Hospital
VANDA F. MACEDO nas garras da morte,depois de exatos 4 dias selada no leito de um penoso hospital,abriu aqueles lindos olhos verdes,quase sem forças,e disse-me:
AGORA É TER FÉ E PACIÊNCIA,serrou denovo os olhos para não mais abrirem,lutei em pranto,jejum e rogos por mais 7 dias,ela não resistiu.MAS DEIXOU ME ESTAS DUAS CARACTERES QUE JAMAIS ESQUEÇER-ME-Ei. fé E paciência.
Milagre é a junção de dois mundos completamente diferentes:
ontem sonhei que estava num hospital tocando musica, usando o meu laptop e umas potentes colunas creative, ao principio todos pacientes aplaudiam, depois apareceu um grupo de doutores que pediram para parar com a musica, desliguei todos os fios que ligavam as colunas e o notebook adivinhem o que achamos, um milagre:
a musica continuava tocando.
sabem porque, porque a musica que todos ouviam era a das minhas colunas creative (no meu quarto) e que para desligar eu teria simplesmente de acordar...
Acordei sem vontade de fazer nada...
Pensem que estava doente...
Fui ao hospital...
Falei com o medico...
E ele diz...
....Que estava com saudades tuas...
Meu amigo estava no hospital e pediu para eu ir velo.
Fui para casa e contei para minha mãe e ela folou para eu não ir pois poderia sofrer mas incesti e fui.
Cheguei em casa chorando e minha mãe me perguntou:
-O que ouve filha?
E eu respondi enchugando as minhas lagrimas com a manga de meu casaco:
_Ele Falou que sabia que eu viria e depois disso ele morreu.
E a minha mãe me abraçando e eu falando:
_Mas valeu a pena!
amor
Em uma noite qualquer, em um hospital qualquer, Célia, que aguardava ansiosa novidades de seu filho Joel, recebe a triste noticia que ele não resistiu ao tratamento e veio a falecer.
Então, Célia saiu do Hospital Infantil pela última vez, colocou a bolsa com os pertences de Joel no assento do carro, junto a ela. Foi difícil dirigir de volta para casa e, mais difícil ainda, foi entrar na casa vazia.
Com muito custo, ela conseguiu dormir. Cerca de meia-noite, ela acordou. De repente, e junto a ela, havia uma folha de papel dobrada. Célia abriu. Era uma carta que dizia:
“Querida Mamãe. Sei que você deve sentir minha falta. Mas não pense que eu a esqueci ou que deixei de amá-la só porque não estou aí para dizer que te amo. Pensarei em você cada dia, mamãe, e cada dia a amarei ainda mais. Algum dia, voltaremos a nos ver. Se quiser, pode adotar um menino para não ficar tão sozinha. Ele poderá ficar no meu quarto e brincar com todas as minhas coisas. Não fique triste quando pensar em mim, pois estou num lugar grandioso. Meus avós vieram me receber quando cheguei. Os anjos são muito amigos e me encanta vê-los voar. Jesus não se parece com as imagens que vi dEle, mas soube que era Ele assim que O vi. Ele me levou para ver Deus! E, acredite, mamãe: sentei-me no colo dele e falei com Ele como se eu fosse alguém importante. Eu disse a Deus que queria lhe escrever uma carta, para me despedir e acalmá-la, mesmo sabendo que não era permitido. Deus, então, me pediu para aproveitar e responder o que você perguntou:
- Onde Ele estava quando eu precisei?
Ele disse que no mesmo lugar de quando Jesus estava na cruz. Deus sempre está com todos os seus filhos...
Ah! Quase esqueci de dizer... Não sinto mais nenhuma dor, o câncer foi embora. Estou feliz porque eu já não conseguia mais suportar tanta dor e, como Deus não podia me ver sofrendo daquela maneira, enviou o Anjo da Misericórdia para me levar. O Anjo me disse que eu era uma entrega especial, foi como cheguei aqui.
Assinado com Amor: Deus, Jesus e eu.”
“E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. ““E lá vou eu, rumo ao hospital pela milésima vez neste ano, nervosa com sempre… Afinal ficar por lá por horas quando você está doente não é nada fácil, ainda mais quando você não precisa de ajuda…
Essa história começou a mais ou menos um ano e meio atrás, foi quando minha mãe percebeu que eu estava magra demais, não comia nada e mesmo assim me achava gorda. Foi uma fase muito difícil para ela.
Percebendo essas coisas, sempre me pedia pra comer mais um pouquinho, e eu todos os dias dizia o mesmo “to sem fome mãe” e a cada dia mais ela mostrava sua preocupação, seu cuidado comigo e eu achava que estava tudo bem, tudo sobre controle. Eu ia me sentindo fraca mas não percebia nada. Porque fome é o preço que se paga pela beleza, eu achava.
Mal sabia que estava errada, com a fome vinha a tontura, a dor no corpo e a fragilidade. Sentia necessidade de chorar, mas achava que não valia a pena desperdiçar lágrimas. No espelho, virada de costas via como as minhas omoplatas se sobressaiam e ficava mais robusta. Achava lindo! O jeito certo e impressionar os garotos - ainda que idiotas - da minha sala.
Eu achava que todos queria ser igual a mim, loira dos cabelos lisos, branquinha feito anjo, olhos verdes e magra, igual às modelos da Colcci… Achava-me a mais bonita de todas, mas sempre precisando emagrecer mais um pouquinho. E se eu sentia fome? Claro! Quem não sente? Mas eu pagava esse preço que era preciso para estar satisfeita ou quase satisfeita.
Em janeiro desse ano já estava quase feliz e realizada com o meu corpo, até que um dia, no meio da aula de história - a que eu acho a mais legal - estava tão fraca que desmaiei, foi um desespero total. Minha mãe achava que fosse me perder… Consegui nesse dia dispertar o mesmo lado de preocupação que minha mãe sentia, mas ela tinha que entender, não seria feliz gorda igual a um bolo fofo.
Quando eu acordava, me sentindo ainda bem fraca, via minha mãe ao meu lado com as mãos nas minhas e chorando muito, fechava os olhos e assim ficava e depois comecei a perceber as consequências por eu tentar ser “perfeita”, logo ao abrir os olhos, eu estava em uma cama de hospital e minha rainha ainda ali, ao meu lado, sofrendo. Fiquei três dias lá - o maior tempo que fiquei no hospital - , sobre a cama, tomando soro e dormindo por causa da sonda. Quando tive alta para poder ir para minha casa, vi uma flor com o cartão no meio delas, “se cuida por mim” estava escrito no pequeno papel, era de um garoto muito especial. Com isso, saindo dali ganhei uma flor, um amor e uns quilinhos a mais. “
Para quem não sabe, trabalho em um hospital, e para os funcionários, são fornecida as principais refeições.
E as vezes, nessas refeições, encontramos:caroços na abobora ou chuchu é cozido com aquele broto que tem no meio... noutros dias a comida tá com pouco sal ...ou a *panqueca *não cai redonda...
Enfim, acabo concluindo que a comida *nesses dias*, foi feita sem carinho, sem atenção, por obrigação mesmo,
problemas de uma cozinha própria e não terceirizada ...
*Mas isso não é sempre*, tem alguns dias na semana que a comida está excelente ...bem temperada, com um cheiro bom, um cardápio diferente, enfim, outra cara.
Isso se dá, por que cada dia é um cozinheiro diferente, portanto, no dia de um determinado cozinheiro, todo mundo sabe que ele esteve por ali, por que sempre tem um toque a mais em seus pratos.
A minha pergunta é: O que faz que cozinheiros com mesmo salário, mesma carga horária, mesmo local de serviço, mesmo material ser tão diferente no atendimento?
Dai conclui que deve ser por *paixão*! Paixão pelo que faz, carinho, cuidado.
Gente que faz a diferença, sabe?! E mesmo sem recurso, mostra a boa vontade.
É claro que um dia a gente pode achar um caroço na abobora por acidente ou um legume cozido as pressas...não sou intransigente ! Mas, pelo menos pra mim, são pessoas assim, como esse cozinheiro que o mundo sente falta, que
não são medidas pelo salário que ganham ou pelo grau de instrução. Pessoas que brilha com luz própria..
Essas criaturas podem ser cozinheiros, arquitetos, engenheiros e garis ...
Gente que mostrando o seu melhor, sempre deixam algo bom por onde passam.
Esse é só um exemplo de que como pequenas luzes podem fazer diferença, e são essas pequenas diferenças e gentilezas que mudam o nosso dia.
*Acho que esse tipo de gente assim, é que agrada a Deus!*
Meu avô está doente e internado do Hospital da Unimed, eu estou tristonha, o que não parecia nada demais até ainda a pouco, está se agravando. Os rins estão parando de funcionar.
Eu não consigo pedir a Deus “Seja feita a sua vontade”. Eu sou muito egoísta pra isso. Eu só consigo pedir a Deus “Cura meu Vôzinho, mantém ele entre nós” e ainda negocio “Poxa Deus! Ele é meu único avô, cura logo, não me deixa aflita, preocupada, ansiosa, chorona, me deixa forte, esperançosa e confiante que tudo não passará de um susto”.
Meus amigos peguem na minha mão e rezem junto comigo, vamos pedir com muita fé pela recuperação do meu vô. Estou com o coração tão apertado, tão chateado, tão confuso.
Hoje fui em um lugar que passei muito tempo da minha infância. Enquanto andava pelo hospital cheguei em um corredor com uma rampa que dá acesso a parte subterrânea... desci por aquele corredor devagar e me lembrei das diversas vezes que passei por ali e fiz uma coisa que sempre fazia quando criança, olhei para o teto, mas dessa vez ele estava tão próximo, estiquei apenas um pouco minha mão para cima e encostei nele... lembro-me que sempre que passava por ali, aquela rampa parecia interminável, eu esticava minha mão para cima e não chegava nem um pouco perto do teto, ai eu pulava e mesmo assim ele parecia inalcançável.
Quando nós somos crianças, todos tão pequenos, tudo parece grande, interminável, inalcançável. E hoje, eu desci aquele corredor como se ele fosse minusculo e trisquei facilmente no teto.
Eu todos os dias quando acordo, olho para o céu e estico minhas mãos tentando alcança-lo... sei que hoje não irei trisca-lo, mas espero pelo amanhã, pelo dia que esticarei minha mão e conseguirei segurar uma estrela, que esticarei minha mão e irei triscar no Mundo, onde com minha mão eu farei a diferença e deixarei minha marca na humanidade. Chegara um dia onde perceberei o quão grande eu me tornei diante da vida e mesmo neste dia, continuarei olhando para cima, pois a grandeza de uma pessoa não esta em seu tamanho, mas sim em sua capacidade de sonhar e realizar.
Näo adiante ser o mais eficiente no hospital e nem o mais próspero no cemitério. Proteja sua energia e sua vida.
LEMBRANÇAS DUM HOSPITAL - SEMPRE HÁ DUAS OPÇÕES
Os meus dias, hoje, transcorrem calmamente, aliás calmos demais para o meu gosto, é que ao longo da minha vida meus dias sempre foram agitados mesmo durante períodos que estava envolvido com paraísos terrenos onde a figura a imaginar está sempre relacionada a coqueiros, praia, rede, sombra e água fresca, sim, é claro que tive de tudo isso um pouco mais também passei fome e dormi em praças de grandes cidades. Eu nasci definitivamente para a aventura e sempre fui aventureiro correndo o risco implícito em si.
Neste momento me deu para imaginar em alguma suposta inquietação por parte de quem está lendo pensando “Qual será a relação de tudo isso com as lembranças de algum hospital?”.
Acho que tudo ser humano devia fazer algo semelhante alguma vez na vida, infelizmente isso não é possível para todos e aí já posso falar de alguma dádiva da vida para comigo, uma das tantas já que considero que tive uma vida abençoada com alguns tombos é claro mais isso acontece não porque seja normal, como a grande maioria diria, senão por falta de medo e muita impetuosidade, existem aquelas pessoas que vivem com uma agenda embaixo do braço com todos seus passos devidamente anotados até o horário de ir para o banheiro, nunca consegui ser assim e olha que até ganhei agendas que guardei carinhosamente ou perdi na primeira saída.
Sempre achei engraçado o jeito que viajei por primeira vez e a primeira vez que saí da minha terra natal. Aqueles dias eram maquiadamente perfeitos e organizados, levava uma vida mais ou menos santa já que ia sempre na igreja e até tinha uma noiva que se chamava Marta, ela era linda de olhos verdes e dentes expostos constantemente pois era muito simpática e faladeira. Todos os dias, depois do serviço, ia pegá-la e juntos finalizávamos mais uma jornada de labuta caminhando juntos até o ponto de ônibus rumo da casa dela onde sempre nos esperavam seus pais para jantar, todos juntos tipo família feliz, depois do jantar beijos hollibudianos na porta e assim iam se sucedendo os dias na mais perfeita harmonia. Um dia convidei Marta para ir à minha igreja numa reunião de sábado, dos jovens, e foi assim, sempre após da reunião nos reuníamos num salão adjunto e realizávamos uma reunião de confraternização onde comíamos salgadinhos, alguém tocava violão, jogávamos ping-pong... e, é claro que no meio de tanta felicidade esquecemos-nos do horário de retorno e quando chegamos, não exageradamente atrasados, o escândalo, por parte do pai, esperava atrás da porta ao que Marta se viu obrigada a me entregar o passaporte e as alianças pela janela.
O normal seria ficar triste e arrasado, no meu caso foi diferente, fui embora pra casa e no dia seguinte fui para o serviço e pedi as minhas contas, depois fui para uma agencia de viagens e comprei uma passagem para Uruguay, mais precisamente até Carmelo, uma viagem que sempre tinha sonhado, de Chalana pelo delta argentino no meio a uma natureza exuberante, algo realmente parecido com um sonho ou cartão postal.
Quando retornei em casa me esperavam Marta e a sua senhora mãe, era para pedir desculpas e reatar o noivado ao que disse que iria viajar e não sabia quando voltava pois, iria percorrer toda Latino América pelo período de um ano aproximadamente, a cara de ambas, inclusive da minha mãe que não sabia de nada, não foi das melhores.
Até hoje acho que não fui muito justo, e grato é claro, de não visitar o pai da Marta e agradecer o favor imenso que me prestou entregando as chaves da liberdade do cativeiro ao qual não sabia que estava enclausurado.
Aqueles dias de Buenos Aires não foram fáceis de ser suportados, época de repressão política que mesmo não estando envolvido com partido algum, o fato de usar cabelo cumprido era suficiente para que cada vez que saia a passear num final de semana, quando a viatura olhava para mim, me pediam os documentos e me hospedavam até a próxima segunda feira como convidado especial da delegacia policial. Nunca consegui digerir bem essa situação.
MINHA FRASE 0518
Mesmo estando no hospital, minha amiga mostrava-se moda e com novo olhar. Não entendeu? Se eu tivesse dito "fashion" e "new look" teria entendido?
Ver um familiar agonizar em uma cama de um hospital sem podermos fazer nada nos tornam impotentes e sofredores tal qual o próprio.