Homem Elegante
Muitos propósitos no coração do homem, mas a vontade do Senhor permanecerá.
Com Copernio o homem deixou de estar no centro do universo
Com Darwin o homem deixou de ser o centro do reino animal
com Marx o homem deixou de ser o centro da história (que aliás não possui um centro)
Com Freud o homem deixou de ser o centro de si mesmo.
Talvez eles saibam o que eu sei: que o verdadeiro caminho para o coração de um homem é de seis polegadas de metal entre suas costelas.
Existe o homem que nasceu pra ser amado e respeitado por amar uma mulher , e existe o homem que nasceu pra ser traido por não respeitar e trair sua mulher .
As vezes tento entender o homem
sei que isso não passa de pretensão
minha,pois nem a mim mesmo
consigo entender as vezes.
“Um homem não pode entrar no mesmo rio duas vezes” (Heráclito)
Porque sempre este é renovado, por isso nunca se entra no mesmo rio.
Se um rio sempre é diferente quando se entra nele, pode-se concluir que sempre um rio nos remete ao desconhecido e invariavelmente o desconhecido se apresenta novo, com novas experiências, novas emoções, novas expectativas. Pode-se pensar, por conseguinte que há duas grandezas, o Eu e o Rio.
O Eu, neste sentido pode ser imutável e mutável. Imutável porque é o ser na sua parte orgânica. Mutável porque se refere a parte mais íntima do ser, composta pelo seu psique, desprezando-se a causa orgânica.
O Rio, a outra grandeza, se define por tudo que se relaciona com o Eu em suas duas concepções aqui estabelecidas. Partindo do princípio do Filósofo de que o rio sempre é outro, conclui-se que este tem a capacidade de modificar o Eu mutável, pois nos apresenta o novo.
Sempre que se entra neste rio, se tem uma nova experiência e consequentemente um novo aprendizado. Portanto sempre que se encontra com o rio sempre se muda.
Homem quatro estações. Há dias que acordo quente, dou flores, mas por vezes minhas folhas amarelam e caem. Então, acordo frio.
EU NÃO O CONHECI "Sou um homem muito ocupado"
Meu filho foi embora e eu não o conheci. Acostumei-me com ele e me esqueci de conhecê-lo. Agora que sua ausência me pesa, é que vejo como era necessário tê-lo conhecido.
Lembro-me dele. Lembro-me bem em poucas ocasiões.
Um dia, na sala, ele me puxou e a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno dedo machucado. Foi um exame rápido.
Uma outra vez me pediu que lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com pressa e não consertei. Mas lhe comprei um brinquedo novo.
Na noite seguinte, quando entrei em casa, ele estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O novo estava a um canto.
Eu tinha um filho e agora não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu filho, uma noite, me chamou e disse:
- Fica comigo. Só um pouqinho, pai!
Sou um homem muito ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não o conheci.
Se você acredita então não precisa se preocupar com os outros. O que move um homem é a fé dele nele mesmo.
Não subestime a maldade, porque a carne é fraca.
O homem certamente será corrompido
e não vencerá aquilo que ele não vê.
Ainda que lute contra esta terrível peste, ela permanecerá,
nem que seja noutro lugar, e você, por mais que insista, findará.
Se um dia eu pudesse ver o sabedoria, o que veria?
Certamente um velho homem oriental, de cabelos raspados, meditando e com um ar de serenidade;
Não, não. Veria um computador dentro do meu ser; ou que sabe um cientista querendo conquistar e melhorar o mundo.
Viver, pensar, buscar, saber.
Quem sabe nada disso, ou talvez a união de tudo isso; Será que definir a sabedoria é uma ignorância, uma ilusão?
Já ouvi falar que definir é impor limites, talvez no limite dessa sabia sabedoria, ninguém seja sábio o suficiente a ponto que querer saber mais e mais...
O homem é um ser em constante sobe e desce, vez ta bom, vez ta ruim. Mas sempre está perseguindo seus objetivos.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.
Médium: Chico Xavier Autor: Emmanuel
Ver-O-Peso
A canoa traz o homem
a canoa traz o peixe
a canoa tem um nome
no mercado deixa o peixe
no mercado encontra a fome
a balança pesa o peixe
a balança pesa o homem
a balança pesa a fome
a balança vende o homem
vende o peixe
vende a fome
vende e come
a fome vem de longe
nas canoas
ver o peso
come o peixe
o peixe come
o homem?
vende o nome
vende o peso
peso de ferro
homem de barro
pese o peixe
pese o homem
o peixe é preso
o homem está preso
presa da fome
ver o peixe
ver o homem
vera morte
vero peso.
A identidade do homem é revelada pelas suas atitudes e escolhas.
Quem somos nós?
Humanos, deuses, fantoches da mídia, bonecos?
Quem somos nós?
O mundo e suas ilusões rodeiam a mente do homem, levando-o muitas vezes ao infortúnio e a perdição.
Tanto de tanta vontade de ser o velho homem
Que se faz de moço que sonha voltar na mesma sombra
Que o viu crescer
Tanto de tanta forma sou aquele mesmo jovem
Que deixou a sua cidade na esperança de ser livre
Ao lado das pessoas livres que não sabem onde
É o seu lugar na sombra da do tempo
Mas hoje sonho e choro voltar a minha casa mãe
Tanto e tantas coisas nesta cidade nenhuma destas
Coisa tem em minhas mãos por ter
As mãos sujas de tantos abraços hipócritas
Tanto que hoje me revejo na forma certa de refazer
O que comprei com pouco dinheiro que eu tinha em mão
Porá vida quero ser chefe desta sombra que me mata sem silenciar
o meu fôlego
Força cara este será a sua melhor forma de vida ao ser amado por
Seu melhor inimigo que um dia confesso me que sem você ele
Não seria o que é hoje
Que porá de brincadeira deste verme sem graças de ser o que é hoje