Homenagem a uma Pessoa que Morreu
Do outro lado
Reclamas da vida que Deus lhe ofereceu
Sem saber que por você ele morreu
Não lhe daria esta vida
Se esta não fosse
Uma maravilha
Curta-a, valorize-a
Pois você ainda não sabe o que há
No final da vida, do lado de lá
Caminhe com passos de fé
Seja fiel a quem te criou
Pois na ponte da vida
O final dependerá, de como
Você caminhou.
Cuidado!!
A morte é o estado de evolução do espírito; Sorte a minha esta, por que morreu minha carne em subversivo êxtase
Sei que tudo se acabou, mas sei que não morreu e também sei que o sentimento irá perpetuar durante tempo para alimentar as esperanças;
Eternamente esperar é minha meta para então quem sabe possamos nos encontrar para acalentar esse sentimento que ficará a chorar;
Amor em Amizade
Nosso amor
por amizade é que morreu.
Nossa amizade
por amor foi que nasceu.
Morre o amor,
nascem amigos,
viva o amor
porque inimigos?!
Ciclo inacabado
do amor porque infinito;
tese, anti tese,
tem morrido, tem nascido...
O amor que existia morreu derrepente deixando todos doentes ambos feridos dois bandidos e nenhum inocente a espera do sol
O Monstro
Ele nem sabe o quanto assusta
Mas não cabe a ele saber
O monstro morreu do medo que produz
O monstro produz o medo que morreu
O medo produz o monstro que morreu
O monstro sabia que era monstro, mas...
O monstro morreu
Esqueça-o!
O Romance das Ferramentas
A Mulher do MACHADO...
FOICE...
morreu ENCHADA...
quem mandou ela casar com PICARETA.
- E ela, como está?
- Ih, não sabia? Estava muito doente e acabou morrendo.
- Morreu de quê? A última vez que a vi estava tão bonita, parecia tão saudável.
- Sentia muitas dores no coração.
- Vish, problema cardíaco?
- Não, Não. Morreu de amor mal curado.
quando meu pai morreu aniquilei tudo que era sentimento que existia em mim, um jovem de 19 anos de idade, via minha mãe desesperada olhar para mim e perguntar, e agora, o que faremos? e os dias foram passando e as lágrimas escorrendo e eu sem pensar em nada, mas onde era escuridão de repente foi se aclarando e se tornando tudo mais transparente, e a minha fé em Deus ajudou-me a seguir e a pelo menos a viver, peguei com minhas mãos e joguei terra sobre o corpo de meu pai, naquele momento não enterrei os bons momentos e seus ensinamentos pois são vivos em mim, quantos momentos senti saudades e o esperei chegar na minha formatura e não o vi para abraçá-lo e receber seu beijo em minha testa como de costume fazia, resta ainda a lembrança, o amor, e a certeza que a vida se perpetua, se agarre, meu irmão, em Deus, chore em seus braços e retome com forças a vida, talvez seu pai não feche mais a porteira pra você ao ir embora de sua casa, mas,sempre estará escancarando seus braços para lhe receber em suas saudades e ausências... que Deus te abençoe meu querido e nobre irmão, força e fé.
mensagem ao amigo Antônio Batalha pelo falecimento de seu pai em 20/10/2017
VERSO TRISTE
Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges
que se fecham em antigas catedrais.
E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.”
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.
E partirei... Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!
Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.
Não foi uma vida, não foi uma infância, nem ao menos juventude, mas sim o amor que morreu e junto levou as lembranças e qualquer vestígio de carinho, ficou somente a frieza gravada no coração.
Morreu enquanto ainda dava tempo
Desenristou a mão e encostou-a ligeira ao peito
como quem apalpa, apertando forte, uma banda de carne embalada à vácuo
dessas que ficam em prateleiras em balcões frigoríficos nos supermercados
Dedilhou o ar e esfregou os dedos uns nos outros para sentir se tato havia
e se fim dava àquela dormência que o acometia a mão esquerda.
Arranhou a pele umas duas ou três vezes
para ver se o sangue ainda corria pleno em suas veias
fazendo fértil o terreno de seu coração.
Fértil como aparenta estar a terra quando bem irrigada,
em uma bem cuidada plantação.
No caluniar da escuridão da morte parou, e se arrependeu de tudo!
Parou, por que não tinha como não parar.
Se seguisse em frente talvez lhe faltasse pernas para chegar.
Aos cento e quarenta e sete anos pediu, quase implorando, que o deixassem ali.
Apoiou a língua já quase sem movimento no chão da boca
e gritou de dentro pra fora bem alto:
- Todo mundo parado! Ninguém faz nada! Ninguém se mexe!
Ele parecia estar negociando com a vida e com a morte ao mesmo tempo
Ninguém interviu.
E antes que todos dessem conta, ele morreu, enquanto ainda dava tempo.