O pincel na mão,
pinta Nijinski na tela:
No jardim, silêncio...
Neva no sertão,
o som do cincerro avisa:
Tropa vem aí.
Meu troféu maior,
foi o beijo que me deste:
Romance furtivo.
Seu laço de fita,
abalou meu coração:
Paixão virtual.
No meio da chuva,
sem capa nem pai nem mãe:
Sujeito real.
Acordei aos gritos,
"Já raiou o fim do mundo!"
Coisa do 18.
Vou no trem da vida,
rumo a destino ignorado:
Condutor divino.
No vôo da gaivota,
avisos ao lavrador:
Encerrou-se o dia.
Criança de rua:
Berço esplêndido nenhum,
sequer mãe gentil.
Não conhece o mar,
sequer o fluxo das águas:
Homem do sertão.
Cinzas de vulcão,
lembram-me poeira cósmica:
Sem tréguas no Chile.
Tarde das cigarras,
concertos às seis e meia:
Fim do expediente.
Flores de verão,
mas só na Praia das Rosas:
Cupido senil.
Floresce a Verbena,
num arco-íris de flores:
Abelhinhas ávidas.
Cai na tarde quente,
um temporal de verão:
Chuva de cristal.
Se perder no melhor caminho, para se encontrar.....
Se alguem quiser me matar de amor, que me mate em paris, que permita eu sonhar e beber meus ultimos pensametos....
Tudo o que você quer está do outro lado do medo.
Meu sonho nao esta trancado dentro de uma gaveta.
Simplicidade é a arte de ser você mesmo, estar em paz com o mundo.