moral e intelectual. Num mundo quebrado pela polarização e pela manipulação, a ténue esperança de uma revolução de mentalidades que traria o "Admirável Mundo Novo" contrasta com a implosão do velho. Quer a selvajaria, quer a complacência terão um preço pesado. Resumidamente, estamos fodidos.
O objetivo da Web é servir à humanidade. Nós a construímos agora para que aqueles que venham a ela mais tarde possam criar coisas que nós mesmos não conseguimos imaginar.
Se cada um que quisesse expôr sua opinião aprendesse a fazê-lo por meio da escrita, a humanidade teria centenas de bilhares de páginas desperdiçadas, mas muito menos feitos dos quais se envergonhar.
A sociedade transpira enquadramentos, sistematizações e normas. Nossa humanidade está presa na garganta.
Toda a rede de ideologias, ciências e proposições criadas e difundidas pela humanidade tem suas manifestações garantidas em toda a forma de expressividade individual e social.