Homenagem a Professora
Há de se cuidar do broto
Para que a vida nos dê flor e fruto
Gratidão professor
Gratidão professora
Podemos até não saber
E as vezes duvidar
De tudo que nos massacram
Qual é o nosso lugar?
Por favor professor
Por favor professora
Não desista do amor
Não desista do labor
Cada broto que a ti chega
Só precisa de um olhar
Para despertar a luz
Que já tem no interior
Nos tempos em que vivemos
De "conteúdos" mil
Decidir o que ensinar
Quase nos deixa senil
Só ensine uma coisa
Que o resto eles aprendem
Ensine-os o amor
Ensine-os a amar
Primeiro amar a si mesmos
E igualmente amar o próximo,
Amar tudo ao seu redor
Sem medo, sem culpa, sem dor
Mas como ensinar amor?
Mas como ensinar a amar?
Não precisa. Eles já sabem
Basta do broto cuidar
Só olhe com atenção
Cada um que a ti chega
Descubra o ponto de luz
E ajude esta luz a brilhar
Nunca esqueça que cada um
Já vem pronto para ensinar
Aprenda junto com eles
Para este mundo iluminar
Gratidão professor
Gratidão professora
Gratidão por todo amor
Gratidão por seu labor
Seu sorriso é a grande chave
Nunca deixe se perder
Pois o brilho em seu olhar
É que faz broto crescer
Sei que as lágrimas
As vezes correm
Sem saber o que fazer
Deixe que elas rolem
E irriguem este mundo
Com tudo que ele precisa
Não se julgue, não se culpe
Só se permitar ser
Que logo o sorriso volta
O sorriso de menino
O sorriso de menina
O sorriso de quem sabe
Que veio para aprender
Que veio para ensinar
Que o mundo é grande e belo
Para quem sabe respeitar
Que as pessoas são tesouros
Para quem sabe cuidar
Que tudo o que existe
É abundância sem par
Para quem sabe o amor
Para quem sabe amar
Um dia uma professora pediu para seus alunos listarem os nomes dos amigos de classe em um papel, deixando um espaço na frente para escrever alguma coisa.
Então ela mandou eles pensarem na coisa mais bonita que eles podiam dizer sobre cada um dos colegas da classe e escrever ali neste espaço.
Isso tomou todo o tempo restante da aula até que todos acabassem a tarefa, e quando eles saíram da sala, cada um entregou seu papel à professora.
Depois a professora escreveu o nome de cada aluno em um pedaço de papel separado e listou o que todos os outros tinham dito sobre aquele aluno em especial.
Na aula seguinte ela entregou para cada um a sua lista, e em pouco tempo, a classe inteira estava sorrindo.
"Verdade?" ela ouvia.
"Eu nunca soube que significava alguma coisa para alguém!" outro dizia...
"Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim..."
Foram muitos os comentários.
Mas, ninguém mencionou esses papéis na aula novamente. A professora nunca soube se eles discutiram sobre isso entre eles ou com os pais, mas isso não importava.
O exercício atingiu seu objetivo. Os alunos ficaram felizes com eles mesmos e com os outros.
O tempo passou, aqueles alunos cresceram e cada um inicio uma nova vida ali mesmo ou em outra cidade.
Quis o destino que um dos alunos perdesse sua vida em uma guerra.
Todos os amigos e a professora foram no funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um homem num caixão militar antes.
Ele parecia tão bonito e tão maduro. Seus amigos encheram a igreja e um por um, daqueles que o amavam deram seu Adeus...
A professora foi a última a abençoá-lo.
Mas enquanto ela estava lá, um dos soldados que atuou como acompanhante do funeral veio para ela e disse
"Você era a professora de matemática do Mark?" ele perguntou.
Ela mexeu com a cabeça em gesto afirmativo, "Era."
"O Mark falava muito sobre você."
Logo após o funeral enquanto todos ainda estavam tristes por aquele amigo que não poderiam ver de novo, a professora foi chamada pelos Pais de Mark
"Nós queremos lhe mostrar uma coisa", o pai disse, tirando a carteira do bolso e disse.
"Encontraram isso no bolso das roupas do Mark, nós achamos que você deveria reconhecer."
Abrindo a carteira, ele cuidadosamente retirou dois pedaços de papel, que obviamente tinham sido lidos e relidos muitas vezes.
A professora soube imediatamente que aquele papel era a lista feita a muitos anos atrás em uma de suas aulas, com todas as coisas boas que os colegas de Mark tinham escrito sobre ele.
"Muito obrigado por fazer isso" disse a mãe do Mark.
"Como você pode ver, Mark o guardou como um tesouro.
"Todos os colegas do Mark começaram a reunir-se em volta e Charlie sorrindo timidamente falou,
"Eu também guardo minha lista. Ela está na parede do meu quarto".
A esposa do Chuck falou que a lista deles estava no álbum de casamento."
"Eu tenho o meu também", falou Marilyn. "Está no meu diário".
Então Vicki, outra colega, pegou sua agenda na bolsa e mostrou, gasta e velha, sua lista para o grupo.
"Eu a carrego comigo o tempo todo", disse ela e continuou, "Acho que todos nós guardamos nossas listas."
Foi quando a professora finalmente sentou e chorou. Chorou por Mark e por todos os seus amigos que não o veriam nunca mais e por ver que um pequeno gesto a muitos anos atrás fez uma diferença enorme na vida daqueles alunos.
Autor desconhecido
Tempo de ESCOLA:
Lembro que fiquei encantada quando a professora falou da grande viagem do homem a lua. O “planeta é azul”, disse Yuri Gargarin. O primeiro astronauta a ter essa visão, na 2ª maior viagem de todos os tempos depois das caravelas. E a causa de sua afirmação, seguramente foi à água.
E onde não há água não há vida.
Atualmente é ela, a protagonista dos principais assuntos e noticiais do nosso dia-a-dia. Se o assunto é saúde pública, lá está ela, nos alertando para tantas doenças de vinculação hídrica. Se o assunto é desastre natural, ela vem com sua autonomia, nos encarar. Quem não lembra do furacão Catarina (Março, 2004), o primeiro furacão do atlântico Sul, que atingiu nossa região? E para muitos pesquisadores o aquecimento global irá favorecer a formação de muitos furacões ( WEBSTER, 2005; EMANUEL). Se o assunto é escassez ou seca, ela descreve exatamente os impactos antrópicos que realizamos. Se o assunto é poluição, os altos custos econômicos para recuperação de um rio, lago ou represa nos calam.
Porém, ela está aqui, presente em nossas vidas desde sempre. Suplicando uma nova ética para seu uso, com base na conscientização social, na otimização, no controle de desperdício e na recuperação de sistemas degradados. Ela está aqui perdendo sua cor, se eutrofizando, se anoxiando, se poluindo, se esvaindo diante de nós. E ficamos a nos perguntar: como evitar tantas catástrofes, epidemias, contaminações e poluições se todo planejamento e atividade relacionada à água deveriam estar integrados ao próprio planejamento urbano e expansão das cidades? Mas sabemos que não está? E o que nos restam? Medidas preventivas? Mitigadoras? Compensatórias? Talvez pedir ao cara lá em cima muita misericórdia. Precisamos fazer algo. Precisamos sim, nos sentir co-responsáveis por todas as agressão nos últimos seculos a esse bem valioso para a vida e participar de todo processo de racionalização do seu uso.
Precisamos sim, como Gargarin, continuar afirmando que nosso planeta é azul, mas fazendo nossa parte, produzindo avanços conscientes, tecnológicos e consolidados na gestão das águas. Assim ficaremos mais próximos do que chamamos desenvolvimento sustentável. E um dia quando formos passear na lua, sentiremos a mesma emoção e certeza que ele teve.
Andrelina fev de 2013
"Professora de inglês
Joãozinho, traduz silêncio!
-O Joãozinho, calado.
Então Joãozinho
-Shiu professora,
o silêncio não se traduz,
que se quebra!!
Quando eu disse pra minha professora da sétima série que não ia voltar pra escola porque precisava ajudar a minha mãe, dona Ross quase chorou. “Você é a mais esperta da turma, Aibileen”, disse ela. “E o único jeito de você continuar esperta é ler e escrever todos os dias.” Então, comecei a anotar as minhas orações, em vez de dizer elas em voz alta. Mas ninguém mais me chamou de esperta.
PROFESSORA CHATA
Estava na sala de aula,
A professora passou um exercício,
Era para fazer um poema,
Com amor e muito capricho.
Lembrei de uma pessoa especial,
Logo comecei a escrever,
Assim que terminei,
A professora veio ler.
Um belo poema,
Nele falava de flor,
Que rimava com amor.
Após ler os versos,
Disse que não gostou.
Ainda bem que o poema não era para ela!
Feliz dia dos Professores
Querido(a) professor(a), nunca deixe de fazer, exercer o seu trabalho com muito carinho e dedicação no ambiente educacional, no lugar que estiver ensinando o outro a aprender; no caminho de cada ser que ajudar a trilhar os seus passos. Você é um importantíssimo impulsador de sonhos e realizações nas vidas que aprimora um pedacinho de si. Ensinar é aprender também de outras formas; aprender é permitir a brotação de outros conhecimentos no jardim da aprendizagem e do saber. Assim como um algodão-doce precisa do açúcar para adoçá-lo, o aprendiz necessita de um educador para ensiná-lo com paciência e sabedoria para o mundo.
Parabéns por este dia que é um tanto especial para você que faz parte da educação; para aquele que um dia nos ensinou, que um dia ensinamos💡
A professora, ela veio brigar comigo
Porque eu perdi a última caneta que eu tinha
Não brigue, professora, porque eu vou comprar outra canetinha
Parte 2
Os dias na Bahia foram passando e em algum momento do primeiro semestre uma professora resolve passar um trabalho em grupo e aí, eu conheci 03 Amazonenses, uma moça e dois rapazes, fiquei no grupo de trabalho deles, enfim no dia da apresentação eu não fui, porquê não me achava pronta para explicar o assunto, então decidir não ir a essa aula. Dali em diante nasceria uma amizade que de alguma forma seria um impacto tremendo em minha vida, esse foi nosso primeiro contato, o primeiro de muitos... Com um desses rapazes rolou uma química incrível e fatal, sim uma amizade que aos poucos foi criando forma e quando eu me dei conta havia preenchido a tela toda da minha vida complicada, e dali em diante os sorrisos e a companhia eram mais frequentes, os dias mais vivos, mais alegres as conversas eram frequentes e profundas eu sempre aprendia algo novo, uau, eu tinha um amigo incrível, fantástico, e não podia deixar de contar pra meu namorado a respeito de tudo isso, e óbvio que ele odiou saber da novidade, e daí tivemos nossa primeira briguinha por causa do mais novo amigo, o que pra mim era inaceitável, um absurdo afinal ele tinha namorada, e eu também então não tinha perigo algum o rapaz era inofensivo pensava eu! O 1° semestre chegou ao fim e fomos para as férias, fazer nossas atividades, logo voltamos e a alegria do reencontro foi grande. Mas o ano passou ligeiro, voando e no final do 2°semestre uma pontinha de saudade começou surgir, a dor da ausência começou brotar e eu pensei: que estranho, acho que estou sentindo saudade antecipada, mas isso é normal, somos tão amigos.. Logo se dissipou o pensamento e a vida seguiu o rumo normal.. A ida para as próximas férias fora inevitável e fui eu embora morrendo de saudade, e mal sabia que danada da saudade só iria aumentar, pois no semestre seguinte e não voltaria e de fato não voltei, mas continuamos mantendo contato de vez enquanto. Era algo que eu nunca tinha visto acontecer comigo encontrar alguém tão legal, tão Cristão, inteligente, sábio e maduro pra idade uau meu amigo era perfeito e "logo" se tornou o meu melhor amigo, minha melhor companhia. E a menina cheia de mágoa, medo insegurança e peso morto? Bom ela adormecia toda vez que estava na companhia do amigo...
Fala Professora
A crônica da bronca
Um aluno em sala de aula ao portar - se indisciplinado foi levado a diretora que aplicava - lhe um sermão:
- Por que você age assim? Não respeita a professora, não faz a lição, importuna a aula ...o que adianta por fora bela viola e por dentro pão borolento!
O sermão soou tão alto que ecoava pelos corredores. O aluno permaneceu em silêncio e assim foi levado de volta pra sala de aula. Mas, como há alguns dias atrás a própria diretora, em uma Reunião Pedagógica, onde convocaram todos: professores e funcionários, disseram sob a importância da postura do professor em sala de aula. Todos deveriam tomar cuidado com o que diziam aos alunos em sala de aula, visto que havia um pai que estava insatisfeito com a forma que uma determinada professora tratava seus alunos em sala de aula, pois o mesmo ouvira brados da professora humilhando o aluno com seus "sermões". Fizera uma reclamação formal e queria uma resposta por escrito, pois caso não fosse tomado as devidas providências, iria acionar a ouvidoria e processar a escola.
Ao eco conciliei o fato e fiz alguns questionamentos sobre a bronca ao aluno o qual estrondou em altos brados:
- De que adianta por fora bela viola e por dentro pão borolento!
Parecia que havia raiva na voz da diretora, mas pareceu - me contraditório num dia cobrar postura e no outri agir sem compostura. O aluno merece respeito até mesmo dentro da sala da diretora. Com está bronca o aluno foi humilhado, escurraçado verbalmente e emocionalmente.
O que se quer dizer na força de uma voz?
De onde vinha a raiva da diretora?
Ela queria dar bronca no menino ou em todos que pudessem ouvir? Será que estaria querendo atingir - me? Até isso pensei e busquei razões ou motivos que se ela estivesse com raiva de mim, daí que encontrei:
- Assim que começou este ano letivo houve o seguinte episódio: - Estava eu em minha sala e por várias vezes ao consultar a pasta contendo os conceito e notas finais do aluno, não encontrava determinados ano/série e fui a sala da diretora e informei. Ele disse que pediria para a vice diretora da tarde ver isso. Ela resolveu em partes, pois dois anos/séries não foram encontrados, motivo pelo qual os históricos das referidas salas ao serem consultados seus registros, iam para a caixa com nota:
- Mapão não encontrado na pasta!
E assim insatisfeita fui levando meu trabalho em frente, mas o computador voltou a dar problemas igual ao ano passado, então comuniquei a secretaria e fiquei no aguardo da providência e assim se passaram três ou quatro dias. Até a diretora chegou a questionar - me por duas vezes:
- Você não vai fazer os históricos?
- Vou. Respondi-lhe secamente, certa de que ela sabia que se estou parada é porque alguma coisa aconteceu e que já comuniquei e estou no aguardo da providência. ( Até durmo, se quiser, pois quem avisa, amigo é!).
A questão é que se usavam a máquina de xerox o computador desligava, sem contar que não havia sinal de internet. (Eu já tinha avisado e não sou papagaio pra ficar repetindo.).
Até que enfim chamaram os responsáveis técnicos da Secretaria de Educação e lá vieram. Trocaram o transformador do computador porque não estava segurando a carga elétrica, resolvendo o problema, mas aproveitando da situação eu disse aos técnicos:
- Toda vez que ligo o computador ou quando cai a força ou ainda quando ele simplesmente não liga, tenho que ajustar o relógio, não haveria possibilidade de colocarem uma bateria para girar isso?
- Nós não temos a bateria. Respondeu um deles.
- Mas, está bateria é muito cara? Perguntei.
- Não. É baratinho. Disse ele.
- Quanto? Perguntei.
- Três reais. Falou.
- E qual é o modelo para este computador e onde pode ser comprado? Perguntei.
O técnico disse o modelo, anotei em um papel e seria possível comprar em qualquer banca de eletro- eletrônico e que se a escola comprasse eles viriam instalar. Então levei isso à diretora que disse - me com ares de boa "amiga":
- Você não pode comprar? Depois te dou o dinheiro...
- Eu não! ( Pois, pensei: - Oxe! Dê - me o dinheiro, que eu compro!).
Ela, ainda insistiu:
- Ah! Compra vai...( Com voz de quem quisesse - me contornar).
- Por que que você não pode fazer isso?
Mas, eu que do verde, colho maduro; Do grão já faço o pão, respondi - lhe espontâneamente...
- Oras, porque você tá me devendo o seis reais da cópia da chave e não me pagou até hoje...(Ops! Pensei, mas já foi). Sai, mais que de imediato e ouvi o eco:
- Que chave? (Fulana: Vice diretora: Vamos nomeá-la: Bete), dá pra ela seis reais! Disse nervosa, pude ouvir da minha sala.
Sentei - me um pouco e testei o computador, estava tudo ok, mas como já era por volta das onze horas estava a abrir o armário para colocar a comida para aquecer em um suporte em banho Maria, já não disponha nesta sala de espaço e tomadas para frigobar e microondas. (Risos) Pois, tenho a autorização assinada por está diretora para os dois aparelhos meus serem colocados e usados por mim na escola, mas vamos - se dizer que estou evitando fadiga...( Mas...). De repente a diretora adentra a minha sala e deposita seis reais sobre, este armário dizendo:
- Tô pagando uma dívida que nem eu sabia que tinha! E saiu. ( Pareceu - me que bufava...).
Eu, simplesmente não iria fazê - la lembrar, mesmo porque sei que cada um sabe exatamente o que faz e fez, mas muitas vezes preferem apagar detalhes que parecem - lhes insignificante, contudo eu não sei porque raios, me apego exatamente a estes por menores que os outros fazem questão de não guardar em suas memórias.
Então haveria a possibilidade de a diretora estar com raiva de mim por ter - lhe dito uma verdade e na verdade quis chamar a mim de pão borolento. A questão é que de fato fui ruim ao dizer - lhe, mas também não consigo fingir e muito menos que me façam de trouxa, pois prefiro ser o pão que ninguém come, do que pão fresco de fácil consumo, pois gosto da verdade, da honestidade e da razão.
Moral da história: É melhor ser fingido e ser querido do que ser verdadeiro e ser odiado.
A FICHA DE LEITURA
Um dia a professora de português, Dona Maria José (Dona Cuca, por esse carinhoso apelido, também conhecida, por parecer com uma certa personagem do Sitio do Pica-Pau Amarelo) Mandou comprar certa vez um livro, A Escrava Isaura do escritor Bernardo Guimarães, para fazermos uma tal de ficha de leitura, que consistia, basicamente, em lermos e depois fazermos um resumo do que lembrávamos, ótimo incentivo a leitura e reflexão e assimilação do texto. Só que nessa época, adolescência, não gostava muito de ler, não. Não só não comprei o livro, como esqueci totalmente o dia de entregar o trabalho (assim como chamávamos) ai foi que me lembrei, poxa! Ai, muito do desenrolado, em cima da hora, tive uma ideia genial, um plano infalível, fui na casa de uma vizinha, colega que mora agora no Rio, mais carioca que pernambucana, que ate já perdeu o sotaque, daqui, rapidinho, e há muito, fala o mais fluente carioquês: “ – E ai, ô Fábio, como vai? “, coisa assim, irmã de um grande amigo meu. Pois bem fui pra casa dela, como ia dizendo e sentei-me a mesa e pedi pra ela, pelo amor de Deus, quebrar esse galho e ir lembrando do que pudesse, da Escrava Isaura, lembra? A novela com Lucélia Santos, Rubens de Falco e grande elenco, vê se lembra qualquer coisa ai, se não lembrar tudo direitinho, tinha nada não, tá valendo, ficha de leitura é assim mesmo, a gente só escreve o que lembra, enchendo duas, três folhas, ta bom demais, da pro gasto, é só fazer algum volume! Começou, solicita, assim sendo, a puxar pela memória em prol de tão nobre causa, daqui a pouco chamou outra vizinha, pra ajudar; - Fulana! Tu lembra? Foi assim, assado? Ela se achegou e, daqui a pouco, também chamou a irmã, senão me engano. E eis que tinha a minha disposição, uma respeitável assessoria, três cabeças pensando melhor que uma, três cúmplices legais, rs. E aos poucos, de grão em grão, fui
enchendo uma, duas, três, quatro folhas de papel pautado, rs. Nesse negocinho, elas com toda boa vontade do mundo e eu escrevendo, já tinha passando da hora de ir pra escola e eu ainda lá, tinha nada não a aula de português seria a terceira. Daqui a poucos instantes, enfim, dei por satisfeito, tava de bom tamanho, juntei todo material coletado e fui correndo pra casa, tomei banho rapidinho, almocei, acho que almocei e fui pro colégio correndo, chegando bem na hora da terceira aula, a de português, tudo cronometrado, perfeito, entreguei a “ficha de leitura”, a professora ainda perguntou por uma coisa que viria no livro e tava faltando e eu disse veio não, não sei por que. Passou... por pouco! Dias depois, no grande dia, enfim, da onça beber água, ela inovou, (acho até que foi pessoal, o que ela fez foi combinado, hoje dava processo, rs.) chamou um a um no seu birô os alunos, na frente de todos, para devolver as fichas, fazer umas rápidas considerações e dizer a nota e eu fui o ultimo, tô dizendo, tava escrito. Na minha vez ela fez uma pergunta estranha, incisiva, disparou: - Me diga uma coisa, você fez o trabalho baseado na novela da Rede Globo, não foi? (Estranho, como ela adivinhou? É vidente?) Respondi, evidente que não! E podia? Ela prosseguiu: - Rapaz, não tente me enrolar, foi ou não foi? Eu dissimulado: - Não! E ela insistindo: - Diga logo, vá, se avexe... E a turma olhando, maior climão, constrangimento, que mico! E eu renitente e ela intransigente, vendo que ela não ia desistir, parecendo um interrogatório policial, confessar ou confessar, não tinha pra onde correr, ia dar a hora da saída e ela ali, marcando em cima, confessei: - Foi!!! Como a senhora soube? Ela disse: - Meu filho tenho uma biblioteca em casa e esse personagem Tobias, que morreu queimado aqui, não existe no romance original, o diretor da novela inventou, fez uma adaptação, eles fazem isso nas novelas, (poxa, fazem isso?! E pode? Dancei direitinho) Depois de descoberta a ficha fajuta, com ares de esperta ela jogou uma piadinha dizendo que me daria 6, pelo esforço de tentar enganá-la. Tá, até podia ser pior, ficar sem nota, entre mortos e feridos, sai até no lucro, seis, tava na media, deu pro gasto, rs.
(15.10.2016)
Feliz dia dos professores 👨🏼🏫👩🏫
Quão bom “escolar” degraus!
De aluna a professora de alunos❤️
Obrigada, meu Mestre Jesus por buscar seguir os teus ensinamentos e a querer aprender mais de ti. Ajude-nos, ó Deus, para que sejamos bons discípulos. Emunah.
#diadoprofessor #diadoprofessor📚 #mestre #senhor #deus #jesus #teacher #master #professor #monicacampello
Dia dos professores
Foi com os mestres que aprendi a respeitar.
Professora de alma e visão é onde quero chegar. foi essa a profissão que escolhi para atuar.
Com material no braço para estudar, buscando experiências que jamais pensei passar e mesmo com o medo da violência,foi essa profissão que escolhi para atuar.
Parabéns para nossos professores que nessa profissão árdua e exigente ainda tem forças para trabalhar.
"Jomara Teixeira "
Na aula a professora de matemática disse que se eu n estuda se eu ia ser um zé ninguém, mas será que ela é feliz?
Será que vale mesmo a pena estudar reguirosamente para ires para a faculdade passar uns anos da minha vida a bater com a cabeça nos livros para ser um doutor infeliz.
Ou será que é preferível ser um zé feliz.
Será mesmo que eu terei de estudar matemática para não ser um zé?
Eu não poderia seguir outro ramo?
E se eu morrer amanhã?
Será que a minha vida teria válido a pena, será que fiz vem em estudar dias enquanto os meus amigos se divertiram?
Preferias viver 20 anos como um gajo que se diverte diariamente, que não estudava, que não pensava dentro da caixa, que faz coisas que tu dirias "Este gajo vai se matar" ou viver 100 como o gajo que nunca se arriscou porque seria muito perigoso que passou anos da vida a estudar para trabalhar 16 horas por dia por um ordenado mínimo e ou estar a morrer pensar "Será que valeu a pena"?
E, professora
Existem coisas
Que eu não quero aprender
Oh, a última que tive
Me fez chorar...
Então, eu não quero aprender a
Te abraçar, te tocar
Achar que você é minha
Porque não há prazer algum
Para um rapaz do subúrbio como eu
Cuja professora lhe disse adeus!
Você já deve ter notado: eu sou professora, ou melhor, "sofressora", de acordo com a nomenclatura que usamos nos bastidores pedagógicos.
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