Horário
Já reparou como madrugada é um horário nostálgico? Que te faz ficar lembrando de tudo que você (não) quer lembrar.
Horário de Verão...
Chegou novamente ele...
O horário de verão...Prá uns um CEU prá outros o INFERNO..
Bom este horário de verão, pois nos dá a oportunidade de conviver de uma maneira mais agradável com os que nos cercam.Ter uma hora a mais de sol,poder estender um pouquinho o dia,caminhar, encontrar pessoas, tomar sol ,ou curtir a chuva que faz brotar a vida;ter tempo para nossos filhos, deixar um pouco o fogão de lado,e simplesmente sair um pouquinho da rotina .Ter uma hora a mais de Luz,faz diferença ,acordar uma horinha mais cedo é apenas um pequeno detalhe que se dilui tão rápido que nós nem sentimos. Vamos aproveitar essa primavera e o verão que se aproxima, com uma hora de sol.
"A noite é o melhor horário do dia, posso dormir e sonhar com você, que estamos bem, que somos felizes, unidos e que nada pode nos separar... A noite eu me sinto mais próxima de você, de nós dois e de quem eu realmente sou...A noite eu posso ser sua, te dar meu amor...O que dói é acordar pela manhã sentindo um vazio sem fim, sem teu corpo ao meu lado, entrlaçado em mim e sem teu cheiro me invadindo...Mas sentindo ainda sua presença tão forte em mim e sem poder te tocar...O duro é acordar..."
(APMoraes)
Eu já vim ao mundo no horário errado
O horário que todos almoçam
E não querem ouvir choro de criança
E eu que já briguei por motivos bestas
Já corri para não levar pancada de vassoura
... Já chorei por ter inventado uma história triste
E eu que sou sonâmbula
Já criei palavras novas durante a noite
Já bati em quem dormia ao meu lado
E eu que gosto de escrever
Para descobrir o que estou pensando
Para descrever o que estou sentindo
Porque tenho preguiça de pensar
E de rir
.
Um dia eu aprendo a não me estressar com besteira a comer no horário certo, a não ver no presente tudo que vivi no passado, a não priorizar as coisas erradas,
a dorme cedo, a orar mais vezes durante o dia, a ler mais de cinco livros por ano, a sair com os amigos e ser manos caseira, a gosta de ser paquerada, a não ligar muito pra quando furam comigo, ser menos sentimental e mais cabeça...
Em fim, um dia talvez eu desista de seguir tais caminhos
os quais fariam todos felizes menos a me!
AMANDO
Ontem as vinte e duas horas e quarenta minutos
Horário oficial de Brasília
Eu estava ardendo em febre, suando.
E na tiragem dos meus ais contados
Uns vinte e tantos mil, falei, lagrimei
Aos teus ouvidos.
E de febril, o meu remédio
Tomei por tantas horas, em tantos goles
Até me embriagar e cair sobre o teu corpo.
Amando-te libertino, suei
A febre não passava
Passavam-se tempos recorrentes
Já pela madrugada, ainda eu te desejava.
E pela manhã, eu te ordenhava
À hora da voz do Brasil
Em meu delírio, uma poldra branca
De crinas alvas e esvoaçantes
Carregava-me sobre seu dorso.
E eu galopei por mais dez horas
Sobre um leito de areia fina.
E nas esquinas por onde andei
Espantava-me o medo, de cair
Por tua cabeça,
Quando te inclinavas a me beijar
Fazendo. Aproximadamente
Um tempo impreciso, imenso
Sem que o espólio se cruzasse.
Eu seguro na tua crina
E nos meus flancos te segurando
Geralmente nesse horário eu vou pra minha cama e mesmo sem querer fico pensando em você, e me sinto mal por não poder dormir ao seu lado, depois eu começo a chorar e sem perceber caio no sono. Minhas noites terminam assim quase todos os dias.
VINTE E QUATRO HORAS
Ontem as vinte e duas horas e quarenta minutos
Horário oficial de Brasília
Eu estava ardendo em febre, suando.
E na tiragem dos meus uis, contados
Uns vinte e tantos mil, falei, quietei
Aos teus ouvidos.
E de febril, de puro amor, o meu remédio
Tomei por tantas horas, em tantos goles
Que me embriaguei. Caí sobre o teu corpo
E amando-te voluptuoso, transpirei
E a febre não passava, passavam as horas
Já pela madrugada, ainda eu te amava.
E pela manhã, à hora da voz do Brasil
Eu te amava.
Em meu delírio, uma poldra branca
De crinas alvas e esvoaçantes
Carregava-me sobre seu dorso.
E eu galopei vinte e quatro horas
Sobre um leito de areia fina.
E nas esquinas por onde andei
Espantava-me o medo, de cair
Por tua cabeça,
Quando te inclinavas a me beijar
Fazendo. Aproximadamente
Um tempo impreciso e gigantesco
Sem que o espólio se passasse.
Eu na tua crina seguro,
E tu em meus flancos grudada.
Amar faz a gente ganhar a medida do tempo,
E se tem ciência dos espaços
E não se perde o tempo, se acha,
Mesmo que estando no silêncio mais escuro,
Como eram as grutas por onde passamos,
E vimos dentro animais atônitos,
Encontrávamos-nos,
Permitíamos-nos
Como os ponteiros dos relógios,
Ora encima, ora embaixo,
Ora não se distingue o prazer do bom,
Quão bom é o prazer das horas.
Quero chover ou ensolarar do teu lado, em qualquer fuso horário ou em qualquer estação. E que sejas sempre primavera, verão, outono ou inverno em mim.
O relógio da vida orgânica não trabalha em sentido horário ou anti-horário, se se levar em conta que a vida no universo pode ser é uma breve coincidência astro-biológica. Aqui na Terra parece que esquecemos ser privilegiados pelo acidente local da habitabilidade e acabamos por tornar essa situação insustentável, destruindo o planeta de polo a polo. Mesmo assim, olhar para o céu em uma noite estrelada e se sentir parte de algo imensurável e extraordinário pode causar em nosso ser uma profunda transformação e uma radical mudança de hábitos e atitudes. Quando questionamos nossa realidade em nosso endereço cósmico, mais precisamente sobre o nosso sistema solar, à a vida parece ser uma ínfima e rara circunstância fenomenológica onde poucos ou nenhum dos nossos planetas da nossa galáxia desfrutam de tal realidade. Certa vez o astrônomo Carl Sagan disse que a Terra é um palco muito pequeno nesta imensa arena cósmica. Com base nisso é notável que para cada um de nós, existe sempre algo muito intrigante na perspectiva que nos leva a questionar se realmente estamos sós neste imenso e complexo cosmo. Os projetos e as missões das grandes agências espaciais destinaram seus esforços e recursos para procurar vida fora da Terra por meio de uma área científica – a Astrobiologia.
O sanduíche foi inventado por um nobre inglês que provavelmente havia saído do metrô no horário de pico.
As vezes faz muito sentido, nada ter sentido, ir pelo anti horário, do presente ao passado, de Z a A, ver um trem andar de ré, saber que a mosca tem radar e avisará que em sua sopa vai sentar etc....porque a vida e a morte, quantas vezes, são mal entendidas, tão sem sentido. Deveríamos ser sempre crianças. Nunca mesmo ter crescido!
Nunca mais direi nunca.
Sei que semana que vem estarei esperando-a na estação,
no mesmo horário de antes.
Eu me conheço, Joana..
Ajo pelo coração mole que tu, como mais ninguém, sabes que tenho;
mas, prepare-te!
O tempo voa, meu amor;
e o trem pode demorar pra partir essa noite, e eu posso não querer esperá-lo;
o orgulho que hoje desce e queima minha garganta, não o mastigarei um dia.
E acredite, Joana;
esse dia há de fazer sol e eu odeio queimar o pescoço.
O hábito faz o monge. É importante ter um traje para o horário de trabalho e outro, mais confortável, para o tempo livre. O corpo relaciona a mudança de roupa às fases de obrigação e de descanso.
Nunca tive grandes perdas, admito. A prova de português na oitava série, o horário do ônibus e a mulher amada, mas perder, para mim, ainda é um mistério. Há perdedores natos, que na prática da perda já são entendidos e até à chamam por arte.
Entretanto, confesso, presenciei grandes perdas. A juventude da mãe que se sacrifica pelo filho, o pai da filha primogênita e a mulher amada. Essa última é a que mais me lembro e menos entendo. Por isso, sempre afirmo, perder é um grande mistério.
Espero que não me julgue pela minha inocência e falta de conhecimento diante do assunto, mas prefiro me manter atônito diante de certos segredos da vida. Penso que o pleno conhecimento de todos os trâmites desfaz o encanto que envolve o mistério de viver.
Então mantenho o infortúnio de perder como um pequeno mistério.
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