Homenagem aos Pais
O superpoder do Batman é o de ter transmutado a dor de perder os pais em força para combater o crime.
Brigar com Deus
Para os pais que já perderam um filho, e por isso, brigaram com Deus.
Eu não tenho respostas prontas para essa dor!
Há feridas que não se curam com pomadas, mas com o tempo.
Para eles, que continuam zangados com Deus esta canção!
Admito que eu já duvidei,
Depois daquela morte repentina num farol,
Depois que dos meus olhos Deus levou a luz do sol,
Depois daquela perda sem aviso e sem sentido,
Admito que eu já duvidei.
Admito que eu briguei com Deus porque não respondeu
Quando eu Lhe perguntei porquê;
Ele, que tudo sabe, tudo pode, tudo vê,
Parece que não viu, nem me escutou lá no hospital.
Admito que eu fiquei de mal!
Doeu demais e, quando dói do jeito que doeu,
A gente chora, grita e urra e põe pra fora aquela dor.
E desafia o Criador e quem se mete a defendê-lo.
Comigo não foi diferente do que foi com tanta gente
Que perdeu algum amor.
Briguei com Deus, briguei com Deus
E se eu briguei foi por saber que Deus ouvia.
Admito que eu me revoltei;
Onde é que estava Deus com Seu imenso amor?
Se Deus é amoroso, então por que deixou?
Por que tinha que ser do jeito que foi?
Admito que eu O desafiei,por não achar sentido no que Deus me fez;
E nem me perguntei porque será que o fez.
Briguei com quem levara alguém que eu tanto amei!
Admito que eu já blasfemei.
Doeu demais e, quando dói do jeito que doeu.
A gente chora e grita e urra, e põe prá fora aquela dor.
E desafia o Criador e quem se mete a defendê-Lo.
Comigo não foi diferente do que foi com tanta gente
Que perdeu algum amor.
Briguei com Deus, briguei com Deus
Briguei com Deus, mas acabei no colo Dele.
Admito que voltei pra Deus.
E até nem sei dizer porque foi que voltei.
Eu acho que voltei porque não me calei.
Voltei porque, talvez, não sei viver sem crer.
Admito que voltei pra Deus.
Admito que ainda creio em Deus,
Mas tenho mil perguntas a doer em mim.
Eu tenho mil perguntas para Lhe fazer.
Espero que Ele um dia queira responder!
Ele sabe o que é que eu penso dele.
A riqueza de um país está na força de sua cultura, na beleza de sua gente, e na sabedoria de seus líderes.
Sou o que sou hoje porque meus pais me ensinaram a ter responsabilidade. Ser responsável é assumir a si próprio.
Quando vi os meus pais pela primeira vez me apaixonei e espero o mesmo deles ... Até hoje o meu coração bate assim por eles .Na miha vida se eu sou linda eu me baseio nos dois , se na miha vida eu sou gentiu ,eu me baseio neles ,se na minha vida ,eu sou onesta ,me baseio neles ,se na minha vida eu sou bom caracter , eu me baseio neles,se na minha vida eu sou amorosa ,me baseio neles, se na minha vida eu sou intelectual , me baseio neles ,todo o meu caracter é baseado neles pois eles são minha família.
JUSTIÇA
Falar de justiça num país como o Brasil é fácil, já que todos os dias abrimos os jornais, revistas e as janelas da TV, e lá estão, cenas e imagens dignas de julgamento e muitas vezes de condenação. Falar é fácil, no entanto, presenciar um ato como esse é que se torna cada dia mais raro, é como caçar borboletas nas zonas urbanizadas pelos edifícios e suas sombras.
Sombras essas, que encobrem a vergonha e a dignidade de um povo subjugado pelo governo ambicioso e indiferente às questões sociais. Não quero com isso lançar toda a culpa de um mundo caótico nas costas dos governantes e líderes (que não deixam de ter suas parcelas de culpa), e sim, levar você a refletir, de alguma forma, e sem intenção de condená-lo, se algum dia deixou de ser justo com alguém que não merecia castigo, ou tornou-se conivente a um erro que trouxe dano a alguém só pra não discordar de um amigo.
Quem nunca presenciou um ato de vandalismo, ou uma negligência no trânsito, uma omissão de socorro, ou qualquer outro caso que nos deixa irados como um vulcão em erupção? Quem nunca se sentiu assim, quando se deparou com noticiários do tipo: “Jovens de classe média alta ateiam fogo num mendigo”, ou ainda, “Playboys espancam jovem até morrer após noitada em boate”, ou, “Babá agride criança de 9 meses”, e a mais recente de todas, “Pai e madrasta são acusados pela morte da menina Isabella”?
Todos essas tragédias sociais são ocorridas dias após dias, meses após meses, anos após anos. Mudam-se personagens, antagônicos ou não, mudam-se enredos, mudam-se endereços, classes sociais e parentescos, só não muda o juízo. Final este, que já passa da hora da mudança. O povo clama por justiça social, igualdade e fraternidade. Queremos ver os culpados recompensados por seus atos. Queremos um mundo mais harmonioso e pacífico.
Mas se queremos paz, a começar por nós. E se amor, amaremos nós. E se perdão, perdoaremos nós. E se justiça, cabe a nós a moderação e a honestidade a fim de obtermos o direito à liberdade tão idealizada. A começar por nós, nos pequenos acontecimentos do dia, a renovação da mente e a oportunidade de fazer alguém feliz. Deixe os influentes engravatados em seus arranha-céus aprisionados, enquanto nós, saímos à busca da borboleta azul, quem sabe entre um prédio e outro não a encontramos.
Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.
Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?"
Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada ou vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon" Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste.
Disse o ratinho: "A minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance só é o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energeticamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.
Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo" Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
E escuta a parábola perfeita: Alice tinha diminuido tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom-humor`.
Toda a pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas".
Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça."
Alguns pais têm deixado de dar aos filhos educação religiosa, e também negligenciado sua instrução escolar.
Nem uma nem outra devia ter sido esquecida.
A mente das crianças é ativa, e, caso não seja empregada em trabalho físico, ou ocupada no estudo, estará exposta às más influências.
É pecado os pais permitirem que seus filhos cresçam na ignorância.
Depressão...
Uns pensam que é falta dos pais corrigirem...
Outros pensam que é frescura...
Já eu ... Penso que são pessoas que mais do que nunca precisam de apoio e de uma razão pra viver...
Dedicam-se a seu país na medida em que isto for compatível com os seus projetos efêmeros; o amor à sua pátria começa e termina com aquele sistema político que se adapta à sua opinião momentânea.
O Brasil ainda é um país com viés paternalista, onde as pessoas acham que a solução tem de vir dos outros, que a sua responsabilidade é quase nenhuma.
Os pais são como Deus porque você quer saber que eles estão lá, e quer que eles pensem bem de você, mas você realmente só liga quando precisa de alguma coisa.
Quando as pessoas entenderem que feliz é a nação cuja a Arte é a Senhora, o país andará um século por dia.
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