Homenagem a Alguém que Amamos e Morreu
“O sentimento de ausência de quem amamos, tem mais intensidade do que a presença. Porém, talvez seja justamente a possibilidade da ausência que fortalece a presença. ”
Viver é um constante risco, risco de ser traído por quem amamos, risco de perder uma pessoa importante, risco de procurar uma felicidade que talvez nunca encontremos; mas mesmo assim vivemos um risco em que a esperança está marcada em nosso código genético.
"Tem gente que é tão da gente...
Que pode errar à vontade.
Gente que amamos demais,
cujas falhas se fazem tão insignificantes...
É gente para quem se diz:
Está desculpada sempre,
mesmo antes de pedir desculpas..."
Quando não nos amamos...
Amargurados sempre estamos...
E, quando não temos o amor dos outros, não nos conformamos...
Culpando a todos por não preencherem um espaço que não ocupamos!
Pedro Marcos
Sempre ajuda termos do nosso lado pessoas que amamos quando temos que fazer coisas difíceis na vida.
"A Doçura do amor
Está no sabor da vida, da paz e do carinho
Que doamos aos que amamos em nossos
Corações."
sonhos dentro de pesadelos,
a mais loucura quanto amamos,
seus demônios estranhamente são anjos,
derrubo minha insanidade um copo e a bebo,
grito ainda te vejo numa miragem ou sonho,
porque te amo?
tento chorar mas minha mente está delirando...
tua voz viaja num cosmo de confusões...
meus monstros são reais, em tantos prazeres,
que desconheço o mundo que vive em minha alienação...
Dizer adeus a quem amamos é um sofrimento terrível, e hoje posso imaginar como seu coração chora de dor e saudade. Aceite as minhas condolências e o meu apoio incondicional neste momento tão difícil. Sei que agora não há palavras capazes de ajudar, mas acredite que com o tempo tudo ficará menos doloroso. Guarde as boas memórias do tempo que compartilharam, pois elas ajudarão você a superar esta perda. Muita força e que Deus conforte seu coração.
Aeroporto é sinônimo de saudade.
É no aeroporto que nos despedimos quase sempre de quem amamos. É no aeroporto que a futura saudade aperta o coração e faz as lágrimas caírem antes mesmo do embarque. É no aeroporto que damos "tchau" para algumas pessoas que talvez nunca mais as vejamos. Tudo no aeroporto é intenso demais, desde o silêncio causticante da madruga às músicas que sempre são carregadas de solidão. Os abraços dados lá são abraços carregados de esperanças, as lágrimas que escorrem são lágrimas pesadas de saudade. O olhar que, lá as pessoas se dam parece um olhar carregado de angústia e de medo de nunca mais cruzar com o olhar de quem está se despedindo. No aeroporto a saudade aperta tanto para quem vai como para quem fica. Quem fica se encarrega da expectativa de uma volta que talvez nunca aconteça e de uma saudade que muitas vezes não tem prazo de validade. Quem vai se encarrega de uma angustiante duvida de como será dali em diante e também se encarrega da mesma saudade sem prazo de validade. O aeroporto sempre vai nos fazer lembrar de alguém, de um tempo bom ou de um tempo ruim. No aeroporto todos nós um dia deixaremos uma saudade, todos nós um dia lá vamos ter que nos despedir de quem mais amamos ou dizer adeus para algumas histórias que estavam só começando... No aeroporto as mãos que são dadas, são apertadas de uma forma tão perceptiva que as vezes até demonstram desespero. Desespero de quem não quer se despedir, desespero de quem quer correr dali e ir para um lugar seguro, mas no fim só acontece uma coisa: as pessoas embarcam e sempre levam um pouco de nós e deixam um pouco de si e vice/versa. E as lágrimas caem e a saudade aperta e a inevitável duvida do reencontro vem a cabeça todos os dias. Enfim... o fato é que, os aeroportos sempre serão sinônimos de saudade.
Não é fácil perder a quem amamos, fica um vazio, um adeus constante, tantos porquês, tantas lembranças. Tanto amor, tanta saudade. Mas uma certeza, um dia ficaremos juntos por toda eternidade. Não foi um adeus... é somente um até breve.
Garantias no amor
Como é fácil destruir o que amamos! Com que rapidez surge uma barreira entre nós, uma palavra, um gesto, um sorriso! A saúde, o humor e o desejo nos entristecem e o que era maravilhoso torna-se insípido e opressivo. Pelo uso, nós nos desgastamos, e aquilo quer era vivo e claro torna-se cansativo e confuso. Por meio de constantes atritos, esperanças e frustrações, aquilo que era belo e simples torna-se terrível e cheio de expectativas.
Relacionamentos são complexos e difíceis, e poucos conseguem sair deles ilesos. Embora quiséssemos que fosse estático, duradouro e contínuo, o relacionamento é um movimento, um processo que deve ser profunda e completamente entendido, e não forçado a se conformar a um padrão interno ou externo. A conformidade, que é a estrutura social, perde seu peso e autoridade somente quando há amor. O amor no relacionamento é um processo purificador, pois revela os mecanismos do Eu. Sem essa revelação, o relacionamento tem pouca importância.
Mas como lutamos contra essa revelação! A luta assume muitas formas: controle ou submissão, medo ou esperança, ciúme ou aceitação e assim por diante. A dificuldade é que nós não amamos; e se nós de fato amamos, queremos que isso funcione de uma forma particular, não lhe damos liberdade. Nós amamos com nossas mentes e não com nossos corações. A mente pode se modificar, mas o amor, não. A mente pode se tornar invulnerável, mas o amor não; a mente pode sempre se retrair, ser exclusivista, tornar-se pessoal ou impessoal. O amor não é para ser comparado e tolhido. Nossa dificuldade está naquilo que chamamos de amor, que é realmente da mente.
Enchemos nossos corações com as coisas da mente e mantemos nossos corações sempre vazios e cheios de expectativas. É a mente que se apega, que é ciumenta, que controla e destrói. Nossa vida é dominada pelos centros físicos e pela mente. Nós não amamos e deixamos em paz, mas ansiamos por ser amados; nós damos a fim de receber, que é a generosidade da mente, não do coração. A mente está sempre buscando garantia, segurança; e pode o amor ser garantido pela mente? Pode a mente, cuja própria essência é temporal, perceber o amor, que é sua própria eternidade?
Mas mesmo o amor do coração tem seus próprios truques; pois corrompemos tanto nosso coração que ele é hesitante e confuso. É isso que torna a vida tão dolorosa e cansativa. Em um momento nós achamos que temos amor e no próximo ele é perdido. Aí entra uma força imponderável, que não é da mente, cujas fontes não podem ser sondadas. Essa força é mais uma vez destruída pela mente; pois nessa batalha a mente, invariavelmente, parece ser a vitoriosa. Esse conflito dentro de nós mesmos não será resolvido pela mente astuta ou pelo coração hesitante. Não há um meio, uma maneira de fazer esse conflito terminar. A própria busca por um meio é outro anseio da mente por domínio, para livrar-se do conflito e ficar tranquila, para ter amor, para tornar-se algo.
Nossa maior dificuldade é estar ampla e profundamente atentos ao fato de que não existem meios para o amor como um objetivo desejável da mente. Quando entendemos isso real e profundamente, há uma possibilidade de receber algo que não é desse mundo. Sem o toque desse algo, façamos o que quisermos, não poderá haver felicidade duradoura no relacionamento. Se você receber essa graça e eu não, naturalmente estaremos em conflito. Você pode não estar em conflito, mas eu estarei; e em minha dor e tristeza eu me desligarei. A dor é tão exclusiva quanto o prazer, e até que exista aquele amor que não seja uma construção minha o relacionamento será dor. Se houver a bênção daquele amor, você nada poderá fazer a não ser me amar pelo que sou, pois então não moldará o amor segundo o meu comportamento.
Quaisquer que sejam os truques da mente, somos independentes; embora possamos estar em contato um com o outro em alguns pontos, a integração não é com você, mas dentro de mim. Essa integração não é resultado da mente em nenhum momento; ela forma somente quando a mente está inteiramente silenciosa, tendo alcançado o limite de suas forças. Somente assim não existe dor no relacionamento.