Homenagem a uma Pessoa que Morreu
No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo.
Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.
Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
Isaías 6:1-8
"E quando eu te disser que me cansei de você, que não vou mais voltar e que você morreu pra mim, não se esquece de uma coisa... É mentira."
“Lembre-se, não perca tempo reclamando da vida, não perca tempo lamentando pelo bezerro que morreu, a vida é muito curta, e você aí reclamando e lamentando por qualquer coisa, aproveite quando a tempo.”
Quando a prodigiosa cruz contemplo,
Na qual morreu o Príncipe da glória,
Meu maior ganho considero perda,
E desprezo despejo em meu orgulho.
O antigo espírito morreu. Aquele que era bom. Aquele que desejava a vida, que era aventureiro, que sorria, brincava, vivia. Eis agora um novo espírito dentro de mim. Eu sei que ele é ruim, pois ele deseja a morte. E a morte não é algo ruim, mas sim inevitável. O que é ruim é meu egoísmo. Esse espírito quer o fim. Ele desaprendeu a amar.
O pai tinha um sonho. O filho tinha uma certeza:- o sonho do pai. Um dia o pai morreu, mas a certeza do filho não.
Távola de Estrelas - Imortal
Há corpos espalhados pelo chão
à minha frente
Nos seus rostos lívidos
cor de cera
morreu a esperança com a chegada da morte
no frio gume da catana
Jazem à sombra das mangueiras…
a morte passou por ali
Corpos decepados
esventrados
violentados
num rio de sangue pelo chão…
Ali apenas as varejeiras têm vida e voz
no zunido e na cegueira de beber
Sugam famintas de sede
o sangue ainda quente dos cadáveres
Zunem de sofreguidão na disputa
do sangue vertido
dos corpos esquartejados
pelos golpes das catanas
Para lá da orla da mata ainda o eco
dos gritos de vitória e os risos satânicos
de alegria e morte no ar
numa mistura de feitiço e de liamba
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Aquieta esse coração menina, que ninguém por aqui morreu pelo talvez. A dúvida consome, a incerteza inquieta, o quase corrompe os sentidos, mais de nada adianta lutar contra a maré. Deixa estar. Permita-se viver. Desapegue. Ser leve é ser feliz, é ver a gota de mel em meio ao fel. Aquieta que o destino se ajeita.Aquieta que o passado se vai. Aquieta que o futuro vêm calmo, mansinho, feito para sorrir.Quando nos afastamos do que esta a nossa frente, nos permitimos enxergar a vida por outra perspectiva. Deixe as sementes para colher as rosas futuramente. Se aquieta que se calmos podemos reorganizar os caminhos, realinhar os destinos, e cruzar com os sorrisos que esperam por nós. Aquieta a vida, a alma, o coração, que ser fugas demais não deixa rastro de beleza ao caminho.
Minoria Solitária
Ele Morreu dentro de si mesmo,
de uma overdose Lenta de Pensamentos,
Ninguém se incomodou com seu silencio,
Ninguém sentiu sua falta.
Nenhuma Lagrima, Nenhum Sorriso.
Ele Foi Abandonado e Esquecido Dentro da Sua Propriá Solidão
Já morreu
a saudade, inválida
não entendo o sufoco,
ciumeira transviável
desassossegante
não graduei-me na melancolia
sou refém do sinal vermelho.
o criador morreu por mim e por você... ele não teve medo ou se quer exitou ele o fez... sem dúvida... e você ainda dúvida dele?
O não suicídio
Um homem que morreu sozinho. Estava caçando numa floresta, com uma espingarda, e esta estava com os dois canos apontados para cima, enquanto o homem a segurava, descuidado. Ele tropeçou. Sem querer, atirou em si mesmo ao cair. Ele tropeçou. Na morte.