Hospital
Sem remédios e equipamentos, hospital do RN tem surto de superbactérias e mortes (uol notícias).
Que vergonha, que vergonha e mais que vergonha. Que país é esse já dizia a grande musica da banda Legião Urbana. Gente até quando , politicos vão roubar, até quando a nossa saúde vai ser sucateada, sim sucateada. Sabe porque , pobre morre na fila de um hospital, pobre não trabalhador digno , que não rouba dinheiro e coloca na meia e cueca. Os ricos estão em grandes hospitais , se tratando , se mantendo com nossos impostos que pagamos , afinal o Brasil é o país que mais paga impostos. E o que temos em troca, nada e mais nada..além de SUPERBACTÉRIAS
Thiago 17/07/2012
No Hospital não existe Reveillon, Natal, Carnaval, Páscoa e etc. São todos os dias normais. É simplesmente outro mundo, um mundo à parte.
Maldito Hospital das Clínicas, para que você possui a porcaria do telefone se não podemos falar com médicos, pacientes ou obter informações?
O fato de a diretora do Hospital Municipal São Francisco Xavier (HMSFX), Ana Maria Fonseca, ter descartado qualquer registro de nascimento de criança com anomalia congênita nos últimos meses, em Itaguaí, não arrefeceu a central de boatos que ganhou proporções internacionais, depois que uma inusitada história circulou na cidade, dando conta de que uma criança teria nascido no HMSFX com as mãos coladas por uma membrana, obrigando a equipe médica a submetê-la a uma cirurgia para a separação dos membros. Após operação, os médicos teriam onstatado que uma das mãos da criança continha a mensagem de que Jesus Cristo voltará. Ainda de acordo com os rumores, horas depois a criança faleceu.
O suposto fenômeno foi motivo de diversas abordagens da imprensa o que contribuiu para o surgimento das mais variadas divagações no imaginário popular. O caso, inclusive, extrapolou fronteiras e está sendo discutido pelo mundo. Na terça-feira (27) o pastor Gladston Reis, locutor de uma emissora de rádio em Massachusetts, Estados Unidos, fez contato com a Redação do ATUAL para agendar com o pastor Aramis Brito uma entrevista ao vivo para esta sexta-feira (30). Aramis, que é colunista do jornal, foi um dos líderes religiosos ouvidos na reportagem da Edição 294.
Fato ou boato? Populares opinam sobre o suposto caso
E as discussões parecem estar apenas no começo. Há quem garanta que a criança nasceu e que os médicos e a diretoria do hospital estão abafando o caso, receosos de algo não muito bem explicado. E, depois de ouvir religiosos sobre o tema, o ATUAL procurou ouvir impressões de populares quanto à veracidade do acontecimento. O jornal perguntou: você acredita na história de que uma criança nascida em Itaguaí trazia nas mãos o anúncio da volta de Jesus? Eis as respostas:
“Gostaria de ver para crer. No meio em que trabalho às vezes recebemos notícias de que há três cadáveres, mas quando chegamos ao local da ocorrência só constatamos um. Ou seja, só acredito no que vejo. Inclusive, pessoas que trabalham no hospital disseram que não viram nada daquilo que contam. Além do mais, acredito que se Deus mandar uma mensagem o fará abertamente, não vai falar para uma ou duas pessoas apenas. Vai falar para todo o mundo. Foi um boato sem justificativa”.
Francisco de Assis Moreira Gomes
Agente funerário, evangélico
“É uma lenda urbana. É uma história que as pessoas ouviram e acabaram acrescentando alguma coisa a ela, assim como acontece naquela dinâmica em que num grupo as pessoas vão passando uma mensagem para outra. A última delas recebe uma informação completamente diferente da original. As pessoas estão tão necessitadas de acreditar em alguma coisa que se apegam a qualquer novidade que aparece”.
Flávia Santos Cardoso
Comerciária, evangélica
“Tomei conhecimento através de uma passageira. Não descreio, me interessei pelo assunto. Aguardo os fatos. Perguntei a algumas pessoas e houve quem dissesse que o caso foi abafado. Creio que estão acontecendo muitos sinais. A violência aumentando, o amor esfriando, o desemprego, a crise, o medo do futuro, isso tudo faz com que as pessoas queiram ter o coração aquecido. As pessoas precisam sentir algo. Para quem espera a volta de Jesus é um forte sinal”.
Luiz Carlos dos Santos Sá
Taxista, evangélico
“O assunto foi mais explorado pelos evangélicos, mas acho que o tema pode ser tratado por qualquer religião. Acho que pode acontecer, mas neste caso acredito no que os profissionais do hospital disseram. Se tivesse acontecido seria um milagre”.
Jurema de Souza Heleno
Corretora de seguros, espírita
O fato de a diretora do Hospital Municipal São Francisco Xavier (HMSFX), Ana Maria Fonseca, ter descartado qualquer registro de nascimento de criança com anomalia congênita nos últimos meses, em Itaguaí, não arrefeceu a central de boatos que ganhou proporções internacionais, depois que uma inusitada história circulou na cidade, dando conta de que uma criança teria nascido no HMSFX com as mãos coladas por uma membrana, obrigando a equipe médica a submetê-la a uma cirurgia para a separação dos membros. Após operação, os médicos teriam onstatado que uma das mãos da criança continha a mensagem de que Jesus Cristo voltará. Ainda de acordo com os rumores, horas depois a criança faleceu.
O suposto fenômeno foi motivo de diversas abordagens da imprensa o que contribuiu para o surgimento das mais variadas divagações no imaginário popular. O caso, inclusive, extrapolou fronteiras e está sendo discutido pelo mundo. Na terça-feira (27) o pastor Gladston Reis, locutor de uma emissora de rádio em Massachusetts, Estados Unidos, fez contato com a Redação do ATUAL para agendar com o pastor Aramis Brito uma entrevista ao vivo para esta sexta-feira (30). Aramis, que é colunista do jornal, foi um dos líderes religiosos ouvidos na reportagem da Edição 294.
Fato ou boato? Populares opinam sobre o suposto caso
E as discussões parecem estar apenas no começo. Há quem garanta que a criança nasceu e que os médicos e a diretoria do hospital estão abafando o caso, receosos de algo não muito bem explicado. E, depois de ouvir religiosos sobre o tema, o ATUAL procurou ouvir impressões de populares quanto à veracidade do acontecimento. O jornal perguntou: você acredita na história de que uma criança nascida em Itaguaí trazia nas mãos o anúncio da volta de Jesus? Eis as respostas:
“Gostaria de ver para crer. No meio em que trabalho às vezes recebemos notícias de que há três cadáveres, mas quando chegamos ao local da ocorrência só constatamos um. Ou seja, só acredito no que vejo. Inclusive, pessoas que trabalham no hospital disseram que não viram nada daquilo que contam. Além do mais, acredito que se Deus mandar uma mensagem o fará abertamente, não vai falar para uma ou duas pessoas apenas. Vai falar para todo o mundo. Foi um boato sem justificativa”.
Francisco de Assis Moreira Gomes
Agente funerário, evangélico
“É uma lenda urbana. É uma história que as pessoas ouviram e acabaram acrescentando alguma coisa a ela, assim como acontece naquela dinâmica em que num grupo as pessoas vão passando uma mensagem para outra. A última delas recebe uma informação completamente diferente da original. As pessoas estão tão necessitadas de acreditar em alguma coisa que se apegam a qualquer novidade que aparece”.
Flávia Santos Cardoso
Comerciária, evangélica
“Tomei conhecimento através de uma passageira. Não descreio, me interessei pelo assunto. Aguardo os fatos. Perguntei a algumas pessoas e houve quem dissesse que o caso foi abafado. Creio que estão acontecendo muitos sinais. A violência aumentando, o amor esfriando, o desemprego, a crise, o medo do futuro, isso tudo faz com que as pessoas queiram ter o coração aquecido. As pessoas precisam sentir algo. Para quem espera a volta de Jesus é um forte sinal”.
Luiz Carlos dos Santos Sá
Taxista, evangélico
“O assunto foi mais explorado pelos evangélicos, mas acho que o tema pode ser tratado por qualquer religião. Acho que pode acontecer, mas neste caso acredito no que os profissionais do hospital disseram. Se tivesse acontecido seria um milagre”.
Jurema de Souza Heleno
Uma tarde de hospital público: conclusões.
Sem saúde há risco
Risco de ficar de fora
Risco de ficar sem leito
Risco de perder a hora
Risco de nada ser feito
Sem saúde há medo
Medo de ser esquecido
Medo do remédio em falta
Medo de ser impedido
Medo de ficar sem a maca
Sem saúde há dor
Dor de ficar deitado
Dor do soro na veia
Dor ao ser medicado
Dor com a bexiga cheia
Sem saúde há perigo
Perigo de não dormir
Perigo não cicatrizar
Perigo em resistir
Perigo de nem sair de lá
A cena é muito clara em minha mente. Eu estava deitada na cama do hospital olhando para a porta vendo o vai e vem das pessoas, minha Mãe precisou ir até minha casa para pegar roupas e olhar as pessoas passeando lá fora, me deixava mais confortável e acreditando que não estava sozinha. Vi uma sombra se aproximando do lado direito e fui medindo a pessoa dos pés até a cabeça. Quando vi aquele sorriso era como se todas as doenças do mundo acabassem de ser curadas ali mesmo. Era ela!
Uma vida inteira...Pra valer a pena!
Alguns de vcs sabem que sou voluntaria no Hospital Emilio Ribas,
Quando retomei o trabalho nesse ano conheci um senhor de Goiania, tão simpático e falante...foi na primeira semana que ele chegara no hospital que o encontrei.
Sempre passo de quarto em quarto para conversar, ler e deixar um pouco de esperança.
O senhor Carlos(Nome ficticio) estava com esperança de sair logo, apesar de estar num hospital se tratando de uma doença rara.
Ao longo dos meses,fui sempre vê-lo...Conversamos bastante sobre sua familia,sua vida em Goiania...
Sempre ouvia de uma enfermeira ou outra, que o senhor Carlos ficava deprimido durante a semana e não se alimentava bem...
Conversei com ele sobre a importancia de se alimentar,de acreditar que logo iria se recuperar.
Até procurei saber com alguns colegas do hospital se ele teria chances de cura,e ele teria.
Mas, hoje para minha surpresa depois de quase três meses quase não reconheci senhor Carlos.
Entubado, não me reconhecia mais...Fiquei realmente entristecida.
Eu realmente acredito que há sempre algo que se pode piorar, ou melhorar...Depende de sua escolha.
Quanto acertamos na vida?
Quantas boas escolhas fizemos?
Escolha ter uma vida plena, com amor...
Escolha ter amigos que estarão com vc nos dias fáceis, mas que tudo te abraçarão nos dias dificeis.
Escolha ser o melhor em tudo que faça, por que voce registra seu nome no coração de alguem...
Cuide da sua vida, valorize-a...
Porque pode não lhe parecer hoje importante, mas acredite é incrivelmente maravilhoso acordar todos os dias e respirar o ar frio ou quente da manhã.
Olhe com amor para seu vizinho,para seu colega de trabalho...Seus parentes.
Se tenha o direito de sonhar e buscar realizar.
Se doe,não há nada mais especial.
Se pensa em desistir de algo, pense no que lhe traz paz...
Seja dono do seu futuro, cuide dele...Se comprometa com você.
Não há chances de mudança se você não se compromete.
Arrisque-se, jogue alto pela vida!
Dê saltos de fé,porque se há uma explicação para a vida ela está na fé.
Dê saltos de fé, quando encontrar alguem que pára sua respiração...
Ela(e) pode ser o que faltava pra te fazer bobo, te fazer sorrir.
Dê saltos de fé, se te falta coragem de sair daquele trabalho que não te valoriza...Que não te faz mais acordar com prazer pela manhã.
VOCÊ sempre merece mais do que tem hoje,
Aceite, que estamos aqui para realizar o maior sonho de Deus...
Evoluir com plenitude, para viver atraves do amor.
É isso, trate de parar de ter pena de você.
E Começe a VIVER!
Próximo domingo nos falamos,
Uma grande semana de vida plena de sentimentos*
Homenagem a minha filha: Lorena
28 de outubro de 1990.
Pela 6ª vez estou voltando ao hospital, já estou envergonhada de voltar pra casa e as minhas amigas perguntarem: _Ué? Voltou? Nada?
Isso já vem acontecendo há um mês... Vou para o hospital com minhas bolsas, a minha e a do bebê, mas dessa vez não trouxe bolsa alguma.
Depois de algumas horas de gritos, gemidos e de vai nascer! Vc chegou! Já era noite...
Seu pai teve que fazer “contrabando” de lanchinhos, feitos com uma corda pela janela do 4º andar, eu não como comida de hospital e eles não deixam subir com alimentos.
A volta pra casa dessa vez foi diferente, eu trouxe vc comigo.
O nome nós já havíamos escolhido se fosse menina: Lorena, na verdade ia ser Lorienna, mas algumas pessoas me chamaram a razão e eu desisti, (graças a Deus, né?)
Depois de alguns meses descobrimos que tínhamos um bebê cheio de vontades e manias. Tais como: Após devorar uma manga, gostava de passar o caroço pelo corpo, como se fosse sabonete. Sempre que bebia água queria colocar a mão dentro do copo,as duas mãos, para lavá-las,etc..Mais tarde o cadarço do tênis de escola tinha que ser bem, bem apertado e a meia não poderia ter uma dobra se quer, isso parecia uma novela, todo dia...
Que criança chorona, chora pq não gosta que se encostem a ela no banco do carro e no sofá da sala... Chora pq colocamos apelidos, em nossa família isso é de praxe, todos sofriam bullyng. Reclama quando alguém faz sons com a boca, tipo limpar os dentes e mascar chicletes... Aí por diante... E o pior de tudo isso que algumas manias ela conserva até hj, só não sei se ainda usa o caroço da manga para se ensaboar.
Pois é, essa é Lorena... Amada por uns e incompreendida por outros.
Menina leal, generosa e solidária. Voluntariosa, indócil e autoritária. Um pouco da mãe, um pouco do pai, o resto herdou com a vida e com os mimos sempre atendidos na infância.
Eu a amo por tudo isso, e se não fosse isso, eu amaria de qualquer jeito.
Lorena; sinto muito orgulho em ter uma filha como você.
PARABÉNS, DEUS TE ABENÇOE, QUE SUA VIDA SEJA PRÓSPERA E INFINITAMENTE FELIZ.
AMO VOCÊ!!!
Será que é necessário estarmos num leito de hospital para as coisas se consertarem? Para voltarmos a ser como éramos antigamente?
Será necessário passar por momentos difíceis para reconhecermos quem sempre esteve ao nosso lado?
Ou nada disso será suficiente?
Um de nós terá que partir para lembrarmos dos momentos bons e de quantas vezes esquecemos os ruins?
Será necessário Jesus voltar para nos arrependermos?
Faça-se estas perguntas e responda a si mesmo.
Será necessário?
AMOR & ESPERANÇA
Ao passar pela frente de um hospital uma menina chamada Esperança, cuja idade era infinita, viu um senhor caído no chão e percebeu uma espécie de ferida em seu peito, voltado levemente para o lado esquerdo, que o senhor tentava ocultar colocando a mão sobre o local, mas ainda assim percebia-se o sangramento. Então a menina, sem saber que se tratava de Oviv Roma, um cidadão local notório por saber explicar de tudo que lhe era perguntado. Da ciência à religião; do outono ao inverno; do próximo ao distante; dos planetas aos sóis.
Esperança logo ia correndo atrás de um médico no interior do hospital quando o senhor ainda achou forças para impedi-la pelos braços, dizendo: “Não preciso de um médico, acabei de sair de um e estou muito bem. Preciso sim de um favor, algo que me agrade nesse momento... Algo que eu sinta prazer em fazer...”. Nesse momento, um andarilho que passava ouviu o comentário e retrucou: “Ora doutor, não há melhor que uma boa pergunta não é mesmo?”. Oviv Roma concordou com a cabeça, soltando um brando sorriso pelos cantos da boca, e o andarilho seguiu adiante. A menina então disse ter sim uma pergunta que ainda não havia sido respondida satisfatoriamente desde que se lembrava como viva. E fez o questionamento: “Tudo bem, se o senhor diz precisar apenas disso... Então eu gostaria que me explicasse o que é o amor”. O homem tomou fôlego por certo tempo, como que se preparando para uma espécie de último depoimento sobre algo e para alguém. Antes de começar a falar retirou do bolso um pequeno urso em forma de coração e de cor lilás, dizendo: “Segure isto, pois vai lhe ajudar a entender de vez o significado do termo amor. Enquanto eu falar, por favor, não interrompa com outras perguntas ou comentários, apenas confie em mim e tenha fé...”. E começou, pois, a reflexão:
.........................................................................
“Avistá-la numa janela e seguir com aquela imagem pelo resto da vida;
Sentir o coração pular e a mão tremer ao som de sua voz a ponto de correr do quarto ao corredor e se esconder atrás do vidro só para ouvir, e sentir, mais de perto;
Ouvir o portão abrir a 50 metros de distância e saber quem o abre;
Ler 2002 livros sobre o assunto “Como conquistar alguém” para não errar na hora de pedir “Poderia colocar um pouco de Pepsi para mim também?”;
Fingir dores na perna engessada somente para sentir o prazer do toque dela em sua pele;
Alugar 3 filmes românticos por dia para passar o tempo imaginando o seu possível futuro;
Ir com toda a calma possível na conquista dessa pessoa para evitar assustá-la, tanta calma que até tira a calma dela mesma;
Contar com um apoio fundamental no momento em que você sofre uma grande derrota: não passar naquela prova para a qual estava estudando há 3 anos;
Receber dela o presente que, num relance, eu comentei ser algo que gostaria muito de comprar;
Viajar e dormir com ela pela primeira vez: a melhor sensação que um jovem poderia ter;
Voltar de viagem, brigar, discutir, mas sempre voltar a se amar;
Sempre ter vontade de parar o que se está fazendo na hora para ir vê-la;
Passar por mortes e ter essa pessoa ao seu lado, conformando e acomodando a dor e o remorso;
Entrar para a faculdade que tanto sonhou e causar orgulho na mulher que ama;
Ser motivo de euforia até mesmo para a própria família dela – e quem dizia que sogras não eram boas...
Passar longos meses, longas viagens, longas histórias com ela;
Foi um prazer impagável;
Mas com o tempo vem o fim.
Acabam-se as férias e os atos, mas ficam as lembranças!
E aqui sempre ficarão recordações daquilo que brilhou, me iluminou e ainda sobrevive.
Daquilo que é vívido permanentemente.
Que é como a brisa: suave, mas dá pra sentir.
Daquilo que ultrapassa o limite material.
Daquilo que é transcendental...
.......................................................................................................................
Nesse ponto Oviv Roma começou a tossir como se agüentasse mais sugar fôlego para poder falar. Foi perdendo mais o fôlego e logo em seguida parou de falar deixando cair a mão com que tapava seu peito para esconder um cicatriz que sangrava. Esperança correu dentro do hospital, voltando com um médico, que ao avistar Oviv Roma caído e, nesse momento, já falecido no chão, exclamou:
“- Meu Deus! Esse é o homem que saiu do quarto de recuperação sem minha autorização”.
“- Sala de recuperação?” – retrucou Esperança.
“- Sim. Ele acabou de doar seu pulmão esquerdo para uma paciente que estava em coma após um acidente”.
Pensando por algum tempo, Esperança disse ao doutor:
“- Ele fez um grande discurso para mim, mas antes de começar deixou esse coração de pelúcia lilás”.
“- Ué! Isso é da paciente que recebeu o órgão!” – comentou o médico.
Então Esperança entregou o objeto e pediu para o doutor devolver à paciente. E saiu dali com sua resposta à pergunta inicial: o que é o amor?
(Helton Bezerra – 24/04/09)
A JANELA
Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha sua cama logo ao lado, porém, distante da janela, e era necessário que ficasse sempre deitado de costas, sem ter visão para a janela. E os dois conversavam horas a fio.
Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama ao lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores antigas e enormes acariciavam a paisagem, e tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem, da cama perto da janela, descrevia isto com tudo com extraordinário pormenor, o homem, no outro lado do quarto, fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia o homem, da cama perto da janela, descreveu um desfile que ia passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e letamente olhou para o lado de fora da janela... Que dava, afinal, para uma parede de tijolos!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem se quer conseguia ver a parede. “A talvez ele quisesse apenas lhe dar coragem...”, finalizou ela.
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Moral da história: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Sim, de fato a igreja é um hospital, muitos tratam suas desilusões da alma ali perante todos. Mas estou cheio de pregações focadas em prosperidade, materialismo e propostas de bençãos.
O Hospital
No Hospital O povo Chora,
Povo No Chao Cai De Dor Meu Coraçao,
Sem medico e ninguém de plantão,
Consulta e nem emergência nunca nao!!
Eu Mim Pergunto
Investimento Em Política
E porque no Hospital Nao?
Sonhos que se sonham acordados
Eu estava numa cama de hospital, morrendo de câncer. Praticamente o mundo inteiro já tinha vindo chorar pra mim dizendo que me amavam, que eu ia fazer muita falta e blá, blá, blá. Então, nos últimos dias, pedi que apenas deixassem entrar meus parentes mais próximos e umas 4 amigas. Ah, e pedi para que deixassem entrar, caso viesse (o que eu tinha praticamente certeza de que não viria), meu amado professor. E eu ficava ali. Já estava aceitando a morte, afinal, ela foi tudo o que um dia eu pedi à Deus. Agora estou recebendo meu presente. Eu ficava ali no quarto, ouvindo o choro dos meus amigos e familiares. Não era nada agradável. Sinceramente, eu não via a hora de morrer e sair deste inferno. Mas, um belo e lindo dia, por um milagre da vida, ele apareceu. Meu professor. Estávamos à sós na sala. Ele se aproximou, perguntando:
- Como você está?
- Eu poderia ser grosseira e óbvia. Mas prefiro dizer que estou melhor agora.
Ele ficou um tanto sem jeito. Então fugi disso:
- Desculpe. Só ando um pouco impaciente.
- Imagino.
- Não esperava você aqui.
Ele deu o típico riso de canto, delirante, e disse:
- Pois é. Só vim porque me disseram que você havia pedido que eu viesse.
- Quem disse isso? É mentira, eu não disse à ninguém.
Rindo, ele disse:
- Tô brincando, ninguém me disse nada. Só imaginei que você iria gostar de me ver.
- Ah, nada convencido, hein?
- Um pouco. Olha o que eu trouxe pra você.
Ele tirou das costas uma única flor. Era uma rosa vermelha. Junto dela, tinha um pequeno papel dobrado. Ele me entregou e eu li o papel. Dizia o seguinte: ‘Eu adorava ver você me olhando. Saiba que ainda adoro e irei adorar todos os dias. E saiba também que espero ansioso por poder vê-lo de novo. Com amor, Gabriel.’
Olhei para ele com lágrimas nos olhos. Vi nele a mesma coisa. Agora eu sabia que poderia morrer em paz.