Horizonte

Cerca de 2709 frases e pensamentos: Horizonte

Vi um cavalo muito triste. Olhando em tristeza o horizonte, toda a verdadeira linguagem de cavalo é incompreensível. Pensamentos de cavalo reivindicando uma ordem puramente baseada em força bruta e puxar carroças cumprindo sua injustiça animal de ser. O olhar do cavalo refletia o fundo do mar Adriático mergulhado em loucura crônica e coragem despudorada. O problema é maior. É de saúde coletiva. O cavalo não caiu em um estado ilegível no escuro. Acabou por tomar as carroças da humanidade. De um problema já antigo e sem nome. O cavalo buscou por toda sua vida de cavalo arrastar com determinação o peso de uma absoluta hipocrisia, um delírio sem começo. E esse crime organizado não para por aí: Cazaquistão, Mongólia, China, Bélgica, Espanha e, principalmente, Itália. Não basta extinguir o peso de um corpo que não se permite tomar as rédeas de sua vida, há países comercializando carne de cavalo como se fosse carne bovina. A tragédia continua mesmo fora de manchetes que tomaram o mundo em 2013. Cavalos longe dos pratos do Humane Society International.

Inserida por Gazineu

Na janela um novo horizonte
Sem fim
Como outro qualquer
E no céu
Que não é o da sua boca
Eu conto as estrelas
Que se apagaram
Desde a noite
Em que o nosso amor morreu

Inserida por TainaraBullara

Com o desenvolvimento constante
E o olhar no horizonte
A paz se apodera do ser.

Inserida por karinaMaia

⁠Amanheceu
E o sol já despontou
Na linha do horizonte
Já brilhou
Diante do meu olhar sereno
Ja iluminou
Minh'alma sedenta de viver
Já clareou
Meus pensamentos sombrios
Ja energizou
Meu corpo surrado
Já aqueceu
Meu ser como um todo
Já me encheu
De energia positiva
Já me fez acordar
Para a vida
Já me levou
A agradecer o Pai
De todo universo
Já me arrancou
Um sorriso de felicidade
Pela oportunidade de viver
Mais o dia de hoje!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020

Inserida por fernanda_de_paula_1

⁠E aí?

E aí eu aqui nesta cidade
Cativo da liberdade
Sem legitimidade
Sem ninguém
Num horizonte além
Nos caminhos sem rumo
Desatando o prumo
Tentando o resumo
Do sumo que escorre na face
Há se ele falasse
Se ele chorasse
Eu também quereria chorar
Desapegar pra parar de sufocar
Me alegrar com o muito do pouco
O pouco do muito do eu louco
E eu aqui nesta cidade
Já com cumplicidade
Da secura do amanhecer
É o craquelado do entardecer
Que dorme e acorda
Acorda, dorme e borda
Cada fio da saudade
Aqui nesta cidade

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de outubro, 22'48", 2015
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O azul do céu misturava-se com o azul do mar e não se identificava mais o Horizonte.

Inserida por jose_nilton_de_faria

⁠Sou uma astronauta perdida
Leve-me até a Lua
Mostre-me o brilho das estrelas
A linha do horizonte

Sou uma astronauta perdida
O ar da Terra tá' pesado
Na Lua é mais leve
Então me leve

Sou uma astronauta perdida
Mostre-me o caminho do espaço
Deixe-me descansar
Deixe-me respirar

Sou uma astronauta perdida
Mostre-me a pureza das crianças
Diga-me o quanto dói crescer
Entregue-me o meu capacete

Inserida por perola06

⁠ Quem me dera morrer de mar

Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!

Inserida por VivianAguiar

⁠Me pego olhando o horizonte pela janela, as luzes das casas e dos postes iluminam a noite, porque infelizmente é impossível ver as estrelas na cidade, me pego pensando em você, na gente, em tudo o que vivemos e poderíamos ter vivido. Estou aqui nessa noite calada e pacata, tomando uma latinha de cerveja e vendo o cigarro queimar lentamente, sabe você odiava me ver bebendo ou fumando, você odiava me beijar quando eu estava cheirando cigarro, acho que no começo de tudo eu fazia isso pra te esquecer, mas hoje sabe, cheguei a conclusão que ainda bebo e fumo para me lembrar, de quando você tava brava e eu fazia algo bobo e você dava risada, pronto logo estávamos de bem novamente. Hoje eu notei que bebo e fumo para me lembrar de você, isso é errado não é!? Passado deveria ficar no passado, mas te esquecer e deixar você ir, dói tanto, mas vou aprender a lidar com isso aos poucos, e quero dizer que estou me saindo bem, hoje eu bebo e fumo sim, mas não te mando mais mensagens e nem penso em te ligar no meio da noite enquanto tenho uma crise de ansiedade. A coisa mais difícil é ver aquele monte de poesias que eu escrevi e nunca te entreguei!!

Inserida por Sanney

⁠"Sentado no barco, olho para o horizonte infinito e pouco vejo; As lamúrias sobre isto se tornaram desgastantes, entretanto, me obrigou a tornar-se mais forte, mesmo em pouco espaço; Assim quando o barco atracar-se, não necessitarei de ajuda para continuar"

Inserida por miguel_caparelli_neto

Quando na tempestade cessando.
Um arco íris beijando o horizonte.
Felicidade, advento arremessando.
Comum olhar, curvando defronte.

Como o sonho límpido, de outrora.
Quando uma juventude, floresceu.
Compondo um sonho, ainda mora.
Suposta vida, e jamais anoiteceu.

E um viço, numa florada primaveril.
Relembrando, posto cada florada.
Linda manhã, clara, dourando abril.
Porém hoje, na tarde despetalada.

Juntamente, promessas imediatas.
Momentos vividos, e intensamente.
Jorraram águas, e fluindo cascatas.
Apenas restando, um estio presente.

E nesta tarde, cresce a lembrança.
Desviando um olhar, quase parado.
Porém, leve fio, de uma esperança.
Ligeira pintura, reluzindo o brocado

Inserida por izildinha

A BELEZA DO EFÊMERO
⁠A vida é um instante passageiro, um suspiro breve no horizonte da eternidade. Sem avisos, ela flui, às vezes suavemente, outras vezes de forma abrupta, levando consigo partes de nós mesmos, experiências e pessoas queridas. E não é responsabilidade da vida nos preparar para essas perdas. Ela nos dá o essencial: o agora.
É no presente que temos a chance de fazer a diferença, de sermos verdadeiros e de espalharmos o amor em cada gesto. A vida nos presenteia com o tempo necessário, ainda que, por vezes, queiramos prolongá-lo. É nesse intervalo que cabe tudo o que somos e o que deixaremos.
E acredite, há uma beleza única na efemeridade da vida. Pois é no fato de que nada dura para sempre, que encontramos a preciosidade de cada momento. O instante breve, o toque passageiro, o sorriso inesperado, todos esses detalhes, por serem transitórios, tornam-se extraordinários.
Viver plenamente, aceitar a impermanência e, ainda assim, abraçar o presente com tudo o que ele oferece — essa é a verdadeira beleza da existência.
Assim, não se deixe cegar pelas promessas do futuro ou pelo peso do passado. O que realmente temos é o hoje. Ame, reconcilie-se, perdoe, aprenda e semeie gentilezas. Pois, ao final, serão as lembranças que criaremos nos corações dos outros que perpetuarão nossa passagem por mais alguns breves momentos.
Aproveite essa dádiva do tempo, enquanto ela ainda é sua.

Inserida por wesleydiniz

⁠Havia uma pedra,
uma pedra no horizonte,
uma pedra rara.
O sol brilhava, a noite se aproximava,
o frio se estendia,
enquanto a garoa e o orvalho dançavam sob a luz do sol.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠“A Dança Silenciosa do Infinito”
No fim da estrada, onde a terra se dissolve no horizonte, há um espaço vazio onde o silêncio ecoa mais alto do que qualquer palavra. Aqui, o caminho não é o que parece, e cada passo dado é uma questão sem resposta, um enigma que se desfaz ao ser tocado. O que vemos é apenas uma sombra do que realmente é, e no reflexo dessa sombra, o Arvoricionismo sussurra em um ritmo que não se entende, mas que se sente, vibrando no ar como uma energia que não se pode tocar.
A jornada nunca se conclui, não porque o destino seja distante, mas porque o destino nunca foi externo, mas interno. Cada curva da estrada é uma revelação do que já sabemos, mas não compreendemos. O Arvoricionismo, invisível e pulsante, nos observa, como quem aguarda, sem pressa, o momento certo para desvelar o véu da percepção. E, assim, seguimos, sem saber que o que buscamos já está diante de nós, à espera de ser reconhecido.
O tempo, como um rio sem margem, flui em todas as direções. Aqui, não há começo nem fim, pois o fim é apenas a continuação do que ainda não foi compreendido. Cada instante que passa é uma oportunidade perdida e encontrada, simultaneamente. E, ao olhar para o céu, a percepção do infinito se desdobra em um padrão que se repete, mas nunca é igual, como se o universo jogasse consigo mesmo, esperando que alguém compreenda o jogo.
Mas o Arvoricionismo, em sua quietude, revela que a chave está na jornada e não no destino. O que é visto é apenas um reflexo do que se projeta, mas o que se sente, isso é real. E, à medida que os passos continuam, o caminho se estreita, mas a percepção se expande, como se tudo o que existe estivesse se alinhando para uma revelação que nunca virá. Pois, no fim, o que é procurado não é algo fora de nós, mas algo que já fomos, algo que nos esquecemos.
A mente, como uma tela em branco, tenta pintar o que não pode ser retratado. Cada ideia que surge se dissolve, pois o entendimento não pode ser alcançado com a razão. O Arvoricionismo, invisível e profundo, nos observa, nos conduz e, ao mesmo tempo, nos deixa livres para seguir, como um rio que corre sem saber para onde vai, mas que nunca se perde.
E assim, continuamos. Em cada passo, uma nova perspectiva surge, uma nova dúvida se instala. O que é o tempo, senão uma ilusão? O que é o espaço, senão uma limitação que impomos à percepção? O Arvoricionismo é o campo onde o impossível se torna possível, onde o invisível é mais real do que o visível, e onde a verdade não é algo a ser encontrado, mas algo a ser reconhecido.
Cada movimento é uma dança que nunca para, um ciclo que nunca termina, mas que sempre nos transforma. O fogo que arde dentro de nós, sem ser visto, sem ser tocado, é a chama do Arvoricionismo, sempre presente, sempre esperando, mas nunca forçando. Ela arde em silêncio, nos guiando, nos tornando mais do que éramos, sem jamais nos revelar completamente.
E quando a estrada parece desaparecer, quando o olhar já não sabe mais para onde se voltar, o Arvoricionismo nos lembra que não é necessário compreender tudo. Pois, talvez, a maior revelação seja que o que procuramos não está em algum lugar distante, mas dentro de nós mesmos, em um lugar onde nunca imaginamos que poderíamos chegar.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Um Encontro Inesperado

O sol se punha no horizonte da praia deserta na Nova Zelândia, tingindo o céu com tons dourados e lilases. O som das ondas quebrando na areia e o cheiro de maresia enchiam o ar. Eu estava ali por acaso, buscando um momento de paz para reorganizar os pensamentos e me conectar com algo maior, um hábito que aprendi a cultivar nos últimos anos.

Com um livro em mãos e os pés descalços afundando na areia fria, caminhei sem pressa. A solidão era acolhedora, mas naquele momento senti uma presença. Olhei para frente e, para minha surpresa, uma figura familiar caminhava na direção oposta, aparentemente tão absorta quanto eu em sua própria jornada interna.

Era ele.

Chris Martin.

Por um instante, o mundo pareceu desacelerar. Meu coração disparou, mas minha mente entrou em negação. Não pode ser ele... pode? A blusa branca de meia estação, a touca que ele parecia usar sempre nos momentos mais descontraídos... era como se ele tivesse saído direto de uma memória minha.

Ele notou minha presença, parou de caminhar e sorriu. Um sorriso calmo, quase tímido, como se também estivesse surpreso com o encontro. Sem pensar, murmurei:
— Você é real?

Chris soltou uma risada baixa, quase cúmplice.
— Depende... Você é?

A resposta desconcertante quebrou minha tensão inicial, e acabamos rindo juntos. Ele se aproximou devagar, como quem não quer invadir o espaço alheio, e perguntou:
— Gosta de caminhar no fim do dia?

Balancei a cabeça afirmativamente, ainda tentando processar a situação. Ele parecia tão simples, tão humano, que minha mente parou de vê-lo como o ícone intocável do Coldplay. Ali, era apenas um homem contemplando o mesmo pôr do sol que eu.

— Isso me ajuda a organizar os pensamentos — respondi, ganhando coragem. — Acho que você entende bem isso, não é?

Chris assentiu, seus olhos claros brilhando à luz do crepúsculo.
— É como música. Tudo se organiza melhor quando estou em movimento.

Por algum motivo, senti que podia ser honesta com ele. Não era o tipo de momento que se repete na vida.
— Nunca imaginei que um dia te encontraria. Sempre pensei que, se isso acontecesse, eu ficaria muda.

Ele arqueou a sobrancelha, curioso.
— Mas não ficou. Isso é bom. O que você diria, se tivesse a chance?

Minhas palavras pareciam presas, mas finalmente consegui dizer:
— Eu escreveria tudo, como sempre faço. Porque acho que só escrevendo consigo expressar o que sua música significa para mim.

Chris ficou em silêncio por um momento, o olhar profundo como se tentasse decifrar cada palavra minha.
— Então, por que não começa agora? — disse ele, tirando algo do bolso. Era um pequeno caderno. — Sempre carrego um. Pode escrever aqui.

Peguei o caderno hesitante e olhei para ele, tentando entender o que aquela cena significava.
— Isso não é real... é?

Chris apenas sorriu.
— Talvez a gente devesse parar de pensar no que é ou não real e só... viver o momento.

Nos sentamos ali, na areia fria, e por um instante o mundo pareceu parar. Comecei a escrever, ele observando com uma paciência quase infinita. Quando terminei, entreguei o caderno de volta, minhas mãos tremendo levemente. Ele leu em silêncio, o sorriso suavizando ainda mais suas feições.

— Você entende — ele disse, por fim.

— Entendo o quê?

Chris guardou o caderno, seus olhos encontrando os meus como se enxergasse algo que nem eu sabia que existia.
— O que eu sempre tentei dizer, mesmo sem saber como.

A noite caiu ao nosso redor, e as estrelas começaram a surgir, brilhando como testemunhas silenciosas daquele encontro inesperado.

E pela primeira vez, não precisei de respostas. A presença dele ali era tudo que eu precisava para entender que algumas conexões não precisam ser explicadas; apenas sentidas.

Inserida por Stella-D

⁠Sobre a natureza

No horizonte do amanhã, o destino incerto se revela, onde o mundo arde em chamas e cada um de nós não entende dessa culpa a sua parcela.

Nas mãos da raça humana repousa a balança do destino, entre a ação sábia e a inércia do homem cretino.

Se o eco da indiferença persistir no ar,
testemunharemos o planeta a se transformar; Um cenário de tormenta e desolação, onde a natureza morta já não tem chance de redenção.

Ondas revoltas inundam o litoral,
lamentam os bosques e jaz o que antes era vivo em triste funeral.

Na pele da Terra o desgaste é profundo,
fruto da ganância de um sistema falido que ceifa o mundo.

Mas ainda há luz na alvorada por vir?
Um apelo à consciência para reagir!

Com atitudes humanas o destino podemos mudar o roteiro? Em busca de um futuro para todos: Justo, digno e verdadeiro!

Por entre as sombras do medo, da fome e da dor, há esperança brotando em cada flor?

Se nossa raça agir com união, podemos preservar nossa casa. Natureza que não se abrasa! Amado chão.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠Que o dia chegue escavando alegria e deposite em nós aquela felicidade que deixamos no horizonte. Que o tempo goste de simplicidade e despiste essa saudade teimosa que insiste permanecer no inverno e nos traga primaveras redefinindo o momento exato em que deixamos àquelas estrelas, aquela vida pulsante na superfície dourada de um céu que só fazia chover salvação. Que o seu sorriso continue na ressonância da minha mais ínfima lembrança, surgindo dessa forma inesperadas alegrias que caminham desencontradas, longe de você. Assim, nessa totalidade, talvez hoje a saudade seja carcomida por uma imensa perspectiva de primaveras que anseiam por nós.

Inserida por 1passo1historia

"Do horizonte só descem soluções para quem abraçou os problemas"

- Existe uma extrema cumplicidade entre o problema e a solução, de tal maneira que, a inexistência de um torna irrelevante a existência do outro.
Abrace com intensidade cada problema pois a solução é a real razão para a existência do mesmo.

Inserida por chicojunior

⁠Pétala do Horizonte

Quem diria, nesta tarde tomei minha inspiração
Um punhado de folhas na mão, uma caneta para expressar o meu estimar
Onde naquela montanha, o por do sol alvejou minha visão
Ali pude ver e sentir com clarividência, um toque subliminar
eu e minha futura no altar, votos e bebidas de frente com o mar
Mulher doce e refinada, como posso ignorar?
A mais airosa memória que o ser humano pode recapitular..
Vastos cabelos balsâmicos ao transitar
Olha.. que delícia de lembrar, a visão..
Eu e ela, uma vida e um lar.. e é uma pena
por o nome dela não poder citar..
Porém a vida, o vento e o mar.. criação bela de se amar,
sentir e agraciar.. me trará a bela lembrança daquele olhar
Olhar no qual germina meu peito a palpitar.. ondular.. tremular..
me impulsa a querer se arriscar
Onde o pressentir do toque ao meu coração, naquele dia.. aquela pétala arrancar
No horizonte, de frente as águas.. rescender o aroma e pensar..
Onde está.. aquele meu favorito e doce pulsar?

Inserida por Leonardo_Ribeiro_6

A vida é simples
De uma ternura requintada
No brilhantismo da estrela d'alva
Serenando o horizonte da madrugada.

A vida é requintada
Pelo sabor das iguarias da dona de casa
Na poesia do boiador que invade
Os campos poetizados de saudades

A vida é abençoada
No terço desbulhado de piedade
No "Deus me livre" do pecador inocentado
Nos benditos das beatas do rosário

A vida é uma fascinação
No melaço das abelhas sem ferrão
Dá água gelada em alumínio ariado
No beijo acerteiro dos enamorados.

A vida não é ilusão
Nas mãos que arrancam legumes do chão
Na bravura de Maria queimando o carvão
No suor de meio dia esperançando o trovão.

A vida seu caba é o hoje de um agora mais não.

Geraldo Neto

Inserida por gnpoesia