Homem Palavra
Ao usar a bíblia para diminuir ou humilhar alguém, você não está pregando a palavra de Deus, e sim quebrando os mandamentos.
"Quando você não consegue meditar na Palavra de Deus, não deixe por isso de fazer seu dever. Se as distrações forem muitas, não desanime: faça a meditação da 'paciência', que terá o mesmo valor para você."
Pegue a Palavra de Deus e a lê, e lê, e lê, e a estuda, e se você não entende, não importa, você continua trabalhando nisso porque a sua vida depende disso! Alguns de vocês podem dizer: "Eu não tenho o hábito de ler." É, mas se uma empresa te oferece um emprego pagando 2 ou 3 vezes mais o que você ganha, mas você tem que memorizar um manual de 600 páginas, eu garanto, você vai ficar acordado dia e noite para memorizá-lo. A sua esposa ficaria te dando café e encorajando você porque ela quer reformar o quarto de dormir. Seus filhos iriam dizer: "Hip, hip, vai pai, vai pai!" E nós faríamos algo assim por uma coisa patética como o dinheiro. Para comprar roupas bestas com etiquetas importantes nelas. Que pessoas patéticas. E, contudo, você deixa a eternidade escapar pelas suas mãos sem sequer mover um dedo!
A verdade cabe em todo lugar.
Bem como a boa conduta, a elegância e a palavra que ajuda.
Muitos tem razões
Poucos tem sensiblidade
E alguns, menos ainda... o entendimento!
Hoje estou sensível
a qualquer palavra,
a qualquer gesto
a qualquer coisa.
Hoje me limito a não dizer,
a não fazer,ou entender.
Quero somente que minha solidão,
me acalme e me diga o que melhor fazer.
ACEITAÇÃO
Pequena palavra, grande aprendizado!
Às vezes é muito difícil aceitarmos algumas coisas que acontecem em nossas vidas, coisas que não concordamos, que não desejamos, que não esperamos. São coisas que nos deixam com sentimento de impotência perante algo que queremos mudar, mas não podemos. Coisas que nos deixam triste. Perdas, dores, desamores... Tudo aquilo que nos decepciona e desanima, que nos torna fracos e inseguros durante um certo período, e cada um tem seu tempo. Tempo de superação e aceitação de todas as coisas inevitáveis.
Ela devia morrer um dia.
Haveria um tempo para essa palavra.
Amanhã... e amanhã... e amanhã...
Deslizam nesse pobre desenrolar
de dia a dia
até a última sílaba do registro dos tempos
e todos os nossos ontens iluminaram para os tolos
o caminho até o pó da morte.
Apaga-te... apaga-te breve vela!
A vida nada mais é que uma sombra que anda...
um pobre ator que se pavoneia e se agita durante sua hora no palco e depois não é mais ouvido.
É uma estória contada por um idiota
cheia de som e fúria que nada significa.
Nada!
A diferença entre a palavra quase certa e a palavra certa é a diferença entre um vaga-lume e um relâmpago.
Nota: Na verdade, a essência do pensamento foi criada por Josh Billings.
A palavra dita encanta, fascina
se desfaz no vento e perde a rima.
A palavra escrita se eterniza
resiste ao tempo e ganha mais vida.
Eu uso essa palavra porque nunca tive medo de palavras. Tem gente que se assusta com o nome das coisas.
Eu te perdoo pela palavra não dita
Refugiada na solidão dos teus lábios
Entre os beijos que amordaçaste
Eu te perdoo pelo carinho adiado
Tatuado na insônia do teu corpo
Entre os sonhos que não dormiste
Eu te perdoo pelo olhar aflito
Desenhado no deserto do teu rosto
Entre os gritos de silêncio que guardaste
Eu te perdoo pelo abraço apenas imaginado
Sonâmbulo a ansiar o calor dos meus braços
Entre os luares que teus olhos apagaram
Eu te perdoo por sufocares teus desejos
Exilando-os na penumbra do teu coração
Entre os invernos perenes da tua alma
Eu te perdoo pelas vezes que te esperei
Quando teus passos emudeceram
Entre as fronteiras dos teus limites
Eu te perdoo pela tua renúncia
Por amontoares teus sonhos em gavetas
Entre tantos outros estilhaçados pelo tempo
Eu te perdoo por te perderes de mim...
Nocturnamente
Nocturnamente te construo
para que sejas palavra do meu corpo
Peito que em mim respira
olhar em que me despojo
na rouquidão da tua carne
me inicio
me anuncio
e me denuncio
Sabes agora para o que venho
e por isso me desconheces
Andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O nunca mais de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter nunca mais quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: never.