Homossexuais Preconceito
É superficial o sistema pra nós de cor
super antiquado, paranoico sem pudor
arrebatam nossa ideologia e pensamento
nos julgam delinquentes desde o primeiro momento
Exibem em telejornais numerologias e estatísticas
dizem contra nós, falsas características
nos colocam em um lado totalmente vulgar
como “bichos em favelas que é o nosso lugar”
Bagunçando os lixos com tal voracidade
sendo olhado com nojo sem nenhuma piedade
crianças sonhadoras, largadas ao léo
jovens talentosos provando o amargo do féu
Brasil mostra a sua cara e não tenha medo
de olhos vermelhos roupas rasgadas e pólvora nos dedos
a vergonha que cobre o espírito da nação
o dinheiro que da mais para o outro liberdade e ascensão
Movimentos e passeatas de nada “adiantou”
de boa intenção Isabel até que tentou
mas a ignorância fala mais alto junto ao egoísmo
quem poderá nos libertar do Preconceito e do Racismo???
Brasil Em Prantos
Tantas vozes silenciadas
sob os cuidados da pátria amada.
É o choro da mãe que abraça
o corpo do filho sem vida,
vítima de balas direcionadas e não perdidas.
E não importa se seu escudo
é da esquerda ou da direita.
O sangue derramado é vermelho
mas a dor, a dor é preta.
É o amor que agoniza.
É o ódio que mata.
Onde está a liberdade nesta pátria democrática?
Ser, amar, existir não é proibido
mas por que ainda há vidas sendo interrompidas por isso?
É uma floresta que queima, um povo que chora
vendo a sua história indo embora.
É uma ancestralidade humilhada,
cansada de ser atacada
por uma ganância cega que não acaba.
E ai daqueles que recusarem toda essa opressão.
Nesta terra onde quem fala,
onde quem luta é engolido pelo chão.
De Chico Mendes à Marielle Franco.
Quantos se foram?
Quantos ainda irão?
Mas que ecoe a certeza
de que nenhuma luta foi ou será em vão.
O que é um prédio em chamas comparado a 400 anos de gerações chicoteadas, queimadas, marcadas, e que quando conseguiram sua liberdade, foram caçados e até mortos de forma que os que estão acima sequer demonstrassem incômodo?
Um país em chamas não pagaria esse prejuízo.
MOMENTOS VIVIDOS
As histórias sempre serão contadas. Pode ser que não seja pela boca, mas pela memória. Os momentos que foram vividos, não tem mais como apagá-los. Eles existiram e permanecerão vivos no livro de história da vida. Já faz parte de nós, da nossa trajetória e do nosso passado. Podemos até tentar tirá-los da nossa mente, mas sempre estará lá, vivos. Não devemos lamentar pelo que aconteceu.
Por mais que não aceitamos, nada mais poderá ser feito. Apenas esquecer e deixar guardado na memória do tempo. É bom ter história para contar, momentos para lembrar e inícios para recomeçar. Quem tem história, tem vida. Quem tem momentos para relembrar, já viveu algo inesquecível, seja ele bom ou não. Os momentos foram feitos para que vivamos sem preconceitos e sem arrependimentos. Portanto, vamos viver o hoje e ser feliz...
Amor sem Barreiras.
O amor não tem barreira.
O amor não tem religião.
O amor não tem opção política.
O amor não tem sexo, não tem cor, não tem preconceito nem classe social.
Negro, branco, pobre ou rico, qualquer um pode amar.
O amor é sentimento onde todos podem sentir, se quiser.
Pense, queira e ame, acima de tudo e de todos!
Se desconstrua.
Existem certos padrões de criação que passa de geração em geração. Vivemos sob uma criação onde muitas vezes é machista e preconceituosa, nossos antepassados eram, passam para nós, nós passamos para nossos filhos, esses ensinam aos nossos netos, é assim sucessivamente.
Mas até onde, tem sido prejudicial? Até quando vamos viver sob esse ciclo vicioso? Sinceramente eu não sei, tenho feito uma reflexão diante de diversas situações que se enquadra nesse contexto “O que para você pode ser uma piada, para o outro pode ser trauma”.
Sim, muitos tem como “mimimi”, mas brincadeira só é de fato considerado assim se todos os envolvidos estiverem de acordo.
Caso contrário, se fere alguém, deixa de ser facilmente engraçado e se torna desrespeitoso. De quem é essa culpa? Minha? Sua? Nem sempre…
Está muito ligado a nossas experiências de vida, a nossa criação, ao que vemos no dia a dia, a falta de informação que temos pois somos criados apenas com o básico para sermos alienados pois é o que mais convém, e se não tomarmos cuidado passamos a ferir diversas pessoas.
Quantas vezes usamos frases racistas, sem conhecer o mínimo das histórias passadas, como (criado mudo, feito nas coxas, sem eira e nem beira), um dia isso foi uma piada feita por alguém, tornou-se um ditado popular que muitos de nós já utilizamos, mas já feriu tantas pessoas. Assim se enquadra expressões xenofóbicas, como os termos usados com nordestinos, expressões homo fóbicas machistas e preconceituosas de todas as formas.
O que venho trazer com esse texto?
Quero que você reflita, o quanto uma pequena palavra pode ferir alguém. Pense sempre antes de fazer uma brincadeira, que pode ser o trauma de alguém, que pode sim facilmente ser a gota d’água que falta no copo de alguém para muitas vezes procurar o pior caminho para acabar com a própria dor, vocês sabem do que estou falando.
Inclusive tem sido uma grande causa mundial.
Errar é humano, podemos se expressar mal, agir de maneira errada. Isso sem dúvidas! Porém se acontecer com você, caso seja repreendido, se permita ouvir, procurar sobre o assunto, ter empatia e entender o lugar do outro. Pois pode ser simples pra você, e para o outro não.
Se desconstruam, se reconstruam. E viva melhor.
A gente sempre olha para as pessoas como se elas fossem prontas. Como se fossem só aquilo ali na nossa frente. Mas a gente nunca pensa em tudo que essa pessoa passa e já passou para se tornar quem é.
Ao meu entender, as pessoas diferem, sim, umas das outras, não por sua cor, estatura, peso, crença religiosa, ou orientação sexual. As pessoas diferem-se pelo seu caráter em relação a sua própria especie ou como respeita outras formas de vida do mesmo planeta em que vive!
A duração e a consistência de uma coletividade coincidem com a duração e a consistência de seus preconceitos.
Quando, liquidados os motivos de revolta, já não sabemos contra o que nos insurgir, somos tomados de tal vertigem que daríamos a vida em troca de um preconceito.
Outrora tínhamos medo dos alienígenas. Hoje já existe leis que os protegem contra qualquer tipo de discriminação...
O racismo no Brasil se torna insuportável quando você se torna patrão. Até hoje eu nunca vi nenhuma pessoa preta me perseguir.
Eu sempre paro para tentar compreender porque querem me ver tão infeliz, se eu luto para que as pessoas vençam e me sinto derrotada quando sou impedida de ajudar.