Homenagem a Alguém que Amamos e Morreu

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Tentamos superar uma dor antiga e não conseguimos. Procuramos ficar amigos de quem já amamos e caímos em velhas ciladas armadas pelo coração. Oferecemos nosso corpo e nosso carinho para quem já não precisa nem de um nem de outro. Motivos nobres, mas os resultados são vexatórios.

"Quando amamos e acreditamos do fundo de nossa alma, em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos a decisão certa, na hora exata e, quando atingimos nossos objetivos ficamos surpresos com nossa própria capacidade. Por isso, somente pessoas grandes são aquelas que lutam por seus ideais."

Quando os prazeres daqueles que amamos estão em jogo, às vezes a sua gentileza sobrepõe-se ao seu julgamento.

É isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas fantasias. Buscamos, no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe… Como seria bom se as outras pessoas fossem vazias como o céu, e não tão cheias de palavras, de ordens, de certezas. Só podemos amar as pessoas que se parecem com o céu, onde podemos fazer voar nossas fantasias como se fossem pipas.

Nada no mundo vale que nos afastemos daquilo que amamos. E, contudo, também eu me afasto, sem que possa saber porquê.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Despedida

Vamos sentir muito a sua falta
Amamos você a nossa maneira
Lembraremos dos tempos de colégio
Tantas brincadeiras juntos
Espero que Deus te acolha
Remido de seus pecados.

Bons momentos não esqueceremos
Estaremos sempre orando por ti
Travando uma briga com o inimigo
Todos os dias um novo desafio
Iremos lutar contra potestades
Onde o amor a Deus nos basta

Juntos estarão na eternidade
Relembrando a nossa idade.

É isto que amamos nos outros: o lugar vazio que eles abrem para que ali cresçam as nossas fantasias.

Ainda nos amamos, a gente só não se quer mais.

Não sei se primeiro fomos amigos e depois nos amamos, mas porque nos amamos, seremos sempre os melhores amigos!

A dúvida é uma homenagem prestada à esperança.

A experiência é como uma mulher a quem todos rendem homenagem sem tratar de averiguar se o seu passado é irrepreensível.

Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo.

Com a mente seca e a cabeça ébria / Acabado, mas sem saber acabar, / Morreu esperando viver / e viveu esperando morrer.

Quando Jean-Paul Sartre morreu, era Simone de Beauvoir quem eles deviam ter enterrado.

Morreu de quatro médicos e dois farmacêuticos.

Molière
O Amor Médico

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

Deus morreu ao criar-nos, nós somos uma obra póstuma.

A hipocrisia, além de ser a homenagem que o vício presta à virtude, é também um dos artifícios com que o vício se torna mais interessante.

Admiramos o mundo através do que amamos.