Hospital
''Em setembro jamais esquecerei
desse momento. Quando no hospital
em clima de tensão e tormento, e quase á dormir
ao relento espero seu nascimento. Ao som
suave de uma bela melodia, escutava naquele
momento a enfermeira gritar com envolvimento,
que minha linda princesinha acabava de nascer.
Ao suave choro e ao tocar da melodia ao mesmo
tempo sentia meu sorriso contente,
me envolvendo em muita ternura e sentimento.
Quase não me contive em uma mistura de emoções.
Foi então que naquele instante o amorzinho da minha
vida acabava por estar presente, em muitos outros
momentos por longos e longos tempos''.
Hoje, no jornal do sbt, assisti a uma matéria sobre médicos que vão a um hospital público, assinam o ponto, mas não trabalham, vão embora.
Se uma pessoa se sentir mal por algum motivo, não pense, não hesite, corra com ela para o Hospital, se possível, para o melhor Hospital, entendeu? Corra!
O planeta Terra tem que deixar de ser um hospital de enfermos para se tornar o planeta do equilíbrio;a verdadeira escola do amor de Deus entre todas as nações e entre todos os povos.Que todas as nações da Terra se amem como verdadeiros irmãos,ao invés de se odiarem.Somente o amor e o respeito mútuo poderão unir todas as nações no caminho da paz.Sejamos,pois, todos nós terráqueos, uma só voz na defesa dos direitos de todos !
Nem sempre conseguimos nos expressar dentro de um hospital, ainda mais quando há os doentes graves, não há tempo.
Certo dia eu estava em um hospital da Santa Casa, onde trata de pessoas com câncer e outros casos desconhecidos. Eu estava lá para uma consulta médica, minha consulta era um pouco tarde, então resolvi explorar o hospital, eu e minha grande companheira cadeira de rodas motorizada que sempre está comigo para onde quer que eu vá, deixando um ponto de encontro para me encontrar com minha mãe depois. E explorar fui eu, de repente me deparei com uma garota linda, onde ela tinha olhos verdes e completamente ingênua no que estava se passando com ela, ela tinha apenas 9 anos e se chamava Elizabete, ela tinha o terminal de câncer maligno e só tinha mais um ano de vida. E quando eu avistei parei ao seu lado para conversar, e trocamos palavras simples como qualquer pessoa comum faz quando quer conhecer a pessoa. Nos estavamos em um jardim, cheio de flores e o vento estava parado, e ela quando me viu quis fazer um monte de perguntas sobre mim, perguntando se eu sou feliz e outras coisas que não prefiro citar. E diante da nossa conversa, com toda curiosidade que ela estava sobre ao meu respeito, ela me perguntou se eu já tinha beijado, eu olhei pro lado e depois olhei pra ela e respondi que sim. E ela acrescentou dizendo que tinha medo que a hora dela chegasse e que nunca saberia como é a sensação de um beijo, e que as pessoas sempre rejeitam ou fingiam nem escutar quando ela pedia um beijo. Eu fiquei sem voz, fiquei com olhos cheios de lágrimas, mas me segurei, pois não queria transparecer. Quis mudar de assunto, mas ai ela me fez uma pergunta por cima do que eu iria falar, e ela me perguntou: Me dá um beijo? Eu respondi: Não posso, sou muito velho pra você, tenho apenas 20 anos. Ela ficou surpresa com a minha idade, mas não se importou, e logo foi dizendo..: Por favor, é só um beijo, ou melhor dizendo um selinho, por favor, eu preciso saber se é bom ou não. Em seguida, os galhos das árvores começaram a balançar e as folhas a cair, o vento soprou forte e fez com que as folhas dos galhos ficassem em volta da gente, como se fosse um redomoinho, em seguida, dei um beijo de aproximadamente 3 segundos. E olhei dentro dos olhos dela e falei: Não é só você que tem medo de partir, eu também tenho, eu tenho um grande problema no meu coração e posso ter uma parada cardíaca a qualquer momento e morrer, você tem um ano, e a cada segundos que se passa é uma vitoria para mim. Eu amo alguém, e esse alguém está feliz sem mim, você acha que eu devo ficar triste ou me entregar para a morte só por que ela não está ao meu lado? Hoje eu estou feliz, porque ela está feliz… O ser humano é uma pessoa que temos que perdoar sempre, por que eles não sabem o que falam. E sabe, um dia ela me perguntou o motivo de tudo isso, e eu apenas falei que eu tinha prometido pra ela própria que iria ama-la para sempre, e estou cumprindo isso, por mas que haja circunstancia todos os dias para desistir, mas vou ama-la eternamente e disso eu não abro mão. E você, não tem que ficar triste com que as pessoas fazem ou aparentam querer dizer, você é linda, e se for da vontade de Deus, Ele vai te dá mais uns anos de vida, e nunca desista. Ela me deu um abraço de despedida e direcionei minha cadeira de roda para poder ir embora, e quando eu iria pegar a curva para direita, eu gritei em voz alta: O que achou do beijo, a sensação? E ela respondeu toda feliz: Muito bom, você beija bem. E eu sair rindo, com muita felicidade no rosto por fazer feliz uma garotinha.
Existem três tipos de moradia que eu peço a Deus pra nunca precisar delas: Hospital, cemitério e delegacia.
Na enfermaria masculina do hospital geral
Seis homens me olham
Declaro que estão todos de alta
Prontos pra morrer em casa
A importância do sem importância.
Esta semana eu estava no hospital e sentada comecei a observar o mundo.
Vi uma senhora que sentada numa sala olhava a TV, era estranho, ela apenas olhava, pude notar claramente que ela não assistia nada, pois sua mente estava num canto qualquer onde aquelas imagens da tela não podiam alcançar.
E comecei a perceber como muitas vezes somos assim na vida, como se estivéssemos diante de uma grande TV, as imagens passam, mas não conseguimos assisti-las, não conseguimos senti-las, o coração fica frio e a vida sem emoção.
Precisamos acordar mesmo quando pensamos que não estamos dormindo.
Mas de repente o som gritante de uma sirene a fez despertar daquele transe e os olhos se voltaram para aquele grande carro branco com a cruz vermelha.
Eu nunca gostei daquele som, sempre sinto um nó no estomago e uma vontade de chorar como se eu estivesse sofrendo com quem esta sofrendo lá dentro, creio que seja a angustia de saber que impotente e que o simples desejo de querer bem, não é a real capacidade de conseguir fazer o bem.
O som da sirene deu lugar então ao breve silêncio e desceu um motorista com uma cara de nada com coisa nenhuma, um ser que certamente não deveria ser chamado de humano, um humano que não tem a capacidade de ser, sentir... Pois abriu aquelas portas e desceu aquela maca como se estivesse abrindo um caminhão de frigorífico e retirando uma daquelas grandes partes de um boi morto.
Naquela maca eu consegui enxergar que havia uma senhora, com seus 90 e poucos anos, uma mulher que certamente é repleta de histórias e lições, alguém que com certeza teria muito que ensinar a aquele pobre motorista, uma mulher que um dia foi uma criança, que um dia correu ou brincou de boneca, uma moça que teve seus amores e desamores e que certamente na sua mocidade jamais imaginou um dia estar naquela maca.
Um contraste de vidas e sentimentos...
Para o motorista era apenas mais um dia de trabalho, mais uma vez que ele teria que fazer o esforço de descer uma maca da ambulância, era apenas um dia em que ele enfrentava o trânsito para ganhar o seu pão de cada dia, era apenas uma maca, apenas uma velha.
É estranho como muitas vezes não damos importância ao que realmente importa, muitas vezes somos pegos pelas palavras “É apenas”
É apenas um pão.
É apenas um cachorro.
É apenas um cigarro.
É apenas um sorriso.
É apenas um tiro.
É apenas um abraço.
É apenas mágica
É apenas um beijo
É apenas uma criança
É apenas um carinho
É apenas atenção
É apenas uma dor
É apenas uma tapa
É apenas lagrimas
É apenas amor
É apenas fé
É apenas uma oração.
É apenas uma velha
É apenas uma vida!
E a pouca importância vai se alastrando, vai tomando conta do coração e quando menos percebemos estamos como o motorista ou como à senhora que assistia TV.
Estamos apenas estamos.
Não sentimos.
Beijos
Rê Pinheiro
Sessão terror
Quando você é internado em um hospital, eles colocam em seu pulso uma pulseira branca com seu nome nela. Mas há outras cores de pulseiras que significam outras coisas.As pulseiras vermelhas são colocadas em pessoas mortas.Havia um cirurgião que trabalhava no turno da noite em um hospital de universidade. Ele havia terminado uma operação e estava descendo para o porão.Ele entrou no elevador e dentro deste havia outra pessoa. Ele conversou normalmente com a mulher enquanto o elevador descia.Quando a porta do elevador abriu, outra mulher fez menção de entrar, mas o médico imediatamente apertou o botão de fechar a porta e apertou o botão do último andar do prédio.Surpresa, a mulher reprimiu o médico por ter sido rude e perguntou por que ele não deixara a outra mulher entrar.O médico disse "Essa era a mulher que eu acabei de operar. Ela morreu na mesa de cirurgia. Você não viu a pulseira vermelha que ela usava?"A mulher sorriu, e, erguendo seu braço, disse "Uma pulseira vermelha como esta?"
As bichas
As longas bichas do hospital
e' dos sem capital.
Quem tiver algo no cofre
nao a segue nem sofre
O rico fica pelos cantos.
E os pobres? Obitos sao tantos
porque o medico d'ospital
nao serve fim vital
O nobre ate do quintal
recebe tratamento medicinal
Dentro na bicha sem regra
morrem os de pele mais negra
E depois da longa espera
vem a enfermeira
mandar vir proximo mes
para mandar voltar outra vez
Homenagem a minha filha: Lorena
28 de outubro de 1990.
Pela 6ª vez estou voltando ao hospital, já estou envergonhada de voltar pra casa e as minhas amigas perguntarem: _Ué? Voltou? Nada?
Isso já vem acontecendo há um mês... Vou para o hospital com minhas bolsas, a minha e a do bebê, mas dessa vez não trouxe bolsa alguma.
Depois de algumas horas de gritos, gemidos e de vai nascer! Vc chegou! Já era noite...
Seu pai teve que fazer “contrabando” de lanchinhos, feitos com uma corda pela janela do 4º andar, eu não como comida de hospital e eles não deixam subir com alimentos.
A volta pra casa dessa vez foi diferente, eu trouxe vc comigo.
O nome nós já havíamos escolhido se fosse menina: Lorena, na verdade ia ser Lorienna, mas algumas pessoas me chamaram a razão e eu desisti, (graças a Deus, né?)
Depois de alguns meses descobrimos que tínhamos um bebê cheio de vontades e manias. Tais como: Após devorar uma manga, gostava de passar o caroço pelo corpo, como se fosse sabonete. Sempre que bebia água queria colocar a mão dentro do copo,as duas mãos, para lavá-las,etc..Mais tarde o cadarço do tênis de escola tinha que ser bem, bem apertado e a meia não poderia ter uma dobra se quer, isso parecia uma novela, todo dia...
Que criança chorona, chora pq não gosta que se encostem a ela no banco do carro e no sofá da sala... Chora pq colocamos apelidos, em nossa família isso é de praxe, todos sofriam bullyng. Reclama quando alguém faz sons com a boca, tipo limpar os dentes e mascar chicletes... Aí por diante... E o pior de tudo isso que algumas manias ela conserva até hj, só não sei se ainda usa o caroço da manga para se ensaboar.
Pois é, essa é Lorena... Amada por uns e incompreendida por outros.
Menina leal, generosa e solidária. Voluntariosa, indócil e autoritária. Um pouco da mãe, um pouco do pai, o resto herdou com a vida e com os mimos sempre atendidos na infância.
Eu a amo por tudo isso, e se não fosse isso, eu amaria de qualquer jeito.
Lorena; sinto muito orgulho em ter uma filha como você.
PARABÉNS, DEUS TE ABENÇOE, QUE SUA VIDA SEJA PRÓSPERA E INFINITAMENTE FELIZ.
AMO VOCÊ!!!
Uma vida inteira...Pra valer a pena!
Alguns de vcs sabem que sou voluntaria no Hospital Emilio Ribas,
Quando retomei o trabalho nesse ano conheci um senhor de Goiania, tão simpático e falante...foi na primeira semana que ele chegara no hospital que o encontrei.
Sempre passo de quarto em quarto para conversar, ler e deixar um pouco de esperança.
O senhor Carlos(Nome ficticio) estava com esperança de sair logo, apesar de estar num hospital se tratando de uma doença rara.
Ao longo dos meses,fui sempre vê-lo...Conversamos bastante sobre sua familia,sua vida em Goiania...
Sempre ouvia de uma enfermeira ou outra, que o senhor Carlos ficava deprimido durante a semana e não se alimentava bem...
Conversei com ele sobre a importancia de se alimentar,de acreditar que logo iria se recuperar.
Até procurei saber com alguns colegas do hospital se ele teria chances de cura,e ele teria.
Mas, hoje para minha surpresa depois de quase três meses quase não reconheci senhor Carlos.
Entubado, não me reconhecia mais...Fiquei realmente entristecida.
Eu realmente acredito que há sempre algo que se pode piorar, ou melhorar...Depende de sua escolha.
Quanto acertamos na vida?
Quantas boas escolhas fizemos?
Escolha ter uma vida plena, com amor...
Escolha ter amigos que estarão com vc nos dias fáceis, mas que tudo te abraçarão nos dias dificeis.
Escolha ser o melhor em tudo que faça, por que voce registra seu nome no coração de alguem...
Cuide da sua vida, valorize-a...
Porque pode não lhe parecer hoje importante, mas acredite é incrivelmente maravilhoso acordar todos os dias e respirar o ar frio ou quente da manhã.
Olhe com amor para seu vizinho,para seu colega de trabalho...Seus parentes.
Se tenha o direito de sonhar e buscar realizar.
Se doe,não há nada mais especial.
Se pensa em desistir de algo, pense no que lhe traz paz...
Seja dono do seu futuro, cuide dele...Se comprometa com você.
Não há chances de mudança se você não se compromete.
Arrisque-se, jogue alto pela vida!
Dê saltos de fé,porque se há uma explicação para a vida ela está na fé.
Dê saltos de fé, quando encontrar alguem que pára sua respiração...
Ela(e) pode ser o que faltava pra te fazer bobo, te fazer sorrir.
Dê saltos de fé, se te falta coragem de sair daquele trabalho que não te valoriza...Que não te faz mais acordar com prazer pela manhã.
VOCÊ sempre merece mais do que tem hoje,
Aceite, que estamos aqui para realizar o maior sonho de Deus...
Evoluir com plenitude, para viver atraves do amor.
É isso, trate de parar de ter pena de você.
E Começe a VIVER!
Próximo domingo nos falamos,
Uma grande semana de vida plena de sentimentos*
Näo adiante ser o mais eficiente no hospital e nem o mais próspero no cemitério. Proteja sua energia e sua vida.