O homem nunca é melhor / do que quando percebe, no fundo da sua alma, / o quanto é mau.
O amor é o maior prazer acessível ao homem.
Clama-se incessantemente contra as paixões; imputam-se-lhes todos os males do homem, esquecendo que elas são também a fonte de todos os seus prazeres.
No dia da morte, para o homem parece ter vivido um só dia.
Quem quer que ceda por necessidade é um homem sábio que conhece o divino.
Afinal de contas, atribui-se preço bem alto às suas conjecturas quando se cozinha um homem vivo por causa delas.
Conhecer aquilo que dele estava escondido é, para o homem, a embriaguez, a honra e a perda de si próprio.
A mais bela e sanguinolenta conquista da máquina é o homem.
O homem está sempre mais descontente com os outros quando se acha menos contente consigo próprio.
Pois o homem raramente escapa ao seu destino.
O homem incapaz de ira é incapaz de bondade.
É preciso afugentar com ímpeto esse medo do Inferno
que perturba profundamente a vida do homem,
estendendo sobre tudo a lúgubre sombra de morte
e não deixando existir nenhuma alegria serena e inteira.
Um homem desejoso de trabalhar, e que não consegue encontrar trabalho, talvez seja o espectáculo mais triste que a desigualdade ostenta ao cimo da terra.
É tão indulgente o homem para consigo mesmo, que nunca julga ter-se aproveitado bastante da liberdade de se portar mal.
Um homem nunca esta completo até que se casa. A partir dai, esta acabado.
No fundo, dos quarenta aos cinquenta anos, o homem ou é um estoico, ou é um sátiro.
O dever é a necessidade voluntária, a carta de nobreza de um homem.
Nunca confie no homem que tem motivos para suspeitar de que você sabe que ele lhe fez mal.
O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus.
O arrependimento prolonga a vida do homem.
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