Homenagem aos Pais

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A primeira decepção que temos com nossos pais, é descobrir que eles nao sabem de tudo.

Que não apanha dos país, apanha da polícia.

Agradeço a Deus por determinar a mim esse destino. Aos meus pais, pelo incentivo e amor incondicional. Aos meus irmãos pelo apoio. Aos amigos, frutos da faculdade, por tornarem esses anos da minha vida únicos!

Caráter

É muito comum e bastante intrigante vermos pais se queixando do comportamento de seu filho, ate mesmo colocam em questão a forma em que o criou. Ouvimos coisas do tipo “ele não era assim” etc.
A todo o momento, pais criam seus filhos de uma forma um tanto inocente, mas não param para questionar “como será que meu filho crescera se eu continuar a criá-lo desta forma”? Será que será um bom pai, um bom marido?
Mas eu me questiono se a culpa é totalmente dos pais? Creio que não!
Especialistas dizem que o caráter da criança é criado ate os sete anos, porem eu discordo.
Vivemos em um mundo que coloca em prova o nosso caráter o tempo todo, ou seja, nos criamos e reinventamos todos os dias.
Como pode então, uma criança de sete anos saber o que é caráter? Podem sim ter bons exemplos em casa, uma boa escola, bons amigos, mas devemos saber que pessoas entram e saem de nossas vidas, às vezes até por uma questão de adequação temos que transmitir uma imagem que não confere com nosso intimo.
Uma boa educação em casa acarreta SIM uma boa porcentagem na criação do caráter de nossos filhos, mas devemos estar cientes de que isso não é a resposta de tudo.

Por que os pais se arriscam? Eu nunca me senti obrigado. Porque me sentiria? Não estou nesse mundo para dar a vida.

Nossos pais deviam levar em conta quando damos umas escorregadas em esconder a verdade, não é tudo mentira. E aquela história de Fada dos Dentes, Papai Noel e Coelho da Páscoa? Isso sim era tudo mentira.

Dê um susto em seus pais. Leia um livro.

OS SUPERDOTADOS,teem habilidades incomuns, por isso, precisam da atenção dos pais e dos educadores, evitando assim, tornarem-se crianças-problema. (Cérebro, reportagem de Hélio Contreiras, na Isto É, abril de 2002.

Meu filho; aprenda com a desgraça de ser órfão enquanto os pais estão de viagem.

De repente, seus pais e amigos não estão mais em volta. "Tudo" passa a depender de esforços e conquistas particulares. Chama-se, maturidade.

"Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos."

⁠Um pensamento recorrente após exercer meu dever cívico de hoje, dia das eleições: Brasil, um pais de aparências!
Helda Almeida
(15/11/2020)

⁠Os modernistas brasileiros, confundindo o ambiente literário do país com a Academia, traçaram linhas divisórias rígidas (mas arbitrárias) entre o bom e o mau. E querendo destruir tudo que ficara para trás, condenaram, por ignorância ou safadeza, muita coisa que merecia ser salva.

⁠Não venho de nenhum país, de nenhuma cidade, de nenhuma tribo. Eu sou filho da estrada... Todas as línguas e todas as orações pertencem a mim. Mas eu não pertenço a nenhuma delas.

⁠A última vez que vi meus pais
Dias de Neblina.

Era novembro de 1998, como fiquei assistindo TV até tarde, acabei dormindo na rede daquela vasta cozinha, estava frio naquela madrugada quando de repente senti um cobertor cair sobre mim, uma mão encaixando o cobertor no meu corpo, e muito mais que aquecer, aquelas mãos davam a certeza de cuidado, carinho e proteção.

Algumas horas depois ouvi o cantar do galo e a algazarra dos animais do sítio, e antes mesmo de amanhecer ouvi o barulho da grosa (objeto usado para ralar guaraná em bastão), enquanto o fogo do fogão a lenha era aceso aquecendo aquela manhã, as vacas já mugiam no curral, ouvi voz de meu pai chamando-as pelo nome para a ordenha, Morena, Jangada, Manteiga, Mimosa, Pretona, Pretinha, Rainha, Estrela…,enfim era cada nome de vaca que vinha da criatividade do meu pai, o mais interessante que ao ser chamada cada uma respondia com um mugido quando o seu nome era gritado, como se estivessem respondendo uma chamada.

Eu ainda deitado e sonolento, comecei a sentir o cheiro delicioso de bolo frito e chá, e os passos de minha mãe na cozinha que já estava preparando tudo pois horas depois já teríamos que ir embora, e ela não admitiria um filho sair de casa sem alimentar-se. Ao me levantar percebi que a manhã estava fria e que todo sítio estava coberto por uma neblina, aos poucos meus irmãos foram acordando e arrumando as malas, era visível no olhar de minha mãe a mistura de uma alegria e tristeza.Nesse momento meu pai já tinha terminado a ordenha e encheu algumas garrafas de leite e colocou em nossas malas, logo em seguida foi colocar o cavalo na charrete para nos levar até o ponto de ônibus que ficava na porteira de entrada do sítio.

- Benção mãe!
- Deus te abençoe, que Deus te guarde e te de muito juízo.
Minha mãe sempre aproveitava esse momento para dar uma alfinetada (risos).Subimos na charrete com meu pai enquanto minha mãe ficava na porta da cozinha nos vendo sair, nessas horas as suas lágrimas desciam como uma cachoeira, ela sempre chorava toda vez que tínhamos que ir embora, à medida que nos afastamos do sítio sua imagem na porta da cozinha embaçava até ao ponto que não era possível mais vê-la. No caminho até a porteira meu pai aproveitava para nos dar conselhos, lembro que nesse dia ele comentou que é tristeter tantos filhos e não ter ninguém tão perto sempre, mas que isso era preciso, pois estudar era necessário.

Ao chegar na porteira já podíamos ouvir o barulho do ônibus chegando e rapidamente nos despedíamos.Ele pegou a charrete e voltou para o sítio e nós ficamos na porteira observando ele se afastar em meio a neblina até no momento em que não era mais possível vê-lo, mas podia se ouvir uma canção antiga que ecoava do meio daquela neblina, minha mãe sempre dizia que ele só cantava aquelas músicas quando estava feliz.

O ônibus passou e viemos embora, essa foi a última vez que vi os meus pais.Já voltei no sítio várias vezes depois disso, e toda manhã com neblina sinto um desejo imenso de procurá-los em meio àquela neblina, mas não consigo ouvir os passos de minha mãe ou tão pouco a cantiga antiga do meu pai.

Ailson Nascimento
31/08/2014 as 03:30

Um país sem acesso às várias formas de cultura é um país fadado a ser conservador.

Aquele que abandona seus pais, avô e vó em um asilo, é semelhante aquele que aborta um ser humano formado.

Muitos pais passam maior parte do dia-a-dia, ensinando o filho a ser homem e a filha a ser mulher, eles não ensinam o filho e a filha a serem crianças, até uma determinada idade. Se para muitos a criança não tem idade para escolher a sua opção sexual, uma coisa tem que saber, que a criança é curiosa, e ela vai querer tirar muitas dúvidas, e se você não tem a maturidade de explicar ao seu filho ou filha, alguém vai passar na sua frente para explicar, e ai que se encontra o perigo.

Muitos pais passam maior parte do dia-a-dia, ensinando o filho a ser homem e a filha a ser mulher, eles não ensinam o filho e a filha a serem crianças, até uma determinada idade.

A solução para um país de diversidades é evitar os extremos e optar por um governo "moderado".