Homenagem para Diretor de Empresa
Livros são os únicos filmes onde o leitor é capaz de mergulhar na história e consegue ser o diretor e o ator principal ao mesmo tempo.
A história se repete se você não souber fazer um novo roteiro.
O Diretor da tua vida é você mesmo, não deixe que ninguém a dirija.
A vida é assim, sem ensaios.
Mas se tudo fosse ao contrário,
eu seria diretor e roteirista
colocaria você como protagonista
de um filme romancista,
no qual entre mim e você
haveria um amor à primeira vista,
viveríamos em uma ilha paradisíaca
sem terroristas para destruir belas vistas.
Nessa ilha a paz contagia
dançaríamos no “xuá” que faz o mar
nadaríamos no mar de águas límpido-cristalinas
azul no céu azul no mar
cantaríamos o que no coração tocar
faríamos o que na mente brotar
no horizonte o sol vermelho que risca o mar
faríamos amor pra nos esquentar
quando o sol se afogar
um segundo sol aparecerá.
Inspirado em um amor temporário que vive em um mundo contrário.
Da mesma forma que o diretor produz com liberdade um filme, também o homem pode criar livremente seu destino, com a sua mente.
Encontrando com o diretor do filme (ele ainda não tinha lido o roteiro do novo cliente):
- Jô, quer dizer que vai ter luz no dedo do menino?
- Sim.
- A luz do dedo vai acender a loja?
- Anran.
- A luz do dedo vai despertar o cachorrinho?
- É…
- E você quer gravar isso quando?
- Amanhã!
- Vamos fumar um cigarro que é melhor!
O 'Cinema Paradiso' e a volta às aulas
No clássico Cinema Paradiso (1989), do diretor e roteirista italiano Giuseppe Tornatore, o pequeno e sensível protagonista Totó descobre o mundo por meio de uma escola diferente. Uma escola encantada, impregnada de sonhos, desejos, possibilidades. Uma escola travestida de cinema e que prescinde do quadro negro justamente porque ensina, comove e arrebata os corações e mentes utilizando imagens, emoções, sentimentos e ações reproduzidas nas projeções comandadas por Alfredo - espécie de mentor, professor, pai e amigo do eloqüente Totó. É essa vontade de desvendar o mundo, vivenciada pelo pequeno personagem de Tornatore, que pretendemos levar aos alunos da rede estadual de ensino na próxima segunda-feira, quando seis milhões de estudantes voltam às aulas e assumem seus postos de aprendizes nas seis mil escolas do Estado. Estamos convictos de que a maioria de nossos 250 mil educadores tem muito do amor, da generosidade e do espírito apaixonado do velho projecionista Alfredo. Homem que se vale dos filmes e de suas histórias para fazer do menino Totó um ser humano melhor, mais confiante no futuro. Uma criança comprometida com o aprimoramento de seus talentos. Alfredo ministra ao bambino muito mais do que o ofício da projeção das fitas. Sábio, o velho mentor ensina, a bem da verdade, a importância do sonho, a importância de acreditar neles e a necessidade de lutar para que se tornem realidade. Alfredo é um professor na acepção mais completa do termo. Um mestre que, mesmo após ter perdido a visão durante um dramático incêndio no cinema em que trabalhava, consegue enxergar em seu pupilo o grande artista que ele se tornaria um dia. O grande homem que deixaria aquela pequena cidade sem oportunidades em que viviam em busca da concretização de seus ideais. Ideais fundamentados na concepção, na produção e na execução de suas próprias histórias. Histórias, por isso mesmo, mais fascinantes do que aquelas assistidas nas sessões das matinês. É essa a função do educador. É essa a missão das instituições de ensino. Despertar potenciais. Descobrir dons adormecidos. Injetar confiança em crianças e jovens muitas vezes descrentes de seu valor, de sua singular capacidade de escrever belos roteiros para suas vidas. Nesta época do ano, em que retomamos as atividades do processo ensino-aprendizagem em nossas escolas, faz-se necessário refletir sobre o modo como devemos "seduzir" nossos alunos para a beleza da vida e para as diversas maneiras de torná-la melhor, a cada dia. As salas de aula podem, sim, ser tão atraentes quanto as telas de cinema. Até porque é por meio delas que começamos a aprender mais sobre nós mesmos, sobre os que estão à nossa volta e sobre os que estão distantes. É nelas que deparamos com a melodia da poesia, com a dança frenética dos números, com a natureza e seus infinitos mistérios. É lá que os melhores professores nos orientam sobre o quanto podemos ser detentores das rédeas de nosso destino. O período escolar encerra anos indispensáveis ao crescimento emocional e intelectual dos indivíduos. Anos em que precisamos receber estímulos, incentivos, elogios e críticas construtivas. Tempos em que planejamos, passo a passo, o início de nossa trajetória. A educação necessita de doses maciças de ousadia, da intensidade de espíritos inquietos, da energia pulsante de uma vocação peculiar: a vocação pela propagação de saberes, pelo gosto em debater, refletir, discutir e analisar o mundo junto com o outro. Uma vocação que impulsiona o ser humano ao crescimento ininterrupto. Vocação que se traduz em amar o conhecimento e, principalmente, em compartilhá-lo. A Secretaria de Estado da Educação acredita em seus educadores e tem orgulho de presenciar o modo com que têm exercitado o magistério. É impressionante o empenho desses mestres em fazer o melhor, em participar ativamente de nossos programas, projetos e ações, como é o caso do Escola da Família. Nas visitas às unidades educacionais, nos eventos programados pela secretaria, nas capacitações, na maneira dedicada com que nos apresentam sugestões, no brilho apaixonado com que nos revelam suas idéias... Tudo nos lembra a grandeza e a extrema sensibilidade do inesquecível Alfredo, de Cinema Paradiso. Por tudo isso, a todos vocês que fazem da educação um exercício contínuo de arte, de amor e de altruísmo, um maravilhoso ano letivo. E, sobretudo, o nosso muito obrigado. Que em 2004, possamos avançar ainda mais na construção de uma escola viva, dinâmica e sedutora. Uma escola capaz de deixar nossos aprendizes como o pequeno Totó: repletos de entusiasmo, energia e autoconfiança.
Publicado na Folha de S. Paulo
O diretor de escola é profissional administrador dos bons serviços, voltados ao cidadão do amanhã...
"Um modelo da vida, escritor das emoções, diretor do próprio destino e cinéfilo das histórias que inspiram"
"Modelo dos sonhos, escritor das próprias histórias, diretor da própria vida e cinéfilo apaixonado pela arte de viver"
Parte do meu patrimônio foi montado sendo diretor de operações de um cassino. Inicialmente tinha um pensamento que era imoral, após imergido na industria de apostas, é nítido que vendemos apenas entretenimento. Não há promessa de ganhos. O cassino pode demorar, mas sempre irá fazer o papel dele.
O diretor de escola precisa ter uma visão de conjunto e uma presença forte quanto à atuação pedagógica, administrativa, financeira e cultural. Para que implante uma proposta é preciso ainda que acredite na possibilidade de democratização da escola, que tenha abertura para enfrentar o novo e muita vontade política para programar essa proposta.
Essa vida é apenas os bastidores onde nos preparamos para embreve sermos chamado pelo diretor para entrar em cena.
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