Homenagem ao Filho
Seu filho, a criação e o futuro dele devem ser mais importantes do que tudo pra você, pois lá na frente toda colheita da educação que tiver cairá sobre teu colo.
Não dá para criar um filho hoje baseado no que se aprendeu em 1950. Não tem relação com arrogância ou falta de humildade, e sim, apenas um bom fardo de realidade.
A queda se faz necessária para o amadurecimento do nosso filho. Não devemos ensinar os filhos a não caírem, e sim, ensiná-los a sempre bater a poeira, levantar e seguir na luta.
Não importa o motivo pelo qual seu telefone toca. Quando estiver com o filho se doe por inteiro e desligue essa porcaria de celular, pois ele não merece um 'meio-pai' ou uma 'meia-mãe'.
Ele é todo seu, então, seja todinho dele também!
Não existe irresponsabilidade maior na vida de uma pessoa do que você ter um filho e fingir que nada aconteceu, ou seja, não mudar uma vírgula em sua rotina diária.
Entre adversidades e aflições, protegemos um filho assim como o ser humano resiste pela vida até o último suspiro, e ainda não descansamos depois de haver suportado até ao fim. Procede do instinto mais primitivo; lutar por aquilo que amamos.
Meu filho, não recuse ajuda ao pobre, e não seja insensível ao olhar dos necessitados. Não faça sofrer aquele que tem fome, e não piore a situação de quem está em dificuldade.
Quem mente é filho do diabo (…) da imaginação.
Corretamente o correto mente.
Por que não pensar assim?
Por que achar que o seu errado não pode ser o certo para mim?
A vida me mostrou vários caminhos...
Entender o contraponto do correto foi um deles.
Tem sempre uma verdade na mentira que a própria versão desconhece.
Pense! A imaginação pode ser mais importante do que o conhecimento.
Tente! E o pensamento irá encontrar o que está a procurar.
Mente! pois imaginar é criar.
Autenticidade: é ser somente - ou só mente - aquele que fala a verdade?
Filho
Filho sei que ainda não nasceu, mas quero que saiba que papai nunca te esqueceu.
Vivo com esse aperto no peito querendo te encontrar. Mas sei que Deus é justo para mim e jamais falhará.
O pai te ama tanto mesmo não tendo você aqui, queria ter a oportunidade de conversar com você te fazer rir.
Vejo as famílias na rua com seus filhos com um certo ar de dificuldade, pois eu também gostaria de sentir tal felicidade.
Enfim meu filho só queria dizer que papai sempre vai te esperar, mesmo que leve a vida inteira, porque quando você vier ao meu encontro te amarei eternamente á minha maneira.
Te amo!
Pai diz ao filho:
- Se amanhã você Reprovar no exame esquece que sou teu pai
.
Dia seguinte Pai pergunta ao filho:
- Como correu o exame?
.
Filho responde:
- Quem és tu?
.
(Quer dizer que o filho reprovou).
A morte de um filho para a salvação da humanidade, que não está salva de nada, é no mínimo imprudente, pela falta de perícia de um pai onisciente.
SONETO DE POUCA FÉ
Oh! Alma conturbada, assim desolada
É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato
Prende-te à esperança, sejas sensato
E a confiança em Deus, onde guarda?
Ele te assiste, te olha dos Céus, é fato!
Com paternidade impávida, e iluminada
Jamais cansa ou desiste, nunca é nada
De amor estoico, âncora, firme vicariato
Porque assim, me cambaleia, na morada
Nele tudo se alcança, é afeto imediato
Inteiro, como na morte, é terna estrada
Paladino de lança em riste, superiorato
Não fiques assim triste, ouça a chamada
Deus te clama, no conflito, Ele é exato!
Luciano Spagnol
06 de junho, 2016
Cerrado goiano
QUANDO UM FILHO SE TORNA PAI DE SEU PAI
Bom dia
Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai na morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo Zé acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
– Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
– Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.
Publicado no jornal
Zero Hora
Que nossos filhos saibam o sentido da vida e nos digam sempre onde estão !!!
Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 3:36
Oh! Alma conturbada, assim desolada
É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato
Prende-te à esperança, sejas sensato
E a confiança em Deus, onde guarda?
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Meu Filho Meu Mundo
Meu mundo caiu meu filho
Quando você não ouve meu conselhos
E me fez ficar assim com meu coração chorando
De tristeza de não pode mias de abraça e nem
olhar no seu rosto de me nino
meu mundo caiu e
Você conseguiu se afasta de mim com
assuas mania de quem já
conhecê tudo meu mundo caiu
E agora o que faço da minha vida sem voçe
meu filho meu mundo caiu
Quando olho no seu quarto e sei que você não volta mais
Meu mundo caiu Gabriel Andrade ribeiro não volta mais
Autor Moises da vitoria ribeiro
INSCRIÇÃO - 28.37.32