Homem Elegante

Cerca de 34305 frases e pensamentos: Homem Elegante

A loucura de Deus é muito mais bonita que a sabedoria do homem.
(Do filme Papa João Paulo II)

O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto de vista o eu não existe ainda.

O desenvolvimento do homem repousa na reflexão,assim o relacionamento com os outros é necessária.

NÃO BASTA SER NAMORADO!

Era uma vez um homem que tinha uma floricultura, e alguém que viva por entre flores, só podia entender muito de amor.

Verdade, ele entendia!

Tinha histórias muito interessantes para contar.

Mas de todas as histórias que ele contava, tinha uma especial, que nós nunca nos esquecemos...

Vou contá-la para vocês exatamente como ele contava!

-“O amor não precisa ser dito, ele é sentido; e quando sentido, é possível vê-lo; ele toma formas reais, deixa de ser abstrato.”

Naquela ocasião, pouco podíamos entender tais palavras, mas mesmo assim, dava vontade de ver o amor com nossos próprios olhos... E uma curiosidade de saber se ele era perfeito, se era bonito, se irradiava luminosidade...

Bem... Mas vamos á história.

Era um dia dos namorados, quando um rapaz entrou correndo em sua loja e disse-lhe:

— Por favor, senhor, providencie-me um buquê de flores.

— E que tipo de flores você quer?

Qualquer tipo. Só quero que seja algo que faça vista; pode ser o mais caro que o senhor tiver aí.

— Está certo. Então tome o cartãozinho para você escrever.

— Não tem necessidade, é para minha namorada e como hoje é o dia dos namorados, ela saberá que é meu.

— Você que sabe, mas no seu lugar, eu escreveria.

— Não posso, estou com muita pressa!

— Vou levar meu caro para lavar.

Depois que o rapaz se foi, o senhor ficou ali a pensar como alguém poderia enviar flores sem as escolher, sem escrever um cartão com uma bonita dedicatória... Mas, enfim preparou um bonito buquê e mandou para o tal endereço pensando...

“Coitada dessa moça!”

Algumas horas depois, um outro rapaz entrou em sua loja.

— Senhor, por favor, eu quero mandar uma flor para alguém.

— Ela é muito especial, mas não tenho dinheiro suficiente para um buquê requintado; sendo assim, terá que ser somente uma rosa, mas faço questão que seja a mais linda que exista em sua floricultura.

— Pois bem, você quer escolhê-la ou prefere que eu escolha?

— Gostaria de escolher, mas aceito a sua sugestão, porque tenho certeza que o senhor entender bem disso.

— Será um prazer! É sua namorada, não?

— Não senhor... ainda não... mas isso não e importante; o importante é que eu a amo e acho que hoje é um bom dia para dizer isso a ela.

— Muito bem, concordo com você.

— Talvez eu devesse escolher um botão de rosa, não acha? Afinal, nosso amor ainda não floresceu.

— Muito bem pensado!

Naquele instante o senhor percebeu que o rapaz, assim como ele, entendia de amor e com certeza estava vivendo um doce amor...

— Por favor, faça o invólucro mais bonito que o senhor puder fazer enquanto eu escrevo o cartão:

— Meu amor, estou lhe mandando esse botão de rosa juntamente com meu carinho. A mim, não importa que você não me ame, porque apesar do meu amor ser solitário ele é verdadeiro e sendo verdadeiro, confio que um dia poderá viver acompanhado do seu.

Não tenho pressa, amor de verdade não tem pressa, amor de verdade não escraviza, nem exige, apenas se importa em doar. Um feliz dia dos namorados ao lado de quem você amar. Um beijo!

— Depois que escreveu o cartão, o rapaz entregou ao senhor e disse-lhe:

— Leia por favor e me dê a sua opinião.

— Perfeito, gostei muito; só faltou um pequeno detalhe, você esqueceu de assiná-lo.

— Não esqueci, não... È que não é importante, por enquanto, que ela saiba quem sou eu. Nesse momento eu só pretendo que ela sinta que eu existo.

O senhor sorriu e disse-lhe:

— Muito bem, meu filho, torço por você!

Passaram-se os dias, meses e um novo dia dos namorados chegou...

Por aquelas coincidências da vida, novamente o primeiro rapaz voltou a loja, e disse:

— Bom dia, senhor, lembra de mim?

— Lembro, sim, e então, como vai o namoro?

— Ih.. o senhor nem imagina!

— Depois daquele dia dos namorados do ano passado, ela terminou comigo e eu nunca entendi a razão; agora já estou namorando outra.

— Mas ela não lhe deu nenhuma explicação?

— Ah! deu sim... uma explicação que não entendi. Ela me disse que eu a estava perdendo por causa de um botão de rosa. O senhor entende, não é? Bobagens de mulher.

Entendo sim... Quem não entendeu foi você!


MORAL DA HISTÓRIA

Não adianta um casal apenas sorrir juntos;

Eles precisam sorrir das mesmas coisas.

Não adianta apenas caminhar juntos;

Tem que ser na mesma direção.

Não adianta apenas mandar flores;

É crucial que elas cheguem ao seu destino com perfume.

Não adianta se fazer presente apenas de corpo;

É de suma importância que a alma e o coração estejam presentes também.


NÃO BASTA SER NAMORADO É PRECISO ESTAR ENAMORADO!

Nós juramos lealdade a uma bandeira que nos despreza, honramos o homem que se nega a nos respeitar!

Pra cada homem que faz uma mulher de idiota, existe uma mulher pra fazer um idiota virar homem

Se o homem soubesse amar não elevaria a voz nunca, jamais discutiria, jamais faria sofrer. Mas ele ainda não aprendeu nada. Dir-se-ia que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, como Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar. D. Juan havia de ser tão cândido como um namoradinho de subúrbio. Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre até o fim do mundo - porque sempre há de amar errado.

Nelson Rodrigues
Analfabetos do amor

A T

No amor basta uma noite para fazer de um homem um Deus.
(PROPÉRCIO)

Amoroso palor meu rosto inunda,
Mórbida languidez me banha os olhos,
Ardem sem sono as pálpebras doridas,
Convulsivo tremor meu corpo vibra...
Quanto sofro por ti! Nas longas noites
Adoeço de amor e de desejos...
E nos meus sonhos desmaiando passa
A imagem voluptuosa da ventura:
Eu sinto-a de paixão encher a brisa,
Embalsamar a noite e o céu sem nuvens;
E ela mesma suave descorando
Os alvacentos véus soltar do colo,
Cheirosas flores desparzir sorrindo
Da mágica cintura.
Sinto na fronte pétalas de flores,
Sinto-as nos lábios e de amor suspiro...
Mas flores e perfumes embriagam...
E no fogo da febre, e em meu delírio
Embebem na minh’alma enamorada
Delicioso veneno.

Estrela de mistério! em tua fronte
Os céus revela e mostra-me na terra,
Como um anjo que dorme, a tua imagem
E teus encantos, onde amor estende
Nessa morena tez a cor de rosa.
Meu amor, minha vida, eu sofro tanto!
O fogo de teus olhos me fascina,
O langor de teus olhos me enlanguece,
Cada suspiro que te abala o seio
Vem no meu peito enlouquecer minh’alma!

Ah! vem, pálida virgem, se tens pena
De quem morre por ti, e morre amando,
Dá vida em teu alento à minha vida,
Une nos lábios meus minh’alma à tua!
Eu quero ao pé de ti sentir o mundo
Na tu’alma infantil; na tua fronte
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso...
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso,
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!

Dezembro, 1851

Um sonhador - para explicar-lhe mais concretamente - não é um homem, fique sabendo, mas uma criatura de sexo neutro.

[...] o desejo do homem encontra seu sentido no desejo do outro, não tanto porque o outro detenha as chaves do objeto desejado, mas porque seu primeiro objeto [do desejo do homem] é ser reconhecido pelo outro.

O Barbeiro
Um homem foi ao barbeiro.

E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele.

Falava da vida e de Deus.

Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não agüentou e falou:

- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!

- Por quê?

- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome!

- Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?

- Sim, claro!

O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço.

Não agüentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

- Sabe de uma coisa?

- Não acredito em barbeiros!

- Como?

- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!

- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!

- Agora, você entendeu.

O amor por todas as coisas vivas, é o mais nobre atributo de um homem.

Exagero? Ah, não sei não. Estou numa época que prefiro um bom sapato a um homem mais ou menos. Pelo menos sapato aumenta minha autoconfiança e eu sei exatamente aonde ele irá me machucar.

Não se perde o que nunca se teve.
(Do filme Como perder um homem em 10 dias)

Cheguei a conclusão que os homens não são tão fortes e nem desencanados como dizem. Parece que não estão nem aí, mas não é bem assim.. Eles ligam, e se importam, mas fingem que não estão preocupados. São assim porque se sentem ameaçados por mulheres fortes, independentes, desinibidas.. Por mulheres, e não por meninas, que se acham mulheres. E é desse tipo que eles gostam, as bobinhas, que aceitam tudo, acreditam em tudo, que dizem sim pra tudo. Absurdo, muitas vezes perdem alguém que realmente está disposta a tudo para viver uma aventura. E essa aventura, aí sim é "amor". Mas eu sei, e todos sabem o que é isso.. É poder dizer: _ eu estou no comando, eu dito as regras. SQN. Eu tenho pena desse tipo de homem, que só vai perceber o que perdeu quando acordar um dia e ver que a escolha que fez foi completamente equivocada. E eu não quero nem ver quando esse homem encontrar a mulher que perdeu.. Coitado.

A morte do homem começa no instante em que ele chora.

COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...

Inserida por marcofellipe

É quase impossível descrever um homem elegante, talentoso, eficiente e rápido em sua função, senão mostrar a sua maestria nas obras e habilidades para expressar o quão rico e recompensador é o seu trabalho.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Triste não é ver um jovem bonito e elegante *solteiro*, triste é ver um jovem sem objectivos, metas, humildade, caracter e personalidade suficiente para se tornar um homem melhor para a família futura. By *RAJM*

Inserida por RogerioAJuniorRAJM

Um homem tem que estar elegante quando chega a hora de se casar ou quando vão lhe enterrar.

Inserida por pensador