Hospital
O dia que você entender, que sua cidade é sua igreja, e que cada casa, esquina, hospital, penitenciária, asilo, creche, abrigo, é seu púlpito, você nunca mais dirá que sua igreja não lhe da oportunidade.
Você pensa que tem problema? Vá em um hospital de câncer! Você pensa que tem dificuldades? Veja o povo na áfrica se acabando literalmente de fome! Você pensa que não tem nada de bens? Veja os furacões arrasando com tudo na America do Norte, Central etc... Pr Erivaldo Lucena
Se queres sentir que o tempo passe vagarosamente é só ficar na sala de espera de um hospital sendo paciente ligado ao SUS.
A igreja apenas pode ser considerada um hospital, a partir do momento que o paciente curado se torna médico.
~~MOMENTO CIRCUNSCRITO~~
Deitada numa cama do hospital
Penso… nem eu sei em quê
Na minha mente,
imagens surgem do passado, do presente
como um comboio expresso, veloz
sem se deter em nenhum apeadeiro
Mescla de sentimentos emergem
de um vulcão, ainda em ebulição
Lava incandescente invade
a montanha do meu sentir
formando rios de lama
que se extinguem
ao contacto do iceberg da razão
O expresso continua a deslizar
rapidamente
A minha mente
eterizar-se do passado, do presente
O tempo pára ao tic-tac do relógio
O meu ser ausenta-se
suspenso do comboio expresso
que continua em andamento
A porta da alma escancara-se
de repente
O sonho penetra sofregamente
Na mente atordoada
O futuro… imagina-se
O comboio expresso imobiliza-se
O sol renasce brilhante
Numa primavera apetecível
Gotas de orvalho penetra
a lava vulcânica
arando o solo
A semente é lançada
flores campestres perfumam
a montanha do sentir.
O presente é passado
O amanhã é esquecido
O sonho é intensamente vivido.
~~EDEMILSON RIBAS~~
A chamada
Na cama de um hospital,
O pobre doente muito sofre...
Imagina estar em fase terminal,
Não encontra o aconchego da fé.
Momento insuportável!
As dúvidas não lhe dão esperanças...
Como colher o que é amável;
Plantou o bem, mas o mal lhe alcança!
No aguardo do pior da vida,
Não percebe o plano do altíssimo.
É para glória de Deus já dizia,
O velho profeta, sem vacilo!
Semear a palavra é o seu destino,
Escolha divina ainda no ventre.
Agora entende o seus desatinos,
Deus dá um tempo e nunca é tarde.
A sua chamada é para compaixão,
Alegria oferecida gratuitamente.
Amor de Deus em plena ação,
Agora curado é feliz plenamente!
"Pra você que hoje precisa de uma CURA. Deus é o Seu HOSPITAL. Ele é "MEU HOSPITAL."
Receba Saúde. Receba o teu milagre da cura.
Porque só Jesus pode fazer o que homens já não podem.
Aleluyas louvado seja Teu santo e glorioso Nome."
─By Coelhinha
A casa de Deus é o único hospital do mundo onde não falta médico nem medicamentos. Onde o doutor Jesus, o médico dos médicos, continua operando milagres e maravilhas!
A Terra não é somente um Lar, uma Escola
ou um Hospital, É uma Prisão perfeita!
O que nos prende aqui é a nossa vibração.
A gravidade só mantém o que é pesado.
O que se identifica com a matéria.
O que nos mantém presos aqui é o egoísmo!
Liberte-se dos apegos e livre estarás!
É lamentável que o povo se alegre quando aparece na mídia que um hospital ou uma escola foi construída, também nós levantamos cedo todos os dias para o trabalho e pagamos impostos, que são nossas obrigações, e nem por isso somos aplaudidos pelos políticos.
Maldito Hospital das Clínicas, para que você possui a porcaria do telefone se não podemos falar com médicos, pacientes ou obter informações?
O que há no hospital?
-Só terminar essa aqui, aí posso ir?
-Não sei Clarisse, acho que não...
-Não, mas meu plantão já acabou..
- Ah não, sim, sim pode ir, quando terminar com a paciente.
-Ok, falta pouco. Quando terminar vou encaminha-lá para o quarto.
- Sim, sim, faça isso.
Clarisse agora trabalha com a maior concentração possível, a cirurgia é complicada, precisa retirar o câncer da mama da paciente. Enfim passam-se horas é ela termina,já é escuro, ele encaminha a paciente para o quarto, e volta para sala. Estranho cadê os meus colegas, não estão mais aqui, como que deixam toda a bagunça para eu arrumar. Mas tudo bem, vou terminar é ir para casa.Pensou Clarisse. Ao fim do último esforço ela percebe que a luz se apagou, e escuta passos pelo corredor do hospital.
-Gente, que brincadeira é essa eu não tenho tempo para isso.
Não ouve resposta, mas Clarisse tem certeza que é uma brincadeira.
-ok, se vocês continuar tudo bem, tenho que ir, já são mais de 1o horas, vou tomar uma café para pegar O trânsito. Quando quiserem para com isso me avisem, tá?
Mas as luzes das salas começaram a se apagar uma a uma, ela corre em direção a luz pois fica muito escuro.
-Não gente agora é sério essa brincadeira está passando dos limites.
Ela sabia que não havia brincadeira alguma.Estava sozinha no hospital. O som de muitos passos começou a ecoar como se muitas pessoas estivessem passando, muito forte chegava até dá dor de cabeça. Saltos, tênis's, tamancos sapatos pisando, forte. E esse som incomodava a cabeça de Clarisse são machados em sua cabeça a cada pé. Preciso levantar, aiiiiiiiiiiiii, mas essa dor é insuportável!.
Clarisse andava caindo, se apoiando no que podia.E agora, agora são essas vozes que não cessam. Deixou-se cair pois não tinha forças.
-Eu tenho que levantar! Eu vou levantar! E vocês, calem a boca! Parem de falar! Parem! Parem!
Ela gritava. E em meio a fúria e o medo obteve forças para se levantar e incrivelmente chegou ate a garagem. Os barulhos cessaram.
-Meu Deus que alívio! O que é isso? Tenho de ir embora.
Então pegou a chave, que estava na sua bolsa. Porém ela ouviu:
-Vai embora querida? Nada disso vai ficar aqui comigo.
-Eduardo? Mas, mas, mas, mas como? Você ta morto! Ela diz no espanto e ele retruca:
-E por culpa de quem,eim? culpa sua! Agora é a minha vingança!
-Não, eu só estava do seu lado não tenho culpa se...
-Cale-se! Você não impediu nada! Não impediu que aquele ônibus me acertasse, não puxou não tentou me salvar. Ainda dizia que me amava. Agora, querida Clarisse você VAI SOFRER O QUE EU SOFRI.
Ele estavam em um lugar onde o mar não era aguá e sim fogo.
-Não, Não, o que você vai fazer comigo? Eduardo não faz isso, você nunca faria isso.
- Acontece que a morte me mergulhou nas escuridão, em um má escuridão. Agora só penso em você, em te fazer sofrer.
Eduardo joga Clarisse dentro daquele fogo. E seu corpo queima tudo parece arder uma dor incontrolável. O fogo a possuía por completo,é ela não tinha como gritar, Eduardo a impedia. E quando ela pensou que iria morrer,estava ali em pé sem nenhuma queimadura ilesa, mas ainda podia sentir a terrível dor, seu corpo estava em chamas.
-Que tal um choque térmico agora? Eduardo ria com o prazer em ver a dor dela.
Agora ela estava em uma aguá muito gelada, que a queimava, é choque térmico a deixou sem movimentos. Ele nem a impediu de gritar.
-Eu não aguento mais! Não aguento! Me tira daqui, te imploro! Para com isso.
Ele para com a sessão de tortura. Eles estão de volta ao hospital, ele quer a ouvir para sentir o prazer da humilhação dela.
- Quer se vingar, então mate, e me leve contigo! El grita desesperada procurando um jeito dele parar. Não importa quem em faça sofrer só não quero que seja você!
-Acho que não! Você precisa pagar! Lembra que eu admirava muito seus olhos castanhos? Agora eu quero eles para min.
-Não, não não.
Clarisse fechou os olhos e abriu, estava em outro realidade estava no seu quarto, com Eduardo seu marido.
- Meu amor o que foi?
Ela estava assustava e gritava: Sai, sai daqui sai de perto de min!
Eduardo se aproxima, e abraça.
-Calma amor, seja o que for, só foi um sonho.
LEMBRANÇAS DUM HOSPITAL - SEMPRE HÁ DUAS OPÇÕES
Os meus dias, hoje, transcorrem calmamente, aliás calmos demais para o meu gosto, é que ao longo da minha vida meus dias sempre foram agitados mesmo durante períodos que estava envolvido com paraísos terrenos onde a figura a imaginar está sempre relacionada a coqueiros, praia, rede, sombra e água fresca, sim, é claro que tive de tudo isso um pouco mais também passei fome e dormi em praças de grandes cidades. Eu nasci definitivamente para a aventura e sempre fui aventureiro correndo o risco implícito em si.
Neste momento me deu para imaginar em alguma suposta inquietação por parte de quem está lendo pensando “Qual será a relação de tudo isso com as lembranças de algum hospital?”.
Acho que tudo ser humano devia fazer algo semelhante alguma vez na vida, infelizmente isso não é possível para todos e aí já posso falar de alguma dádiva da vida para comigo, uma das tantas já que considero que tive uma vida abençoada com alguns tombos é claro mais isso acontece não porque seja normal, como a grande maioria diria, senão por falta de medo e muita impetuosidade, existem aquelas pessoas que vivem com uma agenda embaixo do braço com todos seus passos devidamente anotados até o horário de ir para o banheiro, nunca consegui ser assim e olha que até ganhei agendas que guardei carinhosamente ou perdi na primeira saída.
Sempre achei engraçado o jeito que viajei por primeira vez e a primeira vez que saí da minha terra natal. Aqueles dias eram maquiadamente perfeitos e organizados, levava uma vida mais ou menos santa já que ia sempre na igreja e até tinha uma noiva que se chamava Marta, ela era linda de olhos verdes e dentes expostos constantemente pois era muito simpática e faladeira. Todos os dias, depois do serviço, ia pegá-la e juntos finalizávamos mais uma jornada de labuta caminhando juntos até o ponto de ônibus rumo da casa dela onde sempre nos esperavam seus pais para jantar, todos juntos tipo família feliz, depois do jantar beijos hollibudianos na porta e assim iam se sucedendo os dias na mais perfeita harmonia. Um dia convidei Marta para ir à minha igreja numa reunião de sábado, dos jovens, e foi assim, sempre após da reunião nos reuníamos num salão adjunto e realizávamos uma reunião de confraternização onde comíamos salgadinhos, alguém tocava violão, jogávamos ping-pong... e, é claro que no meio de tanta felicidade esquecemos-nos do horário de retorno e quando chegamos, não exageradamente atrasados, o escândalo, por parte do pai, esperava atrás da porta ao que Marta se viu obrigada a me entregar o passaporte e as alianças pela janela.
O normal seria ficar triste e arrasado, no meu caso foi diferente, fui embora pra casa e no dia seguinte fui para o serviço e pedi as minhas contas, depois fui para uma agencia de viagens e comprei uma passagem para Uruguay, mais precisamente até Carmelo, uma viagem que sempre tinha sonhado, de Chalana pelo delta argentino no meio a uma natureza exuberante, algo realmente parecido com um sonho ou cartão postal.
Quando retornei em casa me esperavam Marta e a sua senhora mãe, era para pedir desculpas e reatar o noivado ao que disse que iria viajar e não sabia quando voltava pois, iria percorrer toda Latino América pelo período de um ano aproximadamente, a cara de ambas, inclusive da minha mãe que não sabia de nada, não foi das melhores.
Até hoje acho que não fui muito justo, e grato é claro, de não visitar o pai da Marta e agradecer o favor imenso que me prestou entregando as chaves da liberdade do cativeiro ao qual não sabia que estava enclausurado.
Aqueles dias de Buenos Aires não foram fáceis de ser suportados, época de repressão política que mesmo não estando envolvido com partido algum, o fato de usar cabelo cumprido era suficiente para que cada vez que saia a passear num final de semana, quando a viatura olhava para mim, me pediam os documentos e me hospedavam até a próxima segunda feira como convidado especial da delegacia policial. Nunca consegui digerir bem essa situação.
MINHA FRASE 0518
Mesmo estando no hospital, minha amiga mostrava-se moda e com novo olhar. Não entendeu? Se eu tivesse dito "fashion" e "new look" teria entendido?