Homenagem para meu irmão
Quando vejo alguém chamando Deus de Pai e Jesus de Salvador, estou vendo um irmão ou irmã - Seja qual for o nome de sua igreja ou de sua denominação.
Pai, mãe, avós, irmãos, primos, cachorros de estimação, peixinhos do aquário, amigos de alma, amigos de boteco, ou até mesmo a própria solidão. O que define o que é família ou não, não é a consanguinidade, mas sim a predisposição de quem quer ficar do seu lado, cuidar de você e querer te ver feliz, acima de tudo.
Há amigos mais chegados que um irmão
Nota: Adaptação de Provérbios 18:24 Link
Quando alguém cair em erro, estendamos os braços em socorro do irmão equivocado, evitando a crítica que apenas o precipita a quedas ainda maiores. Lembremos que amanhã poderá ser a nossa vez de cair também.
Irmãos, a um mesmo tempo, Amor e Morte, / criarei a sorte. / Coisas assim tão belas / no resto do mundo não há, não há nem nas estrelas.
Mérito é o que dizeis? Ah, pobre ingénuos! / O dinheiro, esse sim é que é mérito, irmãos. / Apenas os ricos são bons, bonitos, / amáveis, jovens e sábios.
Você sabe o que faz a prisão desaparecer? É cada afeição profunda, genuína. Ser amigos, irmãos, para amar, isso abre a prisão pelo seu poder soberano, o seu encanto poderoso. Alguém que não tem isso está desprovido de vida.
Meus amigos são semi-irmãos; meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos...
Nós não consertamos mais relações humanas, nós trocamos. E ao trocar sapatos, computadores e pessoas que amamos por outras pessoas, vamos substituindo a dor do desgaste pela vaidade da novidade. Ao trocar alguém, creio, imediatamente eu me torno alguém mais interessante e não percebo que aquele espelho continua sendo drama da minha vaidade.
Algumas coisas são inexplicáveis pra quem está de fora. Existem códigos secretos que só pertencem aos que partilharam a mesma mesa, o mesmo quarto, as mesmas brincadeiras, os mesmos pais. Talvez cumplicidade e camaradagem sejam as palavras certas pra definir esse tipo de amor, que começa com um "não me entrega que eu também não te entrego", e segue vida afora compreendendo os traumas ocultos, as dores disfarçadas, a raiva acumulada, a alegria infantil, a inércia justificada. Mesmo longe, as mãos se reconhecem e se apoiam. Mesmo sem palavras, o entendimento é real. E no fim das contas, é aquele olhar cúmplice ("não me dedura por favor...") que nos levanta e aquece. É aquele olhar que justifica e valida a beleza da vida, do mundo, das pessoas. E, de alguma forma que não sei dizer, traz alívio e paz.
Não posso imaginar que aquilo que dividimos há tanto tempo me apazigue como fazem essas lembranças. Nada de mim está mais lá, apenas a memória de velhos pijamas de dormir e a voz suave de mamãe contando histórias pra explicar a vida e justificar o amor.
Gênesis 38
Judá e Tamar
1 Por essa época, Judá deixou seus irmãos e passou a viver na casa de um homem de Adulão, chamado Hira.
2 Ali Judá encontrou a filha de um cananeu chamado Suá e casou-se com ela. Ele a possuiu,
3 ela engravidou e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de Er.
4 Tornou a engravidar, teve um filho e deu-lhe o nome de Onã.
5 Quando estava em Quezibe, ela teve ainda outro filho e chamou-o Selá.
6 Judá escolheu uma mulher chamada Tamar para Er, seu filho mais velho.
7 Mas o Senhor reprovou a conduta perversa de Er, filho mais velho de Judá, e por isso o matou.
8 Então Judá disse a Onã: "Case-se com a mulher do seu irmão, cumpra as suas obrigações de cunhado para com ela e dê uma descendência a seu irmão".
9 Mas Onã sabia que a descendência não seria sua; assim, toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência.
10 O Senhor reprovou o que ele fazia, e por isso o matou também.
11 Disse então Judá à sua nora Tamar: "More como viúva na casa de seu pai até que o meu filho Selá cresça", porque temia que ele viesse a morrer, como os seus irmãos. Assim Tamar foi morar na casa do pai.
12 Tempos depois morreu a mulher de Judá, filha de Suá. Passado o luto, Judá foi ver os tosquiadores do seu rebanho em Timna com o seu amigo Hira, o adulamita.
13 Quando foi dito a Tamar: "Seu sogro está a caminho de Timna para tosquiar suas ovelhas",
14 ela trocou suas roupas de viúva, cobriu-se com um véu para se disfarçar e foi sentar-se à entrada de Enaim, que fica no caminho de Timna. Ela fez isso porque viu que, embora Selá já fosse crescido, ela não lhe tinha sido dada em casamento.
15 Quando a viu, Judá pensou que fosse uma prostituta, porque ela havia encoberto o rosto.
16 Não sabendo que era a sua nora, dirigiu-se a ela, à beira da estrada, e disse: "Venha cá, quero deitar-me com você".
17 Ela lhe perguntou: "O que você me dará para deitar-se comigo?" Disse ele: "Eu lhe mandarei um cabritinho do meu rebanho". E ela perguntou: "Você me deixará alguma coisa como garantia até que o mande?"
18 Disse Judá: "Que garantia devo dar-lhe?" Respondeu ela: "O seu selo com o cordão, e o cajado que você tem na mão". Ele os entregou e a possuiu, e Tamar engravidou dele.
19 Ela se foi, tirou o véu e tornou a vestir as roupas de viúva.
20 Judá mandou o cabritinho por meio de seu amigo adulamita, a fim de reaver da mulher sua garantia, mas ele não a encontrou,
21 e perguntou aos homens do lugar: "Onde está a prostituta cultual que costuma ficar à beira do caminho de Enaim?"
Eles responderam: "Aqui não há nenhuma prostituta cultual".
22 Assim ele voltou a Judá e disse: "Não a encontrei. Além disso, os homens do lugar disseram que lá não há nenhuma prostituta cultual".
23 Disse Judá: "Fique ela com o que lhe dei. Não quero que nos tornemos objeto de zombaria. Afinal de contas, mandei a ela este cabritinho, mas você não a encontrou".
24 Cerca de três meses mais tarde, disseram a Judá: "Sua nora Tamar prostituiu-se, e na sua prostituição ficou grávida". Disse Judá: "Tragam-na para fora e queimem-na viva!"
25 Quando ela estava sendo levada para fora, mandou o seguinte recado ao sogro: "Estou grávida do homem que é dono destas coisas". E acrescentou: "Veja se o senhor reconhece a quem pertencem este selo, este cordão e este cajado".
26 Judá os reconheceu e disse: "Ela é mais justa do que eu, pois eu devia tê-la entregue a meu filho Selá". E não voltou a ter relações com ela.
27 Quando lhe chegou a época de dar à luz, havia gêmeos em seu ventre.
28 Enquanto ela dava à luz, um deles pôs a mão para fora; então a parteira pegou um fio vermelho e amarrou o pulso do menino, dizendo: "Este saiu primeiro".
29 Mas, quando ele recolheu a mão, seu irmão saiu, e ela disse: "Então você conseguiu uma brecha para sair!" E deu-lhe o nome de Perez.
30 Depois saiu seu irmão que estava com o fio vermelho no pulso, e foi-lhe dado o nome de Zerá.
Uma dica sobre as pessoas: não confie demais. Amigos se vão e os considerados irmãos te abandonam.
Mas, tirando isso, o resto até que é legal...
O Universo é regido por Sete Leis. Uma delas é a Lei do Retorno. Sendo assim, não veja teu irmão como um simples objeto descartável, capaz de satisfazer suas momentâneas e fúteis pretensões.
E, principalmente, não permita que assim façam com você! Afinal, o mundo é feito de escolhas e "os frutos" destas uma hora a nós retornará.
Irmão, você não percebeu que você é o único representante do seu sonho aqui na terra? Se isso não faz você correr, eu não sei o que vai...
Sorriso entre o pai e a filha
Abraços entre amigos e irmãos
Paisagens de união no verão
Do mundo e seus encontros profundos...
Do beijo molhado, do abraço suado
Do olhar de uma mãe para um filho...
Do vento no rosto.
Da formatura esperada e venerada
Da corrida...
Da chegada de uma vida para esta vida...
Das esquinas
Da neblina
E até da partida, que pensa que terá outro encontro...
na verdade era só despedida.
Os momentos correm como o vento
E o tempo escorre por entre o vão da porta...
Mas tem uma máquina, a máquina do tempo que para qualquer
doce
amargo
lento
forte momento...
Fotografa, retratando o retrato da vida de todos...
Deixando transparecer até sentimentos...
Assim é a fotografia, como a poesia...
Eterna, eterna...