Hospital
Confissões
(Obra_ficção)
Saio do hospital desesperado...
Não via mais nada na minha frente....
Ela se foi...
Tentei de todos os jeitos ajudar...
Foram internações ao longo de nossa vida em comum..
Mas infelizmente o vício tomou conta daquela mulher cheia de vida..
Eu viajava muito dentro da minha profissão...
E não percebi o que estava acontecendo com ela..
Quando dei por mim é que fui perceber a gravidade da situação..
Como eu te amo meu amor. Lutei que nem um leão para salvar você do vício...
Hoje perdi essa luta....
Lágrimas começam a escorrer do meu rosto...
Choro copiosamente
chego a ajoelhar de desespero...
Me perguntava todo instante como Viverei sem você?
Ao longo do tempo devido as drogas, sua beleza deu um lugar a marcas de um desespero interior que assolava ela...
Agora tenho que aprender a viver sem você...
Não vou poder conversar contigo nunca mais....
Só através de oração...
Que Deus lhe dê o descanso merecido
Vá em paz !!!
Amém
Se um paciente apenas te viu passar, ainda que num corredor do hospital, ela tem que sair melhor do que quando entrou naquele lugar, quanto mais quando entra na sala do Raios-X ou na Tomografia. Não é questão de remédio, é aquilo que você transmite, sua luz, sua alma.
Um ambiente, duas vidas
Uma sala de vidro que os separa
Uma voz que os liga
Um hospital
Um aluno cancerígeno
Um professor
Um aprendendo com outro
O aluno não sabe quanto tempo tem de vida...
Qual será o seu futuro?
A morte ou a vida??
Enquanto ele se trata da doença
Ele aprende a matéria escolar.
O professor todos os dias se esforça diariamente para aplicar a disciplina
naquele hospital.
Ambos aprendem um com o outro.
De um lado a luta pela vida e o sentido para se manter nela.
Do outro lado o professor que se tornou aluno daquela pequena criança.
E ver o quanto vale apena exercitar o amor ao próximo independente das consequências.
Enquanto houver fôlego... lute!
Velhice
Sabemos que estamos velhos quando frequentamos mais vezes o hospital.
Quando ter uma tabela de medir a pressão em casa é normal.
Quando trabalhar se torna um tédio.
Quando rir é o melhor remédio.
Quando trocamos as aventuras pelo descanso.
Quando nosso papo se torna mais manso.
Quando não precisamos ser cobrados por carinho.
Quando odiamos estar sozinhos.
Quando nossos netos já atingem a maturidade.
Quando estar de bem com a vida é prioridade.
Quando as verdadeiras amizades permanecem.
Quando os amores não padecem.
Quando a nostalgia se torna rotina.
Quando nosso sono tem sabor de cafeína.
Quando as horas vagas se tornam mais que especiais.
Quando momentos com a família são imortais.
Quando superamos todos os erros.
Quando guardamos todos os segredos.
Quando não temos tempo pra sofrer.
Quando temos poucos dias pra viver.
Dentro do Hospital, apesar de ninguém ter apertado o gatilho, todos carregam mortes nas costas.
[sobre o Hospital Colônia de Barbacena]
Estou deitado na cama do hospital, não consigo andar descer um degrau, todos sabem estou mal, minha cabeça tá queimando tipo mil graus.
Não sei onde errei, nem o que acertei, mas um grande monstro despertei, minha mente tá bagunçada, parece que estou no fio da navalha, sem direção, vivendo apenas da ilusão, de que um dia Deus pegará minha mão e me tirara dessa solidão.
Mas espera meu irmão, Deus não é uma ilusão, ele é o mentor e construtor, de todo o universo e sua criação.
Mas espera meu irmão, Deus não é uma ilusão, ele é o mentor e construtor, de todo o universo em questão.
Encare a religião como trabalho de aprimoramento moral e ético, encare como um hospital que ao mesmo tempo que você cura também é curado e encare como casa de caridade sempre fazendo o bem sem olhar a quem.
1. O problema é que bem antes de acontecer a primeira crise e você ir parar no hospital. Você tem estado sem dormir e sem comer direito você continua a sorrir mas não tem mais forças para continuar.
2. O problema é que que não ensinam inteligência emocional desde a pré escola , e é tão difícil pedir ajuda quando você vive o presente com o medo esmagador do futuro tão presente quanto a sua realidade isso é viver com ansiedade
3. O problema é que a gente não sabe que tá tudo bem parar às vezes, tá tudo bem desistir , às vezes . poxa ter andado até aqui não foi em vão, você pode voltar atrás também .
4. A única coisa que você não deve esquecer, é o quanto você vale à pena, e que nada mais Vale tanto à ponto de desistir de você.
5. Casa , carro , emprego ,relacionamento,nada é tão importante para que a vida não lhe valha a pena .
6. A crise vem quando o corpo fala não dá mais para mim e pede ajuda acima da sua voz . Seu corpo, não está morrendo , embora pareça seu coração, não vestá falhando, embora a dor só cresça
7. Isso é o seu corpo pedindo ajuda
Isso é o seu corpo virando a mesa
Isso é o seu corpo corpo gritando já chega
Tentando se fazer ouvir
Acima das vozes na sua cabeça .
@Sobreapam -pam Pacheco
As Sete Aberrações
VII - A Mãe
Estou sentado na cama de um hospital. Minha cabeça está enfaixada e em meu pulso direito, há uma agulha, anexa à mangueira que traz um soro às minhas veias. À minha esquerda, minha mãe está sentada, sem falar uma palavra sequer, apenas me encara. Presa à parede em minha frente, uma televisão exibe a programação tediosa de domingo. Ao mesmo tempo em que encaro a tela, não assisto, meus olhos estão completamente sem foco, sem brilho.
O sufocante branco fechado ao meu redor parece manter-me preso à ilusão que a aberração da noite passada causara.
Em uma mudança de imagens da tv, pude ver meu reflexo na tela. Sorri ao estranhar minha própria aparência e, enquanto as vozes de uma plateia de talk show gargalhavam histericamente, decidi quebrar o silêncio daquele quarto quase vazio, subitamente:
"Mãe" - Eu chamei. Ela me encarou surpresa - "Eu estou parecendo uma aberração, não estou?" Comecei a rir, enquanto algumas lágrimas percorriam o rosto mais magro e pálido do que outrora.
"Como você pode fazer piadas desta situação? Será que você não entende que é culpa sua que tenha chegado a esse ponto? Nós queríamos cuidar de você! Nós queríamos fazer isso tudo passar!"
"Quem não entende é você" - Respondi, calmamente - "Não faz ideia da dor que passei, todas as sete vezes, e nada adiantou"
"E por isso você vai desistir? Como você pode fazer isso conosco?" Ela começou a chorar, pendendo seu rosto para frente e cobrindo-o com as palmas das mãos.
Envolvi em meus braços a figura daquela mãe que, outrora tão firme, inabalável, agora mostrava sua sensibilidade e tristeza.
"Eu também te amo" - Respondo.
A noite chega e com ela, meu pai. Ele entra no quarto e abraça minha mãe, que logo após, aperta minhas duas mãos, beija minha testa e dá as costas. O homem de barbas curtas e acinzentadas senta-se ao meu lado um pouco mais tímido que minha mãe e segura minha mão esquerda.
"Como está essa força, garoto?" Pergunta. Obviamente sabe minhas condições, mas seu perfil, calmo e descontraído sempre fala mais alto.
"Estão igual ao meu cabelo" - Brinquei.
"Mas..." - Ele ergue um pouco as faixas em minha cabeça. Seus olhos castanhos se estreitam para encarar o outro lado das bandagens - "É, acho que não precisamos fingir que está tudo bem" - Termina, demonstrando frustração ao falhar em sua piada.
Dou risada enquanto o encaro e ele me acompanha. Não demorou muito, aqueles risos foram banhados em nossas lágrimas.
"Eu tenho que confessar... Estou com medo" - Pela primeira vez, ouvi aquelas palavras. Pela primeira vez, soube o que meu pai estava sentindo e, pela primeira vez, vi meu grande protetor, amedrontado.
"Eu também estou, pai" - Apertei a mão dele um pouco mais firme, enquanto seu sorriso sumia completamente, dando lugar aos soluços de choro - "Imagino que seja difícil, que doa me ver assim, mas, você precisa ser forte. Quando isso acabar, você será o único com quem a mãe poderá contar. Por favor, prometa que será forte, por ela"
Ele acenou afirmativamente com a cabeça e me abraçou, como nunca havia abraçado antes.
Minha família perdeu muito pela esperança de me curar. Tudo em vão. Agora, estava sendo difícil de aceitar a derrota, apesar de toda a gratidão que sentia por eles e toda a vontade de continuar lutando, o fim era iminente.
Pouco depois, minha vista começou a se turvar. Senti frio. Assisti o vulto embaralhado de meu pai se levantar, perguntando às enfermeiras que entraram o que estava acontecendo, de forma desesperada, quando tudo finalmente tornou-se escuridão.
Tudo o que pude ouvir, ou sequer sentir, foram três toques contínuos de sinos, como os das catedrais. Logo em seguida, vi algo em minha frente, o que deduzi ser a última das aberrações.
Seu corpo era simplesmente uma capa negra e flutuante, ressaltando dois olhos brancos e profundos dentro da touca. Nas extremidades das mangas daquela capa, mãos negras e esqueléticas se faziam visíveis. Em sua mão esquerda, trazia uma grande foice.
"Olá" - Tentei dialogar. Esperei algum tempo, em vão, não recebi qualquer resposta - "Acho que sei o motivo de estar aqui"
"Ela anuncia minha vinda com as fragrâncias de crisântemo, para que um dia possa ver as cores do jardim. Não permitiria que partiste só, então abri caminho até ti, mas, eu... Sinto muito..." - Respondeu finalmente a criatura
"O que? Sério? Você não é a Morte? É seu trabalho!"
"Sabes quem sou?" - Ele pareceu confuso. Apesar de sua aparência nada convidativa, sua voz e sua forma de falar eram suaves, quase doces. - "Não me agrada que as coisas aconteçam dessa forma. Queria ser capaz de evitar-me a vir àqueles como você, que mesmo tão jovens, tornam-se sábios e aclamáveis. Bem-aventurado seria o mundo, se os viventes presenciassem tudo aquilo que já vistes"
"Tu sabes de toda a dor que já senti. Conheces cada momento, dos triviais aos fundamentais, os quais presenciei. Por isso, hoje estás aqui. Morte, tu não vens como uma aberração ou uma inimiga, eu bem a conheço, pois tu és o descanso eterno, que agora sei, dentro de mim, que sou merecedor. Assim como a acolho alegremente, espero que me aceite, sob seus mantos, de bom grado" - Agora, tudo estava feito.
A Morte surpreendeu-se ao ouvir meus dizeres. Já sentia-me muito menos carnal do que sempre fora. Apesar de não poder ver a face daquele que estava à minha frente, senti certa emoção calorosa vinda de seus olhos, então sorri.
Ele estendeu sua mão direita em minha direção. Instintivamente, fiz o mesmo, ou tentei. Algo estava me segurando. Quando olhei para trás, várias pessoas estavam ali. Amigos de longa data e alguns que há muito não via, familiares que não eram tão próximos e alguns que nunca me abandonavam, até mesmos conhecidos, aos quais apenas dizia "Oi" ou "tchau". Todos eles seguravam meus braços.
Encarei aquela que estava mais próxima. Aquela pessoa, segurando com força em meu pulso esquerdo.
"Não vá, não ainda. Por favor! Eu sequer consegui me despedir!"
Vê-la chorar foi o mais doloroso dos sentimentos que tive até hoje. Logo após suas palavras, todos começaram a fazer o mesmo.
"Volte!" - Diziam - "Não desista!"; "Nós estamos aqui" - Os gritos eram incessantes
"Eram eles que ainda precisavam de mim, não é?"
"Esta é tua última e mais difícil provação" - Respondeu-me a Morte.
Olhei para todos aqueles que estavam ali, aquelas gotas de luz em uma imensidão feita de trevas. E, com um sorriso e um último aceno de cabeça, disse: "Obrigado" e "Adeus". Quase todas aquelas luzes acenaram de volta, enquanto reconhecia meu pai no meio da multidão, abraçando minha mãe com força, transformaram-se todos em flores variadas, cheias de cor, vívidas, a não ser por uma pessoa. Sua mão ainda segurava meu pulso, enquanto seu rosto inclinado ainda lamentava nosso adeus.
Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, encarando profundamente seus olhos.
"Todos temos nossas próprias vidas para seguir, com ou sem outras pessoas, mas, sei que minha vida foi tão bela quanto poderia ser, porque você estava lá. Não quero que lembre de mim com arrependimentos ou mágoas, quero que saiba que, mesmo no último momento de minha vida, você foi a mais forte luz, que teimou em brilhar no meu coração sem pulso. Agradeço por sempre ter estado comigo. Obrigado. Eu te amo"
Aquela luz, ao me abraçar, finalmente cedeu. Em minhas mãos, tudo que sobrou fora uma rosa vermelha. Os badalares dos sinos começaram mais uma vez, mas, não pararam em seu quarto toque. Ao fundo, pude ouvir uma melodia que conhecia de algum lugar. As flores que
haviam caído ao chão começaram a se multiplicar em um extenso jardim. A imensidão negra deu seu lugar a um céu azul repleto de nuvens brancas e estrelas.
Atrás de mim, a Morte removeu de sua cabeça o manto, que, outrora negro, tornara-se azul. A imagem de uma bela mulher se fez presente sob as luzes dos céus e daquele manto. Aos seus pés, todos aqueles que já haviam partido estavam presentes. Aos meus lados, todas as sete criaturas que conheci anteriormente ajoelharam-se perante a ela. Aproximei-me e fiz o mesmo gesto.
"Você conseguiu. Seja bem-vindo" - Disse ela.
"Assim como vós, ponho-me sob o manto da noite, onde hei de descansar, brilhando como estrela, com todas as outras luzes que me aceitam em seu meio. Obrigado por receber-nos." respondi, em uníssono, com A Anunciante, O Espelho, A Máscara, O Mundo, A Esperança e O Tempo, despedindo-me de tais aberrações.
Estendi minha mão direita, entregando a ela, oito rosas vermelhas.
Minha irmã acordou assustada com esse sonho, sentou-se em sua cama e enfim, entendeu: "Suas orações foram entregues a tempo".
De fato caráter não se mede pelo que se veste, mas se você ver um de jaleco branco em um hospital ele é o que mesmo? se você ver um togado em um tribunal o que ele é mesmo?? se você vê uma turma com boné de aba reta e correntões qual grupo de música eles curtem mesmo?? e se você vê uma pessoa de roupa curta e meia arrastão na rua a noite?
Roupa de fato não define o seu caráter, mas demonstra uma tendência ao que você seja, então, rótulos existem sim, e não é machismo NADA, você está inserido num grupo cujo estilo VOCÊ veste, e não é difícil entender isto.
- Hospital e Cadeia.. Lugar onde você só recebe visita dos verdadeiros.. porque até no velório os FALSOS vão.
Eu ontem bati palmas, hoje vou cantar o hino, mas primeiro, vou tentar não me dirigir a um hospital por uma unha quase encravada, ou incomodar, quem está em risco e a salvar outras vidas humanas, com um espirro.
(Covid 19)
Trabalhando em hospital em época de pandemia: Covid-19
Quem chega as 8h, tem a sensação de ser 2 horas da tarde, devido a movimentação.
Não há isolamento; não há quarentena;
Há tensão, que só aumenta na medida que os números são atualizados.
O quadro de avisos que antes informava a data de aniversário dos colegas, hoje informa o número de óbitos.
A pergunta diária se resume a "quantos novos casos temos?"
Nos corredores máscaras nos rostos e distanciamento recomendado.
Elevadores são evitados; a não ser que você vá do 10º andar pra cima.
A cada 3 metros dispensadores com álcool em gel abastecidos.
Evite PS e UTI, existe a chance clara de contaminação.
Antes a biometria que era obrigatória para registro de ponto, foi substituída, afim de precaução de contato.
Quando surge a notícia de um colega infectado, há tristeza.
A morte de um médico: luto profundo!
Olhares angustiados e sorrisos escondidos.
Hora de ir pra casa, rever a família, descansar e se preparar pra mais um dia no hospital.
💎sina💎
O Hospital fica na Turquia
Istambul
Está entre os 10 melhores
Do mundo nesse tipo
De tratamento
Ele vai refazer alguns
Exames
O jeito mais eficaz
Com mais chance
De cura
Ainda é transplante
De medula
Mas tem uns tratamento
Robóticos, que ainda
Não entendi muito
Mas o seu médico
Está acompanhando
E vai me explicar
Ele esta no quarto
Entro devagar
Está dormindo
Pego um livro
E começo a ler
Mas não me concentro
Como uma pessoa desconhecida
Se apoia em outra sem saber nada
E a outra compartilha
Isso é sina, escolha, destino
Fico olhando é um belo rapaz
Ligo a tv e procuro pelos seus filmes
Um belo detetive
Que maravilha
Estou gostando do seriado
Ele se mexe
Começa a falar
Susy por favor quero água
Aproveito e vejo sua temperatura
Está normal
Ele esta fragilizado
Mas ainda é sexy
Que pensamentos tolos
Você está aqui
Por outros motivos
Cuidar da vida do Stuart
Pegar dinheiro da academia
E vida segue..trabalhar