Homem Fiel
Quando, Muitos
Quando pobre morre
Muitos estão surdos
Quando Rico rouba
Muitos estão mudos
Quando professor fala
Muitos não ouvem
Quando o patrão manda
Muitos agradecem
Quando a mulher apanha
Muitos vão culpá-la
Quando o menino rouba
Muitos crucificam
Quando o cristão reza
Muitos não perdoam
Quando tiver Amor
Muitos terão Ódio
Quando a elite dorme
Muitos são pesadelos
Quando choro
Muitos riem
Quando Luto
Muitos Lutam
Quando enterram
Muitos florescem
Estalos Munidos dAGuera
Vai mísseis que verais no céu
Santificado seja o ódio nome
EUA é um falso reino
Bombardeia a vossa vontade
Tanto na terra quanto no céu
O projétil vosso de cada dia nos dai hoje
Atacar vossas diferenças
Assim como vão atacando
Pra que tudo seja oprimido
Não vos deixeis cair em Libertação
Nem livrai-nos do Mal
Ataquem!
Epigrama
Essa angústia em mim pairava
O Golpe que ressuscitava
Indignação é diferente de raiva
Gigante acordou até babava
É lá estava
Farsa montada estava
Meu sangue ferve feito lava
A democracia mal começava
Mas tanta gente odiava
Amarelinha tanto gol que se tomava
O craque que não jogava
Pro corrupto assassino ele votava
Pela tradição e família o deputado comprado falava
Aqui até a Liberdade é escrava
Somos Todos Coloridos
Dessa terra vermelha
Natureza que se espelha
Tons em raios fúlgidos
Somos todos Coloridos
Mais de 50 tons de cores
União de todas as flores
Terra adorada nascidos
Somos todos Coloridos
Luzes refletem fulmen prismático
Pele de encanto cromático
Corpos sagrados, floridos
Somos todos Coloridos
Brilho intenso, irradia o sol
Cabelo esculpido em caracol
De tantas maneiras, sortidos
Somos todos Coloridos
Caiçaras, Quilombolas, Xavantes
e Ribeirinhos. Semelhantes
Raizes aos cultos, Vívidos
Somos todos Coloridos
Atabaque e viola, batuqueiro
Samba de roda no terreiro
Ecoa bem aos ouvidos
Somos todos Coloridos
Rezas, Lendas por muitas crenças
Ajoelha ou bate cabeça, Há Benças
Risonhos e Límpidos
Somos todos Coloridos
Pigmentos misturado, Caboclo
Povo Divino, Que a Natureza mesclo
Olorum! somos agradecidos
Somos todos Coloridos ...
"Como é possível sentir vontade de ser melhor, vontade de estar junto, querer cuidar, querer respeitar, querer fazer feliz pelo resto da vida?
Planejar o pedido de casamento, escolher a raça e o nome do primeiro cachorro, pesquisar sobre as regras de adoção, chorar igual criança ao escutar uma música, ou vendo o sorriso em fotos. Como é possível isso?
Será que é normal ter a total certeza de que sua felicidade é estar ao lado dessa pessoa? Sentir uma vontade absurda de fazer esse homem feliz a cada minuto da vida dele, perceber que quando você está pensando nele, o mundo parar e não existi mais ninguém além dele na sua frente, mesmo não estando?
Será que isso é amor? Será que ele é o que eu procuro? Será que é por ele que eu vou acordar todos os dias? Não, não é possível sentir tudo isso por alguém que nunca viu. Será?!" Carta de mais uma mulher que sofreu pelo Homem do mar !
«o máquinas febris! eu sinlo a cada passo,
Nos silvos que soltais, aquele canto imenso,
Que a nova geração nos lábios traz suspenso»
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar... (...)
Porque é que Adeus me disseste
Ontem e não noutro dia,
Se os beijos que, ontem, me deste
Deixaram a noite fria?
Para quê voltar atrás
A uma esperança perdida?
As horas boas são más
Quando chega a despedida.
Meu coração já não sente.
Sei lá bem se já te vi!
Lembro-me de tanta gente
Que nem me lembro de ti.
Quem és tu que mal existes?
Entre nós, tudo acabou.
Mas pelos meus olhos tristes
Poderás saber quem sou!
Simplicidade
Queria, queria
Ter a singeleza
Das vidas sem alma
E a lúcida calma
Da matéria presa.
Queria, queria
Ser igual ao peixe
Que livre nas águas
Se mexe;
Ser igual em som,
Ser igual em graça
Ao pássaro leve,
Que esvoaça...
Tudo isso eu queria!
(Ser fraco é ser forte).
Queria viver
E depois morrer
Sem nunca aprender
A gostar da morte.
Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...
Andamos nus, apenas revestidos
Da música inocente dos sentidos.
Como nuvens ou pássaros passamos
Entre o arvoredo, sem tocar nos ramos.
No entanto, em nós, o canto é quase mudo.
Nada pedimos. Recusamos tudo.
Nunca para vingar as próprias dores
Tiramos sangue ao mundo ou vida às flores.
E a noite chega! Ao longe, morre o dia...
A Pátria é o Céu. E o Céu, a Poesia...
E há mãos que vêm poisar em nossos ombros
E somos o silêncio dos escombros.
Ó meus irmãos! em todos os países,
Rezai pelos amigos infelizes!
Ele era um sociopata. Ele disse que eu nunca poderia deixá-lo. Ele controlava a minha imagem e o que eu vestia. Depois ele controlava quando eu saía de casa e, eventualmente, até o que eu pensava.
A conquista de um homem é o ocasional, sem promessas ou compromissos. A conquista de uma mulher é a permanência e os compromissos. É por isto que foi dito que é a mulher quem edifica.
Alex Rich
Vamos ter que continuar fazendo escolhas difíceis. Para tentar ajudar a lidar com o pânico e a indignação.