Homem Máquina
A idéia de se criar uma máquina que domine o ser humano sempre foi assustadora, mas o próprio Homem é que está a cada dia se tornando um pouco mais máquina e um pouco menos humano.
"O ser humano e a máquina"
Deus, em sua infinita sabedoria, concedeu ao homem o engenho para criar máquinas incansáveis, como motores que giram dia e noite.
Alguns, porém, confundem seu papel, submetendo-se à labuta incessante como se fossem eles próprios os motores. Ignoram a verdade: o homem deve comandar a máquina, não ser comandado por ela.
Filho, ouça a sabedoria: o tempo é um dom precioso, a ser compartilhado com aqueles que ama.
Dedique momentos valiosos aos seus entes queridos, nutrindo laços e cultivando a alegria. Essa é a chave para uma vida plena e significativa.
“A máquina escravizou o homem e o resultado dessa robotização fez com que o ser humano se tornasse insensível, desumano, anti-social, egoista e mais amante de si mesmo.” (25/10/2009)
O Homem quer transformar ele próprio em uma máquina. Doutrinando conhecimento e condicionando comportamentos. Aonde fica a espontaniedade?
Um homem do interior fez uma viagem para comprar uma máquina de lavar para dar de presente à sua esposa.
Quando chegou na cidade sua bonita descolou, e ele precisou comprar uma cola, e colá-la.
Feito o processo de colagem foi à loja, olhou a máquina que queria, tinha uma última unidade, e por não ter a caixa o vendedor se dispôs a dar um desconto de 30% (trinta por cento).
No caminho de volta um pneu do carro furou, e ele teve que parar num acostamento e usar o estepe do carro. Então por volta das 17 horas estava em casa.
Na hora que o filho mais velho foi ao carro para tirar a máquina, ele bradou: "cuidado com o que vai fazer! Hoje estou numa onda de azar muito grande!"
Ele havia saído para comprar uma máquina e o fez; ele foi à cidade e voltou.
Onde está o azar?
Botinas descolam e pneus furam mesmo em dias de sorte.
Precisamos valorizar as outras coisas do dia ao invés de focarmos na botina e no pneu.
O homem é como a polia de uma máquina deixada sob o sol, que quando foi ser colocada para impusionar o funcionamento do motor, estava distorcida e não mais se encaixava para cumprir a função original de sua fabricação... Se a polia falasse, diria: De onde vim? Quem Eu Sou? Para onde vou?
A relação homem-máquina produz novas sociabilidades e cria novos meios de repercussão e transmutação política que, mesmo em um universo sintético, acabam gerando uma realidade política, embora vinculada ao estado virtual. Isto, porque as relações humanas intermediadas pela técnica acontecem na prática e não são imaginárias, surgindo assim novos ambientes de convivência social, chamados por alguns pensadores de cybersociedade.
Máquina imperfeita
Estrada estreita.
Onde anda a máquina imperfeita.
O homem.
Criatura rarefeita.
Cadeia de um processo.
Onde estamos inseridos.
Cada dia retrocesso.
Por olhar nossos umbigos.
E eu.
Eu coitado.
Não me canso de repetir.
Por mais que o amor venho emergir.
O que Cristo sentiu por mim.
Sou um medonho covarde.
Nega o espirito.
Abraça a carne.
Vanglória do orgulho.
Mundo cheio de bagulho.
Eu até queria.
Ser uma espécie de magia.
Alegria.
Nostalgia.
Mas o fato que a sensatez é cara.
A real é coisa rara.
Cada uma com sua razão.
Mas a direção.
Caminhão.
Multidão.
Contramão.
Giovane Silva Santos
Poetizando, violação de privacidade
A interface máquina homem.
Claro, escuro.
Prazer, constrangimento puro.
A privacidade violada, intimidade some.
Todo mundo nu.
Meia dúzia tudo assiste.
O laboratório quântico.
Ondas supersônico.
Vácuo que existe.
A frequência que tripudia.
Penetra nos lares dia dia.
Partículas atômicas, binárias.
Bits, qubits.
A intimidade do povo.
A tecnologia, a ciência assiste.
Quem vai gritar.
Quem vai parar.
Quem vai dizer.
A política moderna a enganar.
A igreja cala.
Satanás goza.
A nova senzala.
Poesia, verso, rima e prosa.
Como diz no boteco.
Pererecas rolando a becos abertos.
Madeira nas redes, nas teias.
Nudez, parede, chão e teto.
Madeira no enganoso arquiteto.
Engenheiros cientistas.
Tecnologias, tecnopistas.
Querem dirigir a vida artificialmente, desde o feto.
Giovane Silva Santos