Homenagem ao Filho
Filho...
Todos os dias são de batalhas.
Todos os dias são de conquistas.
Todos os dias são para recomeçar.
Todos os dias são de esperança.
E todos os dias Deus estará com você.
Não julgue, para não ser julgado.
Não humilhe para não ser humilhado.
Mas ame, ame muito, para ser amado.
Porque só no amor, tudo se transforma!
Quando você tiver a intenção de ter um filho...Que venha a ter sorte! O conceba junto a um homem... Não com a metade dele.
Tive muito tempo para dizer tudo que uma mãe gosta de ouvir de um filho, mas por covardia, ou por pensar que mães fossem eternas me calei. Agora a saudade e o silêncio diz tudo o que sinto e o que quis dizer e não disse e das roseiras que cultivo! A minha preferida não precisará da primavera para florir, pois que é eterna no meu jardim da saudade...(Patife)
Quem quer mãe é sempre o filho. Homem quer mulher, cúmplice e amante para todos os dias do relacionamento.
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
SABEDORIA POPULAR
Plantar uma árvore.
Ter um filho.
Escrever um livro.
Essas três atitudes fazem de você uma pessoa que olha para o futuro, vivencia o presente e deixará uma mensagem para posteridade.
Isso gerará sentimentos que acolherâo esperança e afugentarão o medo, acolherão bem-estar e afugentarão o mal estar, acolherão a calma e afugentarão a ansiedade.
PAI, FILHO ....
Agradecimento, essa é a palavra que me vai à cabeça.
Amor, esse é o sentimento que me vem ao coração.
Referência, esse é o valor da razão.
ESPÍRITO SANTO
Peço hoje que eu seja o pai que tive como filho para meus filhos.
AMÉM .
Eles nunca esquecem, nunca perdoam, não importa quem sejam os inimigos, filho. É melhor começar uma nova vida. Ser outra pessoa.
"Sendo filho da terra, filho desta terra eu sou, levo comigo a alegria e muito amor, pensando sempre na natureza feita por nosso senhor"
É melhor dizer um não sofrido para um filho no presente do que dar um tapa incompreendido no futuro.
Filho da Mulher
E aqui, no meu cantinho agora, eu passo o tempo, comigo mesmo
Que sou mais que um, e até que posso, estar em vários lugares ao mesmo tempo
E isso é muito fácil, como pensar
E aí? Que tal tentar? Só não garanto que fácil achará
Sozinho, já não sei mais o que isso significa
E eu vejo lá fora, tantas pessoas sem profundidade achando que são
Ou tem
E gente como eu, grita pelos póros por causa dessa loucura
A loucura do sorriso das pessoas vazias, achando seus pensamentos tão normais
Achando a sua vida e as suas palavras tão boas, quando são, estão envenenadas
Meu Deus, me salve!
E Ele, sempre envia um junco que seja
Para eu não me afogar no lodo deles
Aqui vou eu, uma criança no coração, filho da mulher
(Edson Cerqueira Felix)
Se você não está disposto a responder com paciência, o que seu filho ou filha perguntam com insistência, então saiba que o mundo vai se encarregar de ensiná-los, mas não quer dizer que será com diligência, sabedoria e decência.
Pelo o que eu sei nunca, ninguém, seja lá quem for, até o mais querido filho, conseguiu fazer o mal sem ser percebido e devidamente castigado pela justiça divina, e da mesma forma ninguém, sequer mesmo um único homem, praticou o bem sem ser exaltado e testificado perante essa mesma justiça, já que Deus que tudo sabe e que tudo vê, foi perfeito, magnífico e unanime na criação do universo, e por esse mesmo motivo também ninguém, sequer o mais poderoso dos homens teve, têm e terá a coragem de desafia-lo, pois a sua justiça é clara, perfeita e por isso mesmo completamente infalível, e por isso mesmo também muito temerária, pois tudo que ele fez aqui ou seja onde for, nesse universo pelo que se sabe infinito, esteve, está e estará escrito no livro da vida e também no livro da morte, sim existe também além do livro da vida, o livro da morte, que é escrito justamente pela memória dos mais temidos, cruéis e maléficos indivíduos, pois é justamente com o destinos deles que se escreve este livro, ao contrário do livro da vida que é escrito com a perfeição, com esmero e com muita gratidão, e por esse mesmo motivo que se diz o livro da vida.
Porém tem um detalhe ! Não vale a pena viver por alguém ,mesmo que essa pessoa seja um filho , vc tem que viver por vc.