Humanidade
“Estou farto. Farto da humanidade e de todas as suas ramificações sebentas. Sendo o Homem uma criatura com vontades em que um dos seus instintos mais básicos é o egoísmo, nada mais podemos esperar senão uma constante guerra entre seres humanos lutando entre si pela preservação do seu eu, da sua representação do mundo e do seu caminho para a suposta felicidade. Estou farto deste erro que é a humanidade.
Estou farto de ver Homens matarem outros Homens em nome de deuses que nunca viram. Estou farto de ver todo o mal que o Homem trás por acréscimo a este Universo, como se o preexistente não bastasse: o mundo já é mau e cada um de nós só o torna pior. Estou farto de gente movida pelas massas, sem capacidade de juízo própria, quais peões num jogo de xadrez. Estou farto de, quem sabe, também eu não passar de um peão no jogo de alguém, uma marionete manipulada. Farto de se calhar nem um peão ou marionete ser, e isso se tornar ainda pior, pois um peão (ou uma marionete) ao menos tem um objetivo. Estou, agora, farto de objetivo. Farto do tempo, farto do espaço. Do cheio, do vazio. De deuses e demônios. Farto de conceitos e concepções humanas que me foram embutidas e com as quais terei que viver até ao maldito/bendito dia da minha morte. Estou farto de estar preso à vida e à morte. De cada um dos sentidos – visão, audição, olfato, paladar, tato (quem sabe mais?) – que me põe em contato com a realidade que me rodeia, fazendo com que eu crie a minha representação do meu mundo. Do tédio. Da dor e da felicidade que não chegará nunca. Farto da razão que me fez chegar a estas amargas conclusões. Estou farto do Universo, do mundo, da Terra, do meu país, da minha cidade, da minha rua, do maldito metro quadrado onde agora me encontro. Farto de estar farto. Da coerência e da incoerência. Da consciência e da inconsciência. Do que sou e do que não sou. Do que fui, do que serei e do que deveria ser. Da vida, da morte, da existência e do Universo, da não existência e do nada.”
"A verdade é que não há verdade."
A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si mas relativamente a ele; ela não é considerada um ser autônomo.
Quanto mais amo a humanidade em geral, menos amo os homens em particular, ou seja, em separado, como pessoas isoladas.
Conhecimento é a chama que o vento nao apaga, o tempo guarda,a humanidade usa e a natureza agradece.
Apesar de todo amor, esperança e humildade, ainda assim tenho que concordar, a humanidade está perdida. Acenda o fósforo e jogue no mundo.
"Independentemente do que tenha feito por si ou pela humanidade, se não pode olhar para trás e ver que deu amor e atenção à sua própria família, então o que é que verdadeiramente conseguiu?"
Chamam de amor a uma porção de coisas que não são amor. Enquanto a humanidade não definir o amor, enquanto não perceber que o amor é algo que independe da posse, do egocentrismo, da planificação, do medo de perder, da necessidade de ser correspondido, o amor não será amor.
Por tudo o que é sagrado em nossas esperanças pela humanidade, conclamo aqueles que desejam o bem-estar da humanidade e amam a verdade a examinarem, sem preconceito, os ensinamentos do vegetarianismo.
Por milhões de anos, a humanidade viveu como os animais. Então aconteceu algo que desencadeou o poder da nossa imaginação. Nós aprendemos a falar. E nós aprendemos a ouvir. A fala tem permitido a comunicação de idéias, permitindo aos seres humanos trabalhar em conjunto. Para construir o impossível. As maiores conquistas da humanidade surgiram em decorrência da fala. E os maiores fracassos pela falta dela. Não precisa ser desta forma! Nossas maiores esperanças poderiam se tornar realidade no futuro. Com a tecnologia à nossa disposição, as possibilidades são ilimitadas. Tudo o que precisamos fazer é garantir que continuemos conversando.