Homenagem a um Anjo Chamado Mães

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Eu quero falar agora
dos homens que entraram nessa família,
Tem o Fernando marido da Esmeralda,
e o Jefferson é o meu de Brasilia,
o werllen com a Pithula,
e desse eu não esqueço,
ele agora é meu genro,
Tá bom eu sei que mereço,
Sergio marido da Sirlene,
que sorri o tempo inteiro,
Fabio é o da Sabrina,
que mora no Rio de Janeiro,
Augusto padrasto da karla
gente boa desde o inicio
a Karla também tem marido
e seu nome é Fabrycio,
Nilza filha do Vicente,
também faz parte da historia,
seu marido é o Marcelo,
se não me falha a memoria,
agora acabaram os homens
que entraram eu vos digo,
a não ser que eu volte
para um desses amores antigo,
Sou muito boa de rima,
e linda de coração,
mas falem isso para o jefferson
deixar de ser vacilão,
aos homens dessa família
um recado eu passo agora,
Brasilia, Marataízes, Rio
e Juiz de Fora,
respeito é bom e eu gosto,
ouça bem o que eu lhe digo
se maltratar essas mulheres,
não vai ser mais meu amigo,
peço a Deus que proteja,
essa família por inteiro,
de Minas ao Espirito Santo
Brasilia e Rio de Janeiro.

Inserida por rojuanewally

Meu Gavião



Meu gavião estava voando
Pousou e refletiu...
Do seu povo que fez história
Nesses anos todos de Brasil.

Cabral descobriu esta nação
Índios e negros sofreram com a escravidão
Foi Tiradentes quem falou um dia:
Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria.
Independência ou morte Dom Pedro gritou!
E a lei mais esperada a princesa assinou.

Diz tudo a nossa bandeira
Sua presença é fenomenal
Fico todo emocionado
Quando escuto o hino nacional.

Deste planeta somos o coração
Giramos em torno do sol
O estrangeiro vira irmão
Gosta do samba e do futebol.

A ditadura sempre fedeu...
Democracia o povo quem escolheu
Sou brasileiro sou gavião
Quero sentir orgulho desta nação.

Meu gavião cantou que bom!
Pois o país tem que entrar no tom
Somos mais doces que o mel
Este refrão é pra fiel!
O som da bateria vai ecoar
Já ecoou, já ecoou.
Que o mundo inteiro se encantou.

Inserida por EliasTorres

Salve o dia do trovador
que sempre em boas rimas
nos passa alegria e amor
e a vida nos anima

Inserida por neusamarilda

Quando uma lágrima solitária e teimosa,cisma em descerpelo meu rosto, ignoro-a, porque já não tenho mais a ansiedade da espera e nem o temor da ausência !

Inserida por neusamarilda

<<A Lenda do Chapelão>>

Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.

Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.

Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.

Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.


>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.

Inserida por JotaW

01/05/2018

Bom dia, seja bem vindo Maio

Maio surge novamente no calendário
com muitas comemorações e homenagens lindas,
Temos sempre muitas esperanças e perspectivas pessoais.
À uns o maio é das noivas,
à outros de religiosidade maior,
ainda com comemorações, níveres, lembranças aos montes.
E como não poderia deixar de ser: com a homenagem maior à mãe:
que tem sempre papel marcante e relevante na data
Se maio tivesse corpo, fatalmente teria a face da mãe,
com toda sua roupagem e magnitude
à sí atribuida pelo amor do Criador
Seja qual for o motivo que nos sugere Maio
leve sempre sua alegria e carinho com seu gesto e jeitinho de comemorar,
abraçar e levar alegria.
Com certeza estará dando motivos para que se impere
o calor e o amor em toda comemoração,
que o tempo e o momento sugerir.

Inserida por Annnttonious13

Guerreiros

Minha nação e feita de guerreiros!
Minha gente é o povo brasileiro!
Sou fruto desses, daqueles,
e de muitos outros indígenas que aqui viveram...
das muitas tribos que aqui existiram... Existem... E persistem!

O meu povo é guerreiro
não fogem a luta
e mesmo assim levam a culpa
por serem abusados!
por serem explorados!
por serem enganados!
por serem escravizados!
Nunca tiveram seus direitos respeitados

Salve a verdadeira família brasileira
os primeiros habitantes
dessa terra tão gigante
Somos todos imigrantes
com a fantasia ignorante
que somos proprietários de tudo por aqui,
mas é tudo ilusão
pois antes mesmo de qualquer colonização
os povos indígenas já viviam nessa nação.

Possuem sabedoria e cultura tão importante
cheios de pureza, alegrias, de uma força tão gigante.
Que nunca se cale o vosso cantar
pois são os verdadeiros donos desse lugar.

Inserida por john_alecrim

Mãe,
Um ser que dá a vida,
alimenta, ampara, educa,
protege em cada segundo

Mãe,
é ternura sempre,
compreensão, lágrimas, sorrisos,
é o maior amor do mundo !

Inserida por neusamarilda

O rio que te atravessa...


Em seu coração passa um rio
Metade coragem e sina de estima
Outra, que se assanha generosa
Embalado pelo peito que domina


Em seu coração navegam temores
Do tempo passante cair no vão
E levar pra longe o apego de viver
Alegrias, curas e bem querer


Em seu coração trilha um rio
Veloz, de direção quase incerta
Por vezes, difícil de navegar
Mas capaz de salvar... não de afogar


Em seu coração viaja um rio
Sereno, imenso, manso, cristalino
Vezes, de vontade própria em seu curso
Curso de variantes desejos de destino


Em seu coração mora um rio
Que não seca e não se atrasa
Que passa sonhos e intenções
E não se nega afagar emoções


Em seu coração corre um rio
Que um dia errou seu curso
E foi parar onde se ouve meu canto
Ali, onde o amor é mais que encanto

Inserida por mucio_bruck

Mãe, perfume em pétalas suaves,
chegando para nos acariciar,
deixa o coração bem feliz,
conjugando o verbo amar...

Neusa Marilda Mucci - poetisa

Inserida por neusamarilda

MINHA RAINHA.

Quem te acompanha sempre
Que cuida de ti desde antes da luz,
Que te acompanha até no momento da cruz.
Te acolhe desde o primeiro choro,
Te acompanha até o último suspiro.

Da lágrima ao sorriso,
Do sussurro ao grito,
Ela sempre está contigo.

Guerreira: assim pode ser classificada,
Poderosa: assim pode ser denominada,
Mãe: assim pode ser simplesmente chamada.

Ela vence até o maior medo por ti,
E, se feliz não está, ela é capaz de sentir,
Ela olha para ti e faz-te sorrir,
Como n'uma simples canção de amor,
Que, por maior que seja a dor,
Não aceita tipo algum de rancor.

Ela é mãe... única e insubstituível,
Mulher batalhadora de força incrível,
De beleza inigualável.

Ela merece tudo de melhor,
Ou, ainda melhor,
Ela merece o melhor de tudo.
A rainha de espada e escudo,
A guerreira de coroa e vestido.

A primeira mulher da tua vida,
Que está contigo por onde quer que siga,
E continuará independente do que diga.
Sua maneira singular é sempre mantida,
Ninguém é capaz de copiá-la.

Mãe... se eu pudesse, neste momento, fazer um pedido,
Se eu tivesse uma lâmpada do gênio,
Que você vivesse comigo para sempre, seria o meu desejo.

Inserida por SoulPoema

Sobre o dia do Índio,

Xavante, Nossos povos do primórdios tempos
Amawáka, Como puderam ser tão insensíveis
Jarawara, A seus ritos e conceitos sublimes
Kambeba, E seus modos viventes ao ar livre

Anambé, Desde o descobrimento são explorados
Nambikwara, Povo dos brancos sendo infiltrados
Yanomami, Suas terras invadidas pelo dinheiro
Guarani, Lutam por suas crenças, antepassados

Pataxó, A carta de caminha de grandes relatos
Macuxi, Demonstrou o espanto ao ver a galinha
Ticuna, Seus costumes e respeito pela natureza
Terena, Adornos e jeitos aos mais velhos conceitos

Muitas etnias indígenas são conhecidas
Todas merecidas de nosso grande respeito
Somos todos gratos por seus ensinamentos
Valores e os conceitos que ainda não temos.

Inserida por salvafaria

“Já tenho algumas décadas e sei, tenho muito a caminhar. Desejo ainda ser lido mesmo depois quando enfim for encontrar minhas origens. Espero até lá parecer mais sábio aos olhos dos que me descobrirem. Não sou propriedade da minha propriedade. Tudo que tenho e fiz só faz sentido se puder ser, de alguma forma apropriado por outros. Sou poeta e a poesia não tem dono cada um que a ressignifica se torna co-autor. Essa é a a forma que encontrei de me tornar eterno a cada vez em que eu for recontado.”

Inserida por Epifaniasurbanas

Eu gosto de te usar
Adoro te ter na palma das minhas mãos
Meu único medo é te deixar voar
Mas eu sempre tomo cuidado, não posso te deixar escapar

Não que eu seja enrolado, mas eu adoro te enrolar
Quando começo algo, sempre gosto de terminar
Me pede pra dar duas voltinhas e sem entender nada fico tímido
Porque pra ser sincero, não é tão normal pra mim a quimíca rolar

Me pede pra ir devagar , pra deixar a chama rolar
Pra eu ir com calma, pra sentir a brisa no ar
Mas como eu sempre te digo: relaxa que hoje eu vou te usar

Inserida por BrisaPoetica

Aécius Nevulosu...


Aécius Nevulosu nasceu com uma grave doença
Ladrus corruptus pseudomaníaquis
Doença que somente se manifesta na fase adulta
E se caso venha a ter contato com a política
Desatento e sem saber portar tal enfermidade
Optou frequentar esse contaminado ambiente
Com pouco e breve contato nesses locais
Aécius, se pegou gravemente débil
Passou a apresentar os sinais e sintomas
Dessa rara e desventurada moléstia
Primeiro apresentou a febre Peculatis
Não havia cura e esses episódios duraram anos
Diagnosticados como incontidiles apropriades
E vieram as manias, sinais da grave patologia
Sintomas diversos se acumularam num repente
Nevulosu decidiu se auto tratar e assim o fez
Iniciou a busca pela cura fazendo planos
Se elegeu político, mudou de hábitos
Criou intimidades com porcentagens
E fez do 9 e dos pares de zeros sua distração
Gostou tanto que passou a colecioná-los
Admirador do vil metal e da pecúnia alheia
Se deu a tomá-los para si, sem cerimônias
Aécius jura, de pés juntos, que se curou
Na verdade, passou a fazer muitas juras
Mas, somente quando se precipitava em juízo
Nesse momento lhe vinha de pronto à fala
Em convulsos gatunites:
“Nunca declarei presente que ganhei”
E replicava: “Podem perguntar no partidão!”

Inserida por mucio_bruck

O prazer de meu eu...


Sou pescadora
Não nego minha raça
Uso linha, anzol e vara
E se me faltar a isca
Serve uma de luz que pisca


Sou pescadora
Em rio, mar ou lagoa
Sou feliz nessa raiz
Faça chuva, vento ou ventania
Meu querer é minha companhia


Sou pescadora
Não importa que peixe pescar
Se Pirarara, Piraiba ou Piapara
Não é o pescado que me atrai
Mas a faceta de meu eu que sobressai

Inserida por mucio_bruck

Os preparativos do Natal: a roupa, a ceia, as luzes, os laços, a árvore, a guirlanda, o presépio, os presentes, mais do que uma homenagem a Jesus Cristo e a celebração do seu nascimento tem sido a ostentação de felicidade que a sociedade moderna pede e as redes sociais sugerem.

Inserida por ednafrigato

Uma gentileza, uma ternura; um abraço apertado; um olhar de aprovação; uma palavra de consolo, uma prece uma oração; um olhar estendido aos céus num gesto de gratidão... É com essas pequenezas que se faz, e sobretudo, se vive o Natal.

Inserida por ednafrigato

Celebrar o Natal é bom, mas ter o Natal dentro da gente e o seu real significado é muito melhor.

Inserida por ednafrigato

Natal é um conto cristão celebrado em várias línguas.

Inserida por ednafrigato