Honestidade
Você não deixa de ser uma pessoa de bem pela sua posição política, pelo lugar onde mora, pela sua opção sexual ou pela religião que escolheu.
Ser pessoa de bem é não matar, não roubar, ser honesto, trabalhar certinho, não trapacear, ser grato, gentil, respeitar as pessoas e os animais.
Ser pessoa de bem é SER. Não é parecer.
O bem não é dito. É feito.
Gostosa e sensual esta maturidade
Isso de ser você de verdade
De se encontrar com a sua verdade
E sentir em paz cada saudade
Assim como os fins não justificam os meio, data vênia, também os meios não podem coonestar os fins.
Em terra de homens de verdade, homens de mentira não sobrevivem...
Mas, em terras de homens que carregam mentiras vivem, homens que levam verdades não sobrevivem.
Valdir Venturi
A história nos mostra o que é ser resiliente na verdadeira acepção da palavra; às vezes recusar-se a um projeto de aventura é clara manifestação de honestidade e zelo com a nossa imagem.
A juventude não se intimida mesmo diante de indícios comprometedores.
Livro: Servir, o maior dos desafios
No vasto campo da liberdade, agora me encontro,
Tenho o direito de seguir meu próprio caminho,
De não amar, se assim o coração não pedir,
Ou de me entregar ao amor, sem receios a reprimir.
Sou dono dos meus sonhos, posso conquistá-los,
Voar sem amarras, ser livre em meus passos.
Sorrir é meu privilégio, brincar é meu deleite,
Amar e ser amado, em um ciclo perfeito.
Caminho sem amarras pelo mundo a rodopiar,
Olho nos olhos, sem medo de me perder,
Escolho minhas respostas, sou mestre do sentir,
Digo não quando necessário, sem me arrepender.
Com honestidade, trilho meus dias,
Sem ferir, sem magoar, em verdadeiras vias.
Sou eu mesmo, sem máscaras, sem mentiras,
Na plenitude da liberdade, onde a alma respira.
Muitas coisas poderiam ser resolvidas com a sinceridade, se você tiver coragem o bastante de usá-la.
As pessoas que mais se mostram honestas por conversa, são as que decepcionam! " Não adianta falar que é cristão, tem que ser de coração".
"Postura e atitude" são atributos da previsibilidade e da transparência que fundam o caráter. A honestidade é a essencia primordial desse comportamento. E quanto mais honestos somos, mais evoluímos como seres pensantes; e em nossa alma a convicção de que tudo isso faz sentido - e que assevera nosso horizonte - é a visão de proximidade à luz do criador. (Victor Antunes)
Sempre tive poucos amigos; mas tenho certeza que aqueles que estão do meu lado, são cópias fiéis de honestidade e respeito aos pactos e convenções sociais.
Não me convive para compor esse sistema corroído; meu grito é pela ética; minha voz é pela honradez; minha conduta é moldada na honestidade; esse modelo podre não coaduna com a minha razão de ser; tenho ojeriza pela podridão desse sistema falido e associativo para o desvio de condutas.
Ter um culpado…
Colocaram fogo no restaurante comigo ainda lá dentro. As chamas lambiam as paredes como línguas de uma ira que nunca foi minha, mas, de alguma forma, sempre me escolheu como alvo. O calor não me assustou. Pelo contrário, senti uma espécie de familiaridade com ele. Eu, que vivi tantos incêndios na alma, agora era apenas mais uma peça no cardápio do caos.
Enquanto o teto ruía e o ar se tornava pesado, percebi: não valia a pena gritar. Quem acendeu o fósforo já havia saído pela porta da frente, talvez assobiando uma melodia de inocência fingida. E quem passava pela calçada, ao ver as labaredas, não pensava em salvar quem estava dentro. Pensava apenas no espetáculo da destruição. Porque é isso que as pessoas fazem, não é? Elas assistem.
Então eu olhei ao redor. Louças estilhaçadas. Mesas tombadas. Cortinas em chamas. E, pela primeira vez, senti uma espécie de alívio. Uma certeza incômoda, mas libertadora: se é pra me chamarem de culpado, talvez eu devesse ser. Não me restava mais nada pra salvar — nem o restaurante, nem a mim. Peguei o que sobrou de força, virei o gás no máximo e, com um fósforo que achei no bolso, devolvi o favor. Explodi aquele lugar como quem assina um bilhete de adeus: com firmeza, sem remorso, mas com estilo.
Saí pela porta de trás, enquanto os destroços ainda voavam pelo ar. A fumaça subia, preta como os julgamentos que viriam. E eu sabia que viriam, claro. Sempre vêm. “Por que você fez isso?”, perguntariam. “Por que não tentou apagar o fogo? Por que não pediu ajuda?” Ah, os paladinos da moralidade, tão rápidos em condenar e tão lentos em entender. Mas eu não queria me explicar. Explicações são como água despejada sobre um incêndio: às vezes apagam, mas quase sempre só espalham mais fumaça.
Ser o vilão era mais fácil. Mais honesto. Assumir o papel de quem destrói é menos exaustivo do que tentar convencer o mundo de que você foi destruído. Porque, no final das contas, ninguém realmente escuta. Eles só querem um culpado. E, se é pra ser apontado de qualquer jeito, que seja com a dignidade de quem escolhe o próprio destino.
Não estamos falando de restaurante. Nunca estivemos.
Chega um momento em que o silêncio se torna mentira.
As pessoas são engraçadas
Vivem clamando pela verdade mas não gostam da verdade
O ser humano é um tanto estranho
Pede para que as pessoas não mintam mas julgam quem fala a verdade
Eu sou julgada o tempo todo
Não consigo esconder o que sinto e muito menos o que penso das pessoas e não me calo perante as perversidades que aprontam comigo
Não, não tenho a verdade absoluta, ninguém tem. Mas gosto de ser como sou. Falo e as vezes escancaro coisas.
Aí ouço coisas do tipo: "Você não devia se expor tanto".
E me deparo com pessoas que não se expõe e de repente o escândalo vem a tona.
Mas também recebo mensagens: "Gostaria de ter sua coragem, de falar o que pensa" e entre as opiniões sigo com a minha própria.
Guardo segredos de amigos, não os meus. Já julguei certo, já julguei errado, sim eu também julgo.
Já fui feliz, já fui muito infeliz, já chutei pessoas da minha vida, já me chutaram da vida delas, já condenei e perdoei.
Já abusaram psicologicamente de mim, já me revoltei, me redimi, me condenei, me perdoei.
Sou uma pessoa comum, uma pessoa normal. Talvez a única diferença que vc encontre em mim é que não tenho medo de falar o que penso.
Não me preocupo em esconder meus erros e nem de denunciar o erro dos outros.
Como também não tenho o menor problema em reconhecer que errei ou que julguei mal, de voltar a trás.
E o tempo fala, no fim ele aponta quem está certo. Pode ser você ou pode ser eu, se você estiver certo eu te pedirei perdão, mas se eu estiver certa apenas a confirmação dele (o tempo) já me deixa satisfeita.
O tempo dirá à todos, quem vale, quem não vale, o que presta o que não presta, quem vence, quem perde...
Não tenho motivos para me esconder e muito menos para me calar!
Com a idade avançando, a gente aprende bastantes coisas.
Particularmente tenho praticado bastante a arte de ser honesto com os outros, e principalmente comigo mesmo.
Então, não espere que eu te peça desculpas por ter sido sincero contigo.