Horizonte
Em um vasto horizonte de solidão,
a criatividade é minha companheira.
Ela é a responsável pela arte e a arte,
a arte é minha razão de viver.
O sol desponta no horizonte transformando em luz a escuridão.
Contamos assim mais um dia, no calendário da criação.
Não pense ser um dia qualquer, sujeito a repetição.
Porque este é especial, é um dia alegre, com direito a festa e comemoração.
Pela passagem do seu dia como
uma estrela da constelação.
Que veio brilhar na terra e destacar-se na multidão.
Mostrando a diferença,
entre o sim e o não.
Somando assim mais experiências, nos caminhos da evolução.
Vambor
horizonte negro de minha alma,
esquecida para ermo sentimento,
se da no puro prelúdio,
afogo tais sentimentos,
involutório sentido
que se repete varias vezes...
A PASSAGEM DE ISABEL VIEIRA POR BELO HORIZONTE
CRÔNICA
Após retornar ao seminário Escola Bíblica Permanente de Sião (EBPS), da Assembléia de Deus em Belo horizonte – MG, em 1996, depois de um considerável período fora dessa escola e da vontade de Deus, conclui com êxito o curso de Educação Teológica, cuja matrícula havia trancado.
Convidei a mamãe para a minha Colação de Grau no Templo Cede da AD,na região central da capital mineira; que para a minha surpresa confirmou sua presença no evento.
“Mãe é mãe, não é madrasta!”...
Apesar da avançada idade e da distância (1.120 km) mais ou menos - do seu reduto, não mediu esforços e compareceu.
Dias depois, fizemos uma ‘via sacra’ em casas de amigos, numa região em que havia morado; nos bairros São Tomaz, São Bernardo... Oramos pelas pessoas, por onde passávamos:
No Luar da Pampulha a mamãe orou pelo seu José Caitano, acometido de um câncer; depois da oração, Jesus o preparou e levou para sua glória.
Em qualquer prosa que mamãe iniciasse com um descrente, logo falava de Jesus e fazia o apelo: perguntava se a pessoa desejava "aceitar Jesus como Salvador". E, geralmente de bom grado, ela aceitava, com palavras ou gestos afirmativos.
Dona Maria pediu oração para Jakson seu marido, policial civil, que a proibia de freqüentar igrejas evangélicas; há trinta e seis anos, estava privada de fazer isso. Aquele homem era um julgo tirano que oprimia aquela pobre mulher. Em seu coração não tinha espaço para a generosidade, justiça, e nem muito menos para um espírito fraterno.
Depois das orações de mamãe não demorou muito, ela já estava freqüentando a Igreja, glorificando a Deus. – O marido, partira dessa vida para outra e ela saiu do cativeiro; e como Miriam irmã de Moisés, depois da travessia do Mar Vermelho, cantou o cântico de liberdade.
Visitamos algumas viúvas em suas tribulações: Dona Ana... Dona Berenice; que pediu orações para os filhos (Manoel e Juca), dependentes etílico. Comemos salgados fritos feitos na ora, e tomamos café com fumaça saindo na beira da xícara; mamãe se comprometeu de fazer uma campanha de oração pelos seus rapazes.
Com o andar da carruagem... O Juca foi atropelado na porta da sua casa; muito debilitado, não resistindo os ferimentos, faleceu dias depois, num hospital da cidade. Manoel seu irmão, foi liberto do vício da bebida; ficou quinze anos livre do álcool e morreu em decorrência de uma cirrose hepática, ainda numa boa idade.
Fomos bem recepcionados na residência do Seu Edson, meu ex-patrão; como boa maranhense mamãe ensinou dona Maria José sua esposa, a fazer cuscuz de milho; o mineiro conhece muito de pão de queijo e outras iguarias... A janta estava uma delicia!... Com toda a família em volta da mesa.
Ainda abusando da boa vontade e das energias de mamãe, às 19h30 fomos para o melhor lugar do mundo: o templo. Participamos de um belo culto na Assembléia de Deus do Bairro São Bernardo.
De longe, se ouvia os irmãos falando mistérios com Deus. Apressamos os passos. Não queríamos perder um minuto sequer daquela benção.
Bem recebidos na congregação, como usam fazer os santos; após a leitura da Carta de Recomendação que mamãe apresentou, oriunda de sua congregação de origem – em Campos Belos - GO...
O culto transcorria de maneira esplêndida e o Espírito Santo operando grandemente no seio da igreja.
Presenciamos, in loco, um dos cenários de grande beleza na vida da igreja; uma reconciliação entre irmãos, intermediada diretamente pelo Espírito Santo.
Aquilo que o Senhor deseja para seus filhos, e que está registrado nas Escrituras para nós: “Ó quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!...”
Essa reconciliação foi concretizada ou restabelecida à contra gosto de dois jovens integrantes da mocidade da Igreja local - Silas e Carlos. Pois até aquele momento nenhuma manifestação de arrependimento havia acontecido entre eles.
O primeiro era dirigente da mocidade e o segundo cursava o Bacharel em Teologia num seminário da instituição religiosa em que servia.
Por algum motivo qualquer, não se falavam há muito tempo e por causa desse impasse, a Igreja gemia com aquela relação desigual e conflituosa.
“Como poderão andar juntos se ao tiverem de acordo?...”
Deus se mostrava aborrecido, e dava oportunidade a eles para o arrependimento:
Usava os vasos da sua casa, em mensagens proféticas, quanto à necessidade do arrependimento e do perdão entre eles, mas se faziam de surdos.
Não desejavam mesmo fazer às pazes; não queriam conversar nem se fosse para irem para o céu juntos. Vejam caros leitores, a que ponto os dois chegaram!
Então, Deus mesmo tomou uma atitude mais séria com eles: agarrou o Silas pela gravata e o levou à frente de povo; e da mesma forma, fez também com Jeremias.
Do percurso de seus assentos, seguindo pela nave do templo em direção ao santo altar, se derretiam como manteiga no fogo.
Perdoaram-se e ficaram abraçados chorando,chorando,chorando... Por mais ou menos vinte minutos. E a irmandade em pé, chorando também. Houve profecias, e a igreja, em peso, glorificava muito, a Deus.
A alegria naquele instante foi tão grande que ia da Terra ao céu!... E os mensageiros de Deus fizeram a festa.
E via-se renovo espiritual, por todos os lados; não somente dos jovens mencionados nesta narrativa, mas também de toda a congregação. Foi um culto maravilhoso e inesquecível, aquele!
Alguns irmãos, com dons de visão, viram anjos celestiais trabalhando naquela operação divina.
Naquele culto abençoado e histórico o inimigo mais uma vez foi grandemente derrotado. Louvado seja Deus!
Dormimos na casa de Raul e de Dona Luzia, casal não evangélicos, mas abençoados; ao qual tenho muito apreço e que, nos acolheu maravilhosamente bem, naquela noite!
(14.02.16).
MARCA DE UM ADEUS.
Márcio Souza. 29.05.17
Um barco que zarpa no horizonte,
Nas águas azuis de ondas espumantes,
Levando a bordo saudades de amor,
Deixando lembranças e na areia uma flor.
Uma flor que cresceu, floresceu de um botão,
Desabrochou uma rosa e depois ganhou vida
Foi a maior alegria, foi amor e ilusão,
No final virou símbolo e marca da despedida.
Solitário no chão, esquecida na areia.
Implorando que as ondas a levasse também,
Aguardando a chegada das marés altas e cheias,
Para tentar alcançar o distante seu bem.
Mas o barco partiu, não terá retrocesso,
Uma despedida final, só com passagem de ida,
Deixando apenas essa dor, tão doída, confesso,
O coração em pedaços , pobre alma combalida.
Mas no jogo da vida, há vitórias e fracassos,
Há momentos de glórias e derrotas também,
Do que se viveu entre beijos e carinhosos abraços,
Transformou-se em dores que o coração não contém.
O amor tem surpresas, nada se pode prever,
Tem alegrias, belezas, tristezas e logros.
Caso não dê certo ou fracasse, alguém tem que perder,
Para que outro amor com mais sorte possa entrar nesse jogo.
Não adianta sofrer, tampouco se lamentar,
Mesmo um amor que se foi, valeu a pena amar.
Todos foram importantes, os bons momentos vividos,
Que apesar dos pesares, jamais serão esquecidos.
Lá se foi o amor, que nem sequer despediu,
Ferindo-me fundo a alma e o meu peito de dor,
De toda história de amor, em tudo se resumiu,
Sobre a areia da praia, triste e solitária flor.
Márcio Souza
(Direitos autorais Reservados pelo autor)
Não feche os olhos para a vida se o que você pensava ser pra sempre acabar. O horizonte a sua frente é lindo e você não vai querer perder isso.
Visando sempre o amanhã, sigo no horizonte. Quebrando limites fora da minha mente, enquanto muitos consomem.
E o meu caminho
Tem o horizonte traçado
Pelo destino da tua vida.
Inevitável é o pousar do meu
Amor No teu.
Do alto do morro, meus olhos viajam pelo desconhecido horizonte.
E é nesse instante que me permito sonhar."
Inutilmente
Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.
As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.
No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.
Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.
Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.
Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.
A beira do mar, o céu azul no horizonte, meu olhar, intriga me a sua ausência, na falta de minha ignorância.
O ENTARDECER
Já é tarde, olho no horizonte e vejo o Sol que, preguiçosamente se vai,
Vagarosamente se esconde por entre nuvens rubro/amareladas, as quais envolve seus últimos raios dourados.
Logo surge a noite, horas frias, sombrias... trazendo medo e pavor,
Ventos sutis e gelados sopram devagar.
Sorte minha...
enquanto lá fora uivam lobos esfomeados, e ouço gritos de pedidos de socorros,
Eu aqui... protegido no seio da minha armada.
Sinto o cheiro das rosas perfumadas que através das frestas de minha janela penetram em sigilos... enchem meu quarto de imenso fragor.
Vem a madrugada, espero ansioso pelo raiar de um novo amanhecer,
Os raios dourados que afugentam as trevas e dispersa o medo, revela os segredos que durante à noite enfeitaram meus sonhos.
Abro à janela e em vertes sorrisos, eu contemplo a brisa que suave desce em nosso jardim.
Vejo minha amada e seus olhos lindos ficam mais atraentes,
Contemplo às flores, e em cada uma eu vejo a minha amada a desabrochar sorrindo pra mim.
autor: ray leite
Lá distante no anjo horizonte há luz, há vida, há solução e há liderança, agradeço ao anjo horizonte porque o mal não chega lá, nem conhece seu idioma.
Há um segredo mágico e transcendental no horizonte, tão forte, que abrasa a solidão, tão vistoso que funda uma egrégora no ser