Homenagem para meu irmão
A luz da amizade é uma fonte saudável de vida, que somente os iluminados sabem que poderão acendê-la como um sol, quando o brilho da sua essência, margear seus raios nos ocasos da vida.
Sol se Flor, para entender que mesmo estando só, o Sol sempre brilhará para todos, independente de quantos o possa admirar
O sentido da importância existencial humana diante do universo,é tão ínfima, que na sua composição, o nosso máximo possível, nunca passará de uma alusiva metáfora do existir
Almany Sol
A relação da existência está atrelada a um tempo mutável, onde a consistência variega de acordo com as ações e com as atitudes.Enquanto um ano é o suficiente para um aluno provar a sua não repetência. Um milésimo de segundo é o que diferencia o primeiro do segundo colocado para um atleta de velocidade. No entanto para o universo somos cognitivos atemporais.
Almany Sol para o Pensador Uol
A favor da felicidade, ninguém vive de solidão. A favor da feliz idade ninguém vive de ilusão. Assim o tempo prova que é o senhor de teu destino, porque apesar da relevância vivencial, você tem a grandeza de um menino!
P.A.R.A.B.É.N.S...A.M.I.G.Ã.O !!
Não busco entender o mal, apenas quero aprender a me defender dele (Frase de Almany Sol para o Pensador Uol)
O bem e o mal são as primícias que abordam a vida. A intensidade é que determina os sentidos. É a subversão tentando superar a subvenção!
Sou poeta contemporâneo, vivo o agora. Se um dia eu morrer, me esqueçam, não poderei me vangloriar com as homenagens póstumas.
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
RESSUSCITA-ME, Almany Sol
Ressuscita-me...
Ó noites acesas
Me traz as manhãs
Me transporte o vento
ao menos pelo universo.
Pelo imaginativo sol
que inspira a alma
porque sou poeta
rimando cotidianos
pois só isso me cabe
declarar os amores
que de tão servis,
por ele seja a mãe
inesquecível por ser
assim como a terra
que acolhe e enterra
em seu leito materno
por ser eterno e frio
o fim de nossa andadura!
Fazer amor sem fazer sentido, não é se sentir livre, mas sim ser condenado ao acaso momentâneo que vicia!
Almany Sol
Somente o desprezo a si mesmo e o desespero de se ser, pode fazer uma pessoa viver de "tanto faz". Somente os eloquentes se percebem como prova, de que são capazes de viver suas realidades intrinsecamente.
Almany Sol em Pensador Uol
Feliz Natal...
Ouço em um tom vibrante
O sino a badalar,
Anunciando o nascimento
Do Rei da tribo de Judá
Ao meu Pai Onipotente
Entrego o meu coração,
E peço-lhes, a paz fraterna,
Para todos os irmãos
Diante deste altar
Conclamo em oração,
Louvando o Santo nome
Do Deus de Abraão
As preces são levadas ao céu
Por anjos ali presentes,
—Em coro cantam louvores
Para o Pai Onipotente.
Amigo, amigo mesmo, só podemos chamar aqueles que conhecem o lado mais sombrio de nós, que já se decepcionaram profundamente com nossos erros, e que descobriram ao longo da caminhada a visceral realidade de que somos humanos. Mas ainda estão aqui. Caminhando conosco. Nos suportando e nos dando suporte. Amando.
Que eu consiga demostrar ternura
e esquecer as amarguras,
quero ser suave a acariciar a vida
Que eu não seja tomada pela dúvida
em nenhum instante e que Deus seja
constante em minha vida;
Que eu seja leve e doce
Que eu não seja o dedo que aponta,
Que o meu falar não calunie
mas que edifiquem a quem preciso for;
Peço que Deus afaste de mim pessoas
que causam dores , pois tudo o que quero
é semear amor;
Que eu saiba pedir perdão se ao
meu irmão machuquei
Que eu seja flor, sem espinhos
para não machucar pessoas pelo caminho;
E que, por fim, eu saiba ser sempre grata a
Deus pelo meu existir
e pelas alegrias que tenho todos os dias.
Pai Nosso, me alivia...
(Nilo Ribeiro)
Pai Nosso, fortaleça meus ombros,
não me deixe jamais me entregar,
mesmo que eu esteja nos escombros,
ajude-me sempre a me levantar,
me dê Sua Mão para meu irmão eu ajudar
Pai Nosso, por mais que eu tenha pecado,
ajude-me a conseguir o meu ideal,
desejo pelo Senhor ser perdoado,
ser benevolente na vida espiritual,
e ser iluminado na vida material
Pai Nosso, Senhor do poder,
me ajude no meu caminhar,
me dê saúde para restabelecer,
e mesmo se alguém me magoar,
me dê sabedoria para eu perdoar
Pai Nosso, meu nobre Senhor,
não quero prejudicar ninguém,
quero sim distribuir amor,
ser bom filho e pai também,
hoje, amanhã e sempre, amém...