Horizonte
Além do horizonte…
Pra lá… onde as nossas lembranças se fitam
Na esperança da rememoração de uma história adversa
Lutamos com as forças inesgotáveis
Na ânsia de sairmos vitoriosos
Na luta inumana, fustigante e obscura
O galardão?!
Ha! Ha! Ha!
A luta constante e incessante
Em contrapartida da eterna partida insistente
Do mundo dos sombrios
Mas…
É para além do horizonte
Que se direccionam os nossos olhares
Vindo da modéstia fonte
Superando a vazia observância da mente
Através das lembranças
Ignoradas antes mesmo da perdição
Pra lá… no horizonte se perdem as nossas confianças
E se ganham novos rumos
Além do horizonte
É simples observar, que cada palavra dita tem um pausa para o “e se”
E se... eu tivesse mais tempo?
E se... eu tivesse oportunidade?
E se... eu tivesse dinheiro?
E se... eu tivesse alguém do meu lado?
Sempre vai estar faltando um X na questão.
Sonhos guardados, desacreditados, deixados de lado.
O olho que brilhava ao imaginá-lo ficou apagado.
Agora eu pergunto...
Quantas vezes foi capaz de correr atrás?
Quantas vezes perdeu?
Quantas vezes lutou?
Acredito que por medo de se arriscar muitas dessas oportunidades foram perdidas ao vento...
Se quer mesmo...
Corra atrás...
Se você acredita, não desista...
Persista, insista!
Porque na vida, o segredo não é pensar tanto, mas acreditar na força do seu querer... e agir!
MAIS DE MIL ANOS
Quando ela se nivela ao horizonte,
Como se o seu corpo
fosse uma gangorra, sob as luzes solar
eu penso que as cores do crepúsculo,
são adornos divinos,
para momentos bem íntimos
quando ela se espreguiçou
como se o mundo dormisse mil séculos
meu latim perdeu o sentido
meus músculos dormentes
meus ósculos dementes
pediam seus cálidos lábios
usei de meios espúrios
fiz promessas lhe ofereci a penha
com o templo lá em cima
e todos os sacramentos,
seus cálices de ouro e pedras preciosas
transbordando de um amor sublime
então ela se inclinou
e tingiu tons de pink e lilases
nos travesseiros de nuvens
e nos balançamos por mais de mil anos...
O que fere a alma não são as palavras atiradas ao vento, nem os gestos do horizonte de verdades. Fere a alma, aquele que com dinheiro público prioriza o interesse particular e na corrida eleitoral simplesmente não olha nos se quer nos olhos do povo. A corrupçao nada mais é que o freio da igualdade. Jamais terão pessoas iguais, enquanto pessoas desiguais estiverem no poder. E desiguais, leia-se, desonestas, desprovidas de carater, usurpadores de sonho. Porque, em outubro, sonha-se igualdades...
E, quando chega lá na frente, na incerteza do horizonte, o qual um dia foi futuro e hoje é presente, nós olhamos para trás e sabemos de tudo que vivenciamos. E, novamente, adiante e no horizonte vamos ter medo do desconhecido. No entanto, o desconhecido, um dia será conhecido. E, o conhecido será passado. E o passado servirá apenas como experiência, e talvez, o encanto de amanhã, mudará, como todos nós, mudamos.
Até que um dia, já no final da vida, nós queremos, dessa vez deixar de ver o horizonte. Voltar ao passado, viver o passado mais um pouco, esquecer o presente, e dizer: Como eu queria que o tempo voltasse... Mas, o tempo, o tempo é implacavel, ele não tem o botão do pause. Ele nem volta, nem adianta. Ele simplesmente, é tempo! E como o tempo, certo, embora tão incerto!
Certo dia o vento olhou para o horizonte e pensou:
Sei o que passei. E lá, no distante desconhecido o que eu vou passar?
Ora, quem pode viver somente do passado? Mas, quem não teme o futuro?
Então, o vento mais uma vez pensa:
Eu posso simplesmente voltar e viver tudo novamente e continuar na mesma, ou posso enfrentar toda a incerteza e chorar ou ficar encantado.
Mas o que somos... Se não fruto da incerteza? E, a incerteza é a essência da mutabilidade que faz com que agente possa evoluir.
Olhei no espelho e ví o horizonte de minhas rugas
sai para o Bar, a tarde era modorrenta
enchi o copo, tomei o primeiro gole, outro reflexo
os dentes estavam carcomidos, eram pura nicotina, álcool e drogas
os dedos cansados, fixavam firmemente o copo
vi cansado, uma moça e outra e outra
falou de seu crepúsculo e do ocaso
bebi mais um pouco enchi-lhe o copo
comê-la, devora-la
por alguma razão, aquilo me atordoou
voltei-me para a bebida, vi no líquido
o suor ardido da pélvis, exposta gratuitamente.
Anuar, estava mais uma vez só. Olhou no horizonte e ainda estavam ali as escaldantes areias, pelas quais andava parecendo milênios. No céu, ainda claro, j[a luziam as estrelas por onde sempre se guiou e a lua, majestosamente bela, enigmática, e eterna companheira. Lembrou-se das palavras de Claraluz, declamada pelo homem do leste, que esparramava por aquela vida sofrida, a luz que nos guiava em busca de especiarias, ouro, prata e felicidade, Sobrevivíamos, indo do Irão ao Afegãn, dos indochinos a Damasco, restava-nos coragem solidão, sabedoria, repetindo exaustivamente o mantra: "Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade".
Um ano novo maravilhoso para todos os amigos.
De tarde, deitei-me na cama e dormi, só acordei quando o sol se punha no horizonte. Os carros passavam lentamente no trânsito engarrafado, fazendo aquele barulho ensurdecedor, insuportável mesmo, buzinando muito e ainda por cima soltando uma fumaça negra, que fazia lacrimejar meus olhos, ainda não acostumados com a poluição.
Livro Espelho Quebrado, de Douglas Freitas, Capítulo 3
Luta
Olhar apenas o horizonte não garante minhas vitórias.
Seguirei reto e correto hoje como ontem, para que compreendam meu caminho ao se depararem com minha glória.
A felicidade é como o horizonte! Tu só o enxergas a tua frente quando ainda não conseguistes alcançá-lo , ou quando olhas para trás e ele já passou por ti...
A felicidade é como o horizonte que sempre estas a buscá-lo, e só os outros percebem que nele já estás!
A chuva continua, ainda.
Chorando todos os meus risos.
Colorindo de verde
o horizonte
dos meus olhos..
meus sonhos esta longes no horizonte
tentei respirar meu coração parou
por favor deixe me ir...
aonde destino me leve...
meus olhos morrem no fim do mundo
não compreendo seu jogo
por favor deixe sentir o vento
mesmo que seja pela ultima vez,
o vento balança teus cabelos
de repente me dou conta
que tudo foi uma brincadeira.
me pergunto porque tenho tantos sonhos...
quando acordo estou dentro de um pesadelo...
por favor liberte meu coração...
não deixe que sangre até morrer,
olho em seus cabelos ao vento...
grito dentro da minha solidão.
ninguém pode saber como é...
estar dentro de um abismo sem sentido.
tantas pedras de sonhos
jogadas em um lugar tão frio.
por celso roberto nadilo
Território de incertezas
Desponta ao horizonte
Nada mais resta do que ficou pra trás
Só a certeza que pra todo deserto há uma fonte.
Eis o momento de seguir!
Hora exata da partida
E abraçar com esperanças o porvir
O medo sentido é completamente abissal
É necessário firmar os passos
Deus chega logo
Vem pra findar todo o mal
Para mim:
Todo Cláudio tem que ser Antônio
Grande poeta anônimo.
Todo Zé um novo horizonte
Água que brota da fonte.
Toda Eliza rainha Beth
Perturbou é pivete.
Toda espiritualidade, Margarete
Vida dura, interprete.
Todo Xande um grande achado
Amor espelhado.
Toda Iza tem que ter ira
Na pele das crias, casimira.
Todo Luiz, Luizinho
Deus quem leva pra outro ninho.
Toda Maria uma filosofia
Refutem a poesia.
As vezes olhando o horizonte eu vejo como o mundo é grande
E a cada olhada eu mergulho na alvorada
Francamente meu caro eu quero viver o agora
e deixar de lado esse tal de passado
E no meio desse horizonte eu me encontrei em silencio
Emocionou-me ao percebe que a vida só é clichê pra quem não sabe viver